Repository logo
 
Loading...
Profile Picture
Person

de Lima Teixeira, Cecília

Search Results

Now showing 1 - 6 of 6
  • Retornos entre a criação artística e a pesquisa científica: uma metodologia de transmutação entre a experiência artística e a escrita académica.
    Publication . Lima, Cecília de
    Partindo do exemplo de um processo de Pesquisa Baseada na Prática desenvolvido no âmbito de uma investigação de doutoramento em dança, este artigo faz uma reflexão que foca a natureza e mais valias do conhecimento gerado pela prática artística em contraponto com a natureza do modo de conhecimento tradicionalmente associado à produção académica. Fundamentando-se em diversos autores do âmbito de estudos de Embodied Cognition, na análise dos conceitos de know-how e know-what de Gilbert Ryle (2009) e nas questões de linguagem e intersubjetividade de Daniel Stern (1985),o conhecimento desenvolvido pela prática artística é aqui exposto enquanto um conhecimento incorporado no qual se gera sentido através das perceções somáticas e sensoriomotoras, ao passo que o conhecimento académico é caracterizado essencialmente enquanto um modo de conhecimento teórico, onde se concebe e formula sentido através da estrutura da linguagem verbal. Desse modo, deduz-se que, num processo de Pesquisa Baseada na Prática caracterizado pela interação entre a prática artística e a investigação teórica académica, torna-se fundamental desenvolver metodologias que consigam refletir estas diferenças (relativas ao modo de sentir e conceber sentido) e, simultaneamente, integrá-las. Além disso, considerando que a estrutura da linguagem verbal influencia a forma como pensamos, propõe- -se que no âmbito de tais metodologias se questione e desafie o modo de usar a linguagem verbal. Partindo destas considerações, este artigo aponta uma proposta metodológica para a transferência entre modos de conhecimento intrínsecos á prática investigativa do âmbito da criação artística e os modos de conhecimento concebidos no domínio da investigação académica. Defende-se ainda que o conhecimento incorporado, ao invés da tendência tradicional do conhecimento académico, predispõe-se a uma atitude ética de qualidades dinâmicas, adaptativas. Uma atitude que não aspira agarrar o mundo como algo estático e definitivo ou controlar o ambiente enquanto algo extrínseco mas sim experienciar o desafio de incorporar e navegar o ambiente.
  • Corpo de afetos: entre o apego emocional e o movimento dançado
    Publication . Lima, Cecília de
    O afeto é experienciado pelo bailarino em um nível energético básico: uma necessidade de respirar – inspirar o mundo no corpo e expirar o corpo no mundo. Neste movimento de afeto, o bailarino experiencia um processo de transformação corporal como necessidade vital. Este estudo confronta a percepção sensório-somática do afeto como força de movimento experienciada pela prática da dança, com o afeto compreendido como vínculo emocional entre indivíduos estudado por um campo da psicologia do desenvolvimento. Atribuindo voz ao conhecimento da dança e usando a teoria de Metáforas Cognitivas de Lakoff e Johnson, procura-se aprofundar a origem do sentido de afeto e compreender como ocorre a sua transferência de sentido entre a dança e a psicologia. Em ambos campos, o afeto revela-se como força de sobrevivência, porém, a dança compreende o afeto no nível pré-pessoal, como força da relação corpo-mundo, enquanto uma parte da psicologia do desenvolvimento entende o afeto no nível de necessidades de um corpo já subjetivado.
  • LMA driven dynamic audiovisuals in a virtual reality live dance performance: Ghostdance
    Publication . Lima, Cecília de
    Ghostdance is an evolving generative art project in the field of dance and virtual reality (VR). It mixes visual, auditory and immersive experiences, making use of generative algorithms to create a dynamic audiovisual landscape with continuously changing images and sounds. The performance consists of three interconnected components: a) a duet featuring a human dancer and an avatar mirroring the movements of an absent person; b) the transformation of the physical movements of the human dancer into a visualization of a hybrid body, constantly redefined as a swarm of virtual entities; and c) the sonification of the dancer’s movements, introducing an auditory dimension to the exploration of movement. Performers dance in duets with virtual bodies, with prechoreographed movements, in a visual and auditory landscape that evolves in real time due to adaptive generative algorithms responding to the presence and movements of the performer, informed by pretrained machine learning algorithms able to categorize the quality of the dancer’s movement in Laban terms.
  • Dançar com uma entidade virtual em ambiente imersivo (VR): os imaginários de GhostDance Andamento #1
    Publication . De Lima, Cecília; Coelho, Sílvia; Antunes, Rui Filipe
    “Dançar em realidade virtual: Os imaginários de GhostDance Andamento #1” é uma das primeiras publicações afectas ao projecto exploratório GhostDance. Neste artigo, falamos de duas coreografias com realidade virtual – Boidance (2021) e GhostDance Andamento #1 (2023) – em que alguns bailarinos incorporam, nos movimentos dançados, entidades percebidas por meio da realidade virtual através do uso de óculos de Realidade Virtual. Sustentamos que existe uma qualidade fantasmagórica nessa interacção. Para explorarmos a condição existencial do bailarino enquanto dança, usamos a ideia de “imaginário”, conforme articulado por Roland Barthes em A Câmara Clara (2022), para abordar a ontologia multifacetada do sujeito diante da experiência virtual.
  • Ghostdance: evolving soundscapes in an immersive virtual reality experience
    Publication . De Lima, Cecília; Siopa, José; Carmo, Maria Beatriz; Cláudio, Ana Paula; Antunes, Rui Filipe; Carrilho, João Marques
    Ghostdance” is an innovative ongoing work in progress of generative art that explores the captivating blend of visual, auditory and immersive experiences in the realm of virtual reality (VR). This project harnesses the potential of generative algorithms to create a dynamic soundscape that continually transforms, inviting participants on a journey through ever-changing abstract and visual soundscapes. In the immersive VR experience, participants are transported to an environment where the auditory field evolves in real time, thanks to central generative algorithms that continually adapt and reshape the experience. Ghostdance's generative algorithms respond to the user's presence and action, detecting the properties of their movement, as defined in Laban terms. Each user embarks on a unique and unpredictable visual and auditory adventure, actively influencing the evolution of the environment through their movements and interactions in the virtual space. Ghostdance takes its name from a research project on dance in virtual reality [9]. It challenges the traditional boundaries between art forms, blurring the line between composition and improvisation. As performers move through the VR environment, they not only witness the harmonious fusion of sound and images, but also actively cocreate the evolving composition.
  • Ghostdance: Evolving soundscapes in an immersive virtual reality experience
    Publication . De Lima, Cecília; Carmo, Maria Beatriz; Cláudio, Ana Paula; Antunes, Rui Filipe; Siopa, José; Universidade Lusófona
    ABSTRACT - “Ghostdance” is an innovative ongoing work in progress of generative art that explores the captivating blend of visual, auditory and immersive experiences in the realm of virtual reality (VR). This project harnesses the potential of generative algorithms to create a dynamic soundscape that continually transforms, inviting participants on a journey through ever-changing abstract and visual soundscapes. In the immersive VR experience, participants are transported to an environment where the auditory field evolves in real time, thanks to central generative algorithms that continually adapt and reshape the experience. Ghostdance's generative algorithms respond to the user's presence and action, detecting the properties of their movement, as defined in Laban terms. Each user embarks on a unique and unpredictable visual and auditory adventure, actively influencing the evolution of the environment through their movements and interactions in the virtual space. Ghostdance takes its name from a research project on dance in virtual reality [9]. It challenges the traditional boundaries between art forms, blurring the line between composition and improvisation. As performers move through the VR environment, they not only witness the harmonious fusion of sound and images, but also actively co-create the evolving composition.