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  • (In)coerências e (Des)articulações nas AE das Diferentes Áreas Disciplinares do 1.º CEB
    Publication . Valente, Bianor; Leite, Teresa
    O presente trabalho teve como principal objetivo mapear o currículo, procurando analisar a estrutura, as (in)coerências e (des)articulações das Aprendizagens Essenciais (AE) das diferentes áreas disciplinares do 1.º ciclo do Ensino Básico. Para tal, procedeu-se a uma análise comparativa das AE no 1º ciclo do Ensino Básico. Os resultados evidenciam que, apesar de uma harmonização dos documentos, ao nível da estrutura e do design, há diferenças relevantes ao nível da organização e extensão das AE, ao nível da lógica subjacente à elaboração das ações estratégicas de ensino do professor, assim como da articulação entre as aprendizagens essenciais, as ações de ensino e os descritores do perfil do aluno. As diferenças encontradas podem justificar as fragilidades reportadas pelos professores, nos processos de decisão e gestão curricular e parecem ser o reflexo da ausência de entendimentos comuns entre as diversos equipas de autores das AE.
  • Explorando questões curriculares em Portugal: um projeto do departamento de currículo e didáticas
    Publication . Valente, Bianor; Leite, Teresa
    Nos últimos cinquenta anos, a situação curricular em Portugal tem enfrentado diversas dificuldades e desafios relacionados com a complexa adaptação do currículo à expansão e universalização da educação, bem como à necessidade de atender às exigências de uma sociedade cada vez mais globalizada e multicultural (Roldão, 2021). Ao longo deste tempo, assistimos a alterações curriculares que procuraram refletir as mudanças das necessidades da sociedade, os avanços na pesquisa educacional e a promoção do sucesso escolar de uma população cada vez mais heterogénea. Destacam-se ainda influências decorrentes da participação de Portugal em organizações internacionais, como por exemplo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) (Roldão & Almeida, 2018). De forma mais estrutural ou mais conjuntural, sucessivos governos procederam, assim, a reformas ou reorganizações curriculares, na maior parte das vezes incompletas, resultando num somatório de programas elaborados em diferentes épocas e contextos que dificilmente preenchiam as caraterísticas constitutivas de um currículo.
  • O contexto curricular português: breve perspetiva histórica (1989-2024)
    Publication . Valente, Bianor; Leite, Teresa
    Este primeiro capítulo descreve a profusão de alterações curriculares nacionais desde 1989/1990 até aos dias de hoje, com principal foco no currículo do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB). Para além da matriz curricular, estas mudanças incidem, essencialmente, nas orientações programáticas para as diferentes áreas disciplinares, com acentuada frequência em Português e Matemática. Duas questões principais pautam estas alterações, revelando intermitências e descontinuidades: por um lado, a autonomia e flexibilidade curricular e, por outro, a existência de áreas curriculares não disciplinares e transversais. Recorrendo à análise documental, analisa-se a estrutura, as (in) coerências e (des)articulações dos documentos curriculares de caráter geral e das diferentes áreas disciplinares nas reorganizações do currículo nacional. Dá-se particular relevo ao currículo do 1.º CEB, pelas suas singularidades e, em especial, pela necessidade de ter em conta o regime de monodocência que enforma indelevelmente os diferentes tempos e modos de desenvolvimento curricular neste nível de ensino. Como conclusão, resumem-se as tendências e dilemas das sucessivas alterações curriculares, visando contribuir para a necessária reflexão neste âmbito.
  • Aprendizagens essenciais: mapear para promover a integração curricular
    Publication . Valente, Bianor; Leite, Teresa
    Nos últimos cinquenta anos, a situação curricular em Portugal tem enfrentado diversas dificuldades e desafios relacionados com a complexa adaptação do currículo à expansão e universalização da educação, bem como à necessidade de atender às exigências de uma sociedade cada vez mais globalizada e multicultural (Roldão, 2021). Ao longo deste tempo, assistimos a alterações curriculares que procuraram refletir as mudanças das necessidades da sociedade, os avanços na pesquisa educacional e a promoção do sucesso escolar de uma população cada vez mais heterogénea. Destacam-se ainda influências decorrentes da participação de Portugal em organizações internacionais, como por exemplo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) (Roldão & Almeida, 2018). De forma mais estrutural ou mais conjuntural, sucessivos governos procederam, assim, a reformas ou reorganizações curriculares, na maior parte das vezes incompletas, resultando num somatório de programas elaborados em diferentes épocas e contextos que dificilmente preenchiam as caraterísticas constitutivas de um currículo.
  • A exigência cognitiva do currículo dos primeiros anos de escolaridade em Portugal: uma análise comparativa
    Publication . Leite, Teresa; Valente, Bianor
    Recentemente, foi desenhado um novo currículo em Portugal que envolveu, entre outras medidas, a definição de Aprendizagens Essenciais (AE). Este estudo tem como objetivo analisar e retratar as características gerais do currículo dos primeiros anos de escolaridade e comparar a exigência cognitiva das AE de diferentes anos de escolaridade e disciplinas. A análise documental foi adotada como método de pesquisa e a revisão da taxonomia de Bloom foi utilizada para avaliar o nível de exigência cognitiva das AE. A análise do currículo mostrou diferenças na estrutura e formulação da AE do 1º Ciclo do Ensino Básico entre a disciplina de Portugu.s, Matemática e Estudo do Meio. Além disso, o currículo de Matemática apresenta uma exigência globalmente mais elevada e um maior equil.brio entre diferentes n.veis de exig.ncia cognitiva; o Estudo do Meio enfatiza capacidades ao nível da Evocação e da Análise, e o currículo de Português dá primazia a capacidades ao nível da Evocação e da Aplicação. Por fim, as três disciplinas têm diferentes perfis e padrões de progressão entre os diferentes anos de escolaridade.