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- Uma cartografia para o intérprete contemporâneo - um lugar entre a formação e a criação coreográficaPublication . Fernandes, João; Xavier, Madalena; Neto, AngeloNo contexto da criação coreográfica contemporânea o intérprete surge como uma figura central, não só, para pensar a materialização da obra coreográfica, como também, modelar os processos criativos. Cada vez mais, é requerido que o intérprete participe ativamente, com a sua singularidade, no pensamento sobre a obra. Esta perspetiva, permite refletir sobre a formação do aluno no seu processo de ensino-aprendizagem no âmbito da educação artística em dança. Desta forma, a experimentação, a singularidade e a heterogeneidade são conceitos basilares para pensar o paradigma da formação do intérprete no campo da dança contemporânea. O presente artigo pretende refletir, a partir das características do intérprete, a articulação da revisão da literatura com as visões de alguns coreógrafos portugueses, de modo a que estas se projetem numa dimensão educativa.
- Dança, educação e criação: lugares de encontroPublication . Neto, Ângelo Cid; Ramos do Ó, Jorge; Xavier, MadalenaDança, educação e criação: lugares de encontro é um texto que pretende pensar a criação coreográfica contemporânea num plano educativo. Assim, no contexto da dança teatral e das práticas de criação coreográfica na contemporaneidade, estabelece um conjunto de eixos para a reflexão sobre os métodos e os processos de criação coreográfica. É uma investigação que promove lugares de encontro, enquanto lugares que relacionam a prática artística e a prática pedagógica. Metodologicamente o texto configura-se nos interstícios do artista, professor e investigador, sendo convocada a artografia enquanto prática investigativa. Assim, pensa-se a prática artística numa cartografia de experiências pessoais ou em diálogo com a experiência de outros artistas-professores entrevistados. Através deste diálogo, fomenta-se uma escrita investigativa que pretende manter a vida e o movimento imanente destes processos singulares. Onde o professor-coreógrafo e o aluno-intérprete são duas figuras cruciais que partilham o verbo criar. Assim, a obra coreográfica problematiza-se enquanto lugar-ferida na relação entre os agentes da criação. Nomeadamente, na importância do corpo e da sua indeterminação no caminho do encontro e de encontrar. O desconhecido, nas práticas de criação, desestabiliza o processo conferindo-lhe uma fragilidade valiosa no campo da educação artística e da resistência da obra coreográfica. O intérprete-criador consagra uma possibilidade de entrada num processo de criação em direção a uma menoridade, num esquema relacional horizontal e colaborativo. A criação e a educação são formas de despertar a atenção sobre o desdobramento do corpo e, por consequência, do seu mecanismo autopoiético e transformador-de-si.