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- Living lab on media content and platforms: results from an online panel of internet usersPublication . Montargil, Filipe; Barbosa, Paulo Alexandre Rosa Amorim; Di Fátima, Branco; Ruiz, CristianApresentação dos resultados da análise de informação realizada no âmbito do painel online de utilizadores da Internet realizado no âmbito do projeto LLMCP LisPan, financiado pela FCT. Apresentação realizada na conferência Challenges in Digital Research (conferência final de projeto).
- Living lab on media content and platforms: methodology and implementat ion of an online panel of Internet usersPublication . Montargil, Filipe; Miranda, Sandra; Rodrigues, Vitor; Di Fátima, BrancoApresentação da metodologia e do processo de implementação do painel online de utilizadores da Internet realizado no âmbito do projeto LLMCP LisPan, financiado pela FCT. Apresentação realizada na conferência Challenges in Digital Research (conferência final de projeto).
- Representations vs actions in online behavior: first results from an academic online panel of internet usersPublication . Montargil, Filipe; Di Fátima, Branco; Ruiz, CristianThis communication discusses the first results of the comparative analysis between representations and actions in online behavior using results from an academic online panel of Internet users. This comparative analysis uses two information sources: answers to questions posed to panel members using methods of sociological inquiry and data gathered through a software application that monitors online behavior. The current version of this application is based in a Google Chrome extension that gathers information from the web browser history, for each participant in the panel, allowing to analyse in detail online behavior. Methods of inquiry are used to explore representations and motivations, for these same panel participants. Differences between representations and actions are discussed since the early years of Sociology and systematically researched in the Social Sciences at least since the 1930s (LaPiere, 1934; Bryman, 2012). The very limitations of short and long-term memory to remember everyday events (Foddy, 1996; Roberts, 1985) lead, among other factors, to differences between what people claim to do and what they effectively do. Our panel is still at an early stage, receiving its first Internet users in December 2018. However, it has already about 300 registered members, in a sample that includes female and male users with different working conditions, marital status and age groups. Developing methods for mapping online behavior is a pressing challenge, especially in our dynamic societies, when we spend more and more time connected.
- A intensidade de utilização da internet: uma análise exploratóriaPublication . Montargil, Filipe; Di Fátima, Branco; Cristian, RuizThis paper presents an analysis of the intensity of Internet use, based on information gathered through the LLMCP - Living Lab on Media Content and Platforms online panel of Internet users. The analysis focuses on a sample of higher education students from the area of communication. The data collection took place over a period of 10 weeks, between January and March 2019, including about 40 users, which generated a total of more than 190 thousand web navigation actions, through laptop or desktop computer. The results point to a relevant and consistent decline in the intensity of online activity over the weekend (and also, at least partially, on Friday). The existence of classes does not seem to influence significantly the distribution of Internet usage intensity between week and weekend. Internet use is also predominantly centered in the afternoon and early evening. One hypothesis for further research is the possibility that these results suggest the existence of complex forms of interpenetration between personal use and school use of the Internet.
- O paradoxo da privacidade entre estudantes do ensino superior: o caso do LLMCPPublication . Di Fátima, Branco; Montargil, Filipe; Ruiz, CristianEste artigo analisa o paradoxo da privacidade, entre estudantes portugueses do ensino superior, a partir de dados do Living Lab on Media Content and Platforms (LLMCP), um painel online de utilizadores da Internet financiado pela FCT. Tema sensível na sociedade de informação, a privacidade é colocada à prova ao mesmo ritmo da popularização de novas tecnologias, como os motores de busca ou as redes sociais. Segundo muitas pesquisas, os utilizadores da Internet poderão estar a desenvolver um paradoxo entre o discurso sobre a proteção dos dados pessoais e os seus comportamentos online (Lai, Liang, Hui, 2018; Norberg, Horne, Horne, 2007). Por um lado, os utilizadores afirmam em entrevistas e questionários estar “muito preocupados” com sua privacidade e segurança na Internet (HFS Research, 2016; TRUSTe, 2014; Obercom, 2010). Por outro, quando conectados, adotam comportamentos que flexibilizam o acesso aos seus dados pessoais (Di Fátima, Montargil, Miranda, 2019; Carrascal et al.,2013; Brown, 2001). De acordo com a literatura disponível, os indivíduos parecem dispostos a trocar as suas informações por incentivos económicos relativamente reduzidos, ao mesmo tempo que reproduzem o medo da invasão de privacidade (Kokolakis, 2017). Um estudo conduzido por Dienlin e Trepte (2015), por exemplo, parece sustentar a hipótese de que a preocupação com a privacidade na rede é uma variável independente dos hábitos online. Indivíduos que se dizem especialmente preocupados com a privacidade são os mesmos que publicam os seus dados no Facebook e no Twitter – como fotos de família, número de telefone ou eventos em que participam. Em alguns casos, a decisão de flexibilizar a privacidade parece assentar num processo de escolha racional, em que são avaliados custos e benefícios de cada opção. Como afirmam Carrascal et al. (2013: 189), “os utilizadores da Internet preferem trocar informações por recompensas monetárias ou serviços aprimorados do que por serviços gratuitos e anúncios dirigidos”. Brown (2001) também identificou padrões semelhantes fora da rede, no mundo offline. Numa pesquisa sobre a fidelização aos supermercados, o autor confirmou que as reservas relativas à privacidade não impediam os consumidores de aceitar fazer um cartão de desconto nas compras, mesmo que tivessem de partilhar os seus dados. “Isso talvez apresente um paradoxo. Enquanto os nossos inquiridos expressam preocupações gerais com a privacidade, eles estão dispostos a trocá-la por ganhos muito pequenos” (Idem: 18). O LLMCP convidou cerca de 100 alunos da Escola Superior de Comunicação Social (ESCS) para integrar o painel de utilizadores da Internet. Após uma breve apresentação do estudo, em ambiente informal, os estudantes foram questionados individualmente sobre a sua disponibilidade para integrar o painel. Em troca do consentimento para monitorizar os seus comportamentos online, via a recolha do histórico de navegação do Google Chrome, os participantes receberiam o incentivo – uma powerbank, com custo aproximado de 10€ no mercado retalhista. Os resultados mostram que a maioria dos inquiridos não se encontra disposta a flexibilizar a sua privacidade, parecendo contrariar a hipótese central do paradoxo da privacidade. Contudo, um grupo específico de inquiridos encontra-se disposto a ceder informação pessoal, desde que considere existir um propósito maior, relacionado com os avanços da investigação e do conhecimento científico. Embora os resultados tenham por base uma amostra relativamente reduzida, assente exclusivamente em alunos da ESCS, permitem questionar se o paradoxo da privacidade se encontrará relacionado com os níveis de literacia informática dos indivíduos? Assim como existe uma relação entre idade, escolaridade e acesso à Internet (Castells, 2012), poderá ser colocada a hipótese da existência de uma associação entre idade, escolaridade e flexibilização da privacidade em rede.
- Estudando os comportamentos online: premissas e desafios no desenvolvimento de um painel de utilizadores da internetPublication . Di Fátima, Branco; Montargil, Filipe; Miranda, SandraEste artigo apresenta e discute as premissas e desafios na construção de um painel online de utilizadores da Internet, com foco na experiência pioneira do Living Lab on Media Content and Platforms (LLMCP). Ao longo de 2018, o LLMCP desenvolveu uma extensão do GoogleChrome capaz de monitorizar, em tempo real, a navegação dos utilizadores da Internetatravés deste browser – o mais difundido entre os portugueses. Para poder iniciar a recolha de informação empírica, através de um painel online de utilizadores da Internet, o projeto adotou um conjunto de procedimentos teóricos, metodológicos e operativos no desenvolvimento tanto da ferramenta de monitorização quanto na captação de utilizadores disponíveis para a inscrição no painel. A ampla disseminação de tecnologias de informação e comunicação (TIC) tem vindo a modificar a forma como as pessoas vivem em sociedade e como organizam as suas relações sociais. Compreender a sociedade de informação passa pela criação de tecnologias e procedimentos para investigar essas novas formas de organização e estruturação dos comportamentos dos indivíduos. Para além do estudo de caso do LLMCP, este artigo problematiza brevemente o impacto dos métodos assentes na inquirição, como a entrevista e o questionário, na pesquisa dos comportamentos online. Os resultados apontam para duas linhas de raciocínio. Por um lado, para a ideia de que a adoção em massa de TIC tem vindo a contribuir para a criação de novas oportunidades, no domínio dos métodos de investigação em ciências sociais e humanas. Por outro lado, para a ideia de que as abordagens inovadoras necessitam de enfrentar os receios relacionados com a vigilância e o controlo, que afligem as sociedades hiperconectadas.
- Representations vs Actions in online behavior: First results from an academic online panel of internet usersPublication . Montargil, Filipe; Di Fátima, Branco; Ruiz, CristianThis communication discusses the first results of the comparative analysis between representations and actions in online behavior using results from an academic online panel of Internet users. This comparative analysis uses two information sources: answers to questions posed to panel members using methods of sociological inquiry and data gathered through a software application that monitors online behavior. The current version of this application is based in a Google Chrome extension that gathers information from the web browser history, for each participant in the panel, allowing to analyse in detail online behavior. Methods of inquiry are used to explore representations and motivations, for these same panel participants. Differences between representations and actions are discussed since the early years of Sociology and systematically researched in the Social Sciences at least since the 1930s (LaPiere, 1934; Bryman, 2012). The very limitations of short and long-term memory to remember everyday events (Foddy, 1996; Roberts, 1985) lead, among other factors, to differences between what people claim to do and what they effectively do. Our panel is still at an early stage, receiving its first Internet users in December 2018. However, it has already about 300 registered members, in a sample that includes female and male users with different working conditions, marital status and age groups. Developing methods for mapping online behavior is a pressing challenge, especially in our dynamic societies, when we spend more and more time connected.
- Medir a Sociedade de Informação: o painel online de utilizadores da Internet do LLMCPPublication . Montargil, Filipe; Di Fátima, Branco; Cristian, RuizO Living Lab on Media Content and Platforms (LLMCP) tem vindo a desenvolver um painel online de utilizadores da Internet, de forma a estudar e a conhecer o nosso comportamento online. Num contexto em que o nosso conhecimento sobre esta dimensão passa ainda essencialmente por técnicas de inquirição (entrevistas, questionários...), o LLMCP tem vindo a desenvolver uma abordagem multidisciplinar e inovadora, permitindo a monitorização e a análise do comportamento online em tempo real.
- Vidas em rede: a utilização da Internet por estudantes do ensino superiorPublication . Montargil, Filipe; Di Fátima, BrancoEsta comunicação analisa os hábitos de utilização da Internet, por parte de estudantes portugueses do ensino superior, com base nos dados do painel online de utilizadores da Internet desenvolvido pelo Living Lab on Media Content and Platforms (LLMCP) . Alunos de universidades americanas e europeias figuram entre os pioneiros que transformaram a navegação no ciberespaço numa prática quotidiana (Castells, 2001; Hand, 2016). Com o início da fase comercial da rede, a partir de 1991, os jovens afirmaram-se também como precursores da cultura digital emergente e das novas dietas mediáticas (Cardoso, Espanha e Tiago, 2009; Lissitsa e Kol, 2016). Mas de que formas os jovens se apropriam da Internet, na sua utilização quotidiana? Contributos para a compreensão desta questão são dados, ao longo das últimas décadas, por muitos centros de investigação, nacionais e internacionais, essencialmente através do recurso a métodos de inquirição (tanto em investigação quantitativa como qualitativa). De acordo com estes estudos, a nossa vida em rede é constituída pela combinação de práticas informativas, comunicacionais e de entretenimento (Obercom, 2014; Marktest, 2015; Nielsen, 2016; Pew Research Center, 2017; Eurostat, 2018). Os jovens leem notícias, conversam com amigos, compram livros, veem a sua série favorita. Ao mesmo tempo, a Internet apresenta-se como um importante espaço de socialização, principalmente para os públicos que não conheceram um mundo sem a mediação virtual – os nativos digitais (Albach, 2014; Dingli e Seychell, 2015). No segundo semestre de 2018, o LLMCP desenvolveu uma extensão do Google Chrome – o browser de Internet mais utilizado em Portugal (StatCounter, 2018), que permite a monitorização em tempo real das práticas online dos membros do painel. A amostra, em fase de desenvolvimento, reúne em fevereiro de 2019 mais de 100 participantes. Esta amostra encontra-se ainda essencialmente centrada nos estudantes da Escola Superior de Comunicação Social (ESCS), do Instituto Politécnico de Lisboa (IPL). Os resultados preliminares revelam um panorama de três áreas de estudo: redes sociais, consumo de notícias e universo Google, sempre através da ótica do utilizador entre os 19 e os 29 anos. As vidas em rede consistem numa oportunidade de perceber como os jovens estão a criar a sua leitura do mundo, numa sociedade cada vez mais conectada. Analisar as atividades online de estudantes da área da comunicação é, nesta perspetiva, ainda mais revelador. Em breve, ajudarão a formar a opinião pública como jornalistas, relações públicas, marketeers ou criativos, em instituições nacionais e estrangeiras. As práticas de hoje podem, desta forma, influenciar a forma como os espaços públicos e privados serão edificados e explorados, nos próximos anos.