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- Medir a Sociedade de Informação: o painel online de utilizadores da Internet do LLMCPPublication . Montargil, Filipe; Di Fátima, Branco; Cristian, RuizO Living Lab on Media Content and Platforms (LLMCP) tem vindo a desenvolver um painel online de utilizadores da Internet, de forma a estudar e a conhecer o nosso comportamento online. Num contexto em que o nosso conhecimento sobre esta dimensão passa ainda essencialmente por técnicas de inquirição (entrevistas, questionários...), o LLMCP tem vindo a desenvolver uma abordagem multidisciplinar e inovadora, permitindo a monitorização e a análise do comportamento online em tempo real.
- O impacto do ensino de estratégias fonológicas, morfológicas e sintáticas na escrita dos morfemas “-se” e “sse”Publication . Gonçalves, Marisa Inês Monteiro; Pereira, SusanaA pesquisa tem mostrado que intervenções didáticas que visam promover a consciência linguística dos alunos (fonológica, morfológica, sintática, lexical, textual, discursiva) são necessárias para que haja uma evolução de um conhecimento intuitivo para um conhecimento metalinguístico, fundamental para escrever com proficiência palavras que, por terminarem em morfemas homófonos, requerem conhecimento gramatical. O estudo tem dois objetivos: 1) analisar se uma intervenção que combine a aprendizagem de regras fonológicas, morfológicas e sintáticas tem impacto na discriminação escrita de palavras que terminam em morfemas homófonos (“-se” e “sse”, como por exemplo em “fala-se” e “falasse”); 2) verificar se essa intervenção ajuda os alunos a melhorar as justificações que dão para a escolha de diferentes estratégias de escrita. Participaram no estudo trinta e seis crianças, de duas turmas de quarto ano de escolaridade, de uma escola pública, do distrito de Lisboa, Portugal. Foram alocadas, enquanto grupos, em duas condições experimentais, de intervenção e de controlo. Antes de o estudo começar, cada criança foi testada individualmente para a sua consciência fonológica e consciência morfossintática. Uma tarefa para medir a discriminação escrita, desenhada expressamente para o estudo, foi também aplicada a todas as crianças nos pré e pós-testes. Após o pré-teste, as crianças do grupo de intervenção realizaram três laboratórios gramaticais que lhes permitiram descobrir e saber como usar regras ou fonológicas, ou morfológicas ou sintáticas que tornam a escrita das palavras que terminam naqueles morfemas completamente previsível. As crianças do grupo de controlo não realizaram essas aprendizagens. Uma análise de co-variância (ANCOVA) mostrou que havia um efeito significativo da intervenção no pós-teste, mesmo depois de se terem controlado diferenças de idade, consciência fonológica, consciência morfossintática e discriminação escrita no pré-teste. Havia, igualmente, uma melhoria substancial nas justificações dadas para as decisões de que padrão de escrita usar. Um pós-teste diferido, realizado um mês depois do pós-teste, mostrou que os resultados obtidos pelas crianças do grupo de intervenção ainda se mantinham. Podemos concluir que, em presença de decisões de escrita que requerem discriminação explícita, os alunos tiram significativo proveito de intervenções didáticas que lhes proporcionam a construção de instrumentos metalinguísticos para pensarem acerca das estratégias de escrita adequadas àqueles contextos.