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- Suturar e Bordar: o têxtil como metáfora de identidade, memória e violência na obra de Claúdia ContrerasPublication . Pereira, Teresa MatosNeste artigo irei debruçar-me sobre alguns projetos desenvolvidos pela artista argentina Claudia Contreras que, através da arte têxtil (costura, bordado ou colagem) trabalha a partir de referências ao período do terrorismo de Estado na Argentina (1976-1983), expondo as várias faces da violência, cumplicidades e sombras que pairam num espaço de intersubjetividades partilhadas.
- Memória e Arquivo: práticas interdisciplinares no contexto da licenciatura em Artes Visuais e Tecnologias da ESELxPublication . Sá, Kátia; Pereira, Teresa MatosEste artigo resulta de um processo de investigação–ação no âmbito das práticas docentes desenvolvidas no contexto da licenciatura em Artes Visuais e Tecnologias da Escola Superior de Educação de Lisboa (ESELx) com vista à atualização permanente, melhoria dos processos de ensino- -aprendizagem e avaliação num âmbito do ensino artístico superior. Propõe-se uma abordagem transdisciplinar às artes visuais partindo de uma proposta de trabalho lançada aos estudantes nos módulos de Pintura e Escultura, integrados na Unidade Curricular de Oficina de Artes e Tecnologias III procurando explorar um dos vetores da produção contemporânea: as relações entre a Memória e o Arquivo. O texto resume assim as referências de base (sobretudo de natureza teórica), metodologias de abordagem e avaliação que nortearam o desenvolvimento dos projetos, bem como as subsequentes respostas práticas (no domínio da produção artística) e a avaliação, realizada pelos estudantes, de todo o processo.
- ParticipART – “Amanhã temos bom dia”. Projeto artístico de intervenção comunitáriaPublication . Arez, Abel; G Dias, Alfredo; Matos, Joana; Sá, Kátia; Vieira, Natália; Pereira, Teresa MatosO texto apresenta o processo de trabalho realizado no âmbito do projeto ParticipART – Criação, Comunidade e Desenvolvimento, cujo contexto de intervenção foi o centro histórico do Seixal e teve como parceira a Associação Cultural L1B. A intervenção incidiu na investigação sobre a memória dos espaços, do trabalho e das vivências da comunidade local e contou com a participação de estudantes e diplomados do curso de Artes Visuais e Tecnologias (AVT) e Mediação Artística e Cultural (MAC), da Escola Superior de Educação (ESELx) do Instituto Politécnico de Lisboa Através das práticas associadas à Street Art ou Community-Based Art foram propostas abordagens no âmbito das artes visuais e das artes performativas (música e teatro) a problemáticas locais que envolvem a transmissão da memória coletiva dos lugares ou do trabalho operário, tendo em conta a partilha de saberes sociais, criativos, técnicos, artísticos, bem como a expressão de intersubjetividades. Neste sentido, foram desenvolvidas as ligações entre a problemática da memória do trabalho industrial a deslocação das zonas rurais para os espaços urbanos e a construção coletiva das identidades ligadas aos lugares. O processo de trabalho articulou-se ainda com o projeto “Becos e Esquinas”, proposto pela associação L1B e envolveu a realização de um espetáculo multidisciplinar intitulado “Amanhã temos bom dia” e intervenções artísticas em espaço urbano.
- Cultura material, memória e identidade na obra de Josefina GuilisastiPublication . Pereira, Teresa MatosO texto analisa alguns projetos desenvolvidos por Josefina Gulisasti, pela artista visual chilena. Através da pintura de natureza morta ou de espaços da memória problematiza as ligações entre cultura material, tempo, espaço e memória. Estes temas, considerados “menores” pela história da arte, surgem como realidades imagéticas capazes de convocar dimensões de ordem técnica, poética, ideológica e histórica que configuram a pintura como espaço de reflexão crítica acerca do passado e do presente.
- Revisitando o arquivo colonial: as artes visuais como espaço de revisão crítica do passado e afirmação de alteridadesPublication . Pereira, Teresa MatosMapas, desenhos, fotografias, pinturas, bandas desenhadas ou filmes integram uma imagética da colonialidade que contribui de forma indelével para a construção e sedimentação de perceções, conhecimentos e identidades, através de conteúdos latentes ou explícitos por forma a descrever, interpretar e legitimar a ordem colonial. Este “arquivo colonial” tem sido ultimamente revisitado no âmbito de alguns projetos artísticos no domínio das artes visuais. Escolherei como exemplo alguns projetos dos artistas angolanos Nástio Mosquito e Délio Jasse que através da exploração dos materiais deste arquivo – que integram esferas tão diversas como a cultura popular, as ciências ou as memórias de família - desmontam os discursos visuais que suportaram a criação de uma imagem estereotipada de África e dos africanos edificando outras narrativas que interrogam as relações entre história, memória e ficção.