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Browsing ESTeSL - Livros by Subject "Anatomia patológica"
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- ImunohistoquímicaPublication . Ferro, Amadeu BorgesDesde o seu surgimento que as técnicas que utilizam a reação anticorpo-antigénio para a deteção e caracterização de moléculas no seu local de origem têm sido denominadas de Imunohistoquímica e/ou Imunocitoquímica. Ao longo do tempo esta terminologia tem sido utilizada de forma frequente para identificar as mesmas metodologias de forma, por vezes, indiscriminada. Numa tentativa de evitar as incorreções e diminuir as associações erróneas de palavras-chave em livros e artigos, que podem provocar uma pulverização ou a omissão da bibliografia relevante existente, alguns autores têm tentado clarificar a nomenclatura utilizada, principalmente com base na natureza da amostra biológica que é analisada. O termo Imunohistoquímica é associado a metodologias que usam imuno-ensaios para co-localizar um epítopo de interesse em cortes de tecido. Também se englobam os métodos que recorrem a blocos de células ou de coágulos preparados a partir de materiais citológicos e hematológicos. Na maioria dos casos, o tecido é removido do ser vivo e conservado/fixado por congelação ou por métodos químicos (e.g. formaldeído) e embebido em parafina. Posteriormente são obtidas secções muito finas, de cerca de 4μm, a partir do material congelado ou incluído em parafina e colocadas em lâminas de vidro. Desta forma, é possível co-localizar os antigénios nos componentes histológicos e celulares, mantendo a arquitetura original do tecido circundante. Dependendo do método de fixação, as amostras de tecidos e/ou células podem ser sujeitas a estratégias de recuperação antigénica.
- Técnica imunohistoquímica: a sensibilidade de diferentes sistemas de deteção baseados em polímerosPublication . Ferro, Amadeu BorgesEm imunohistoquímica utilizam-se anticorpos para identificar e estabelecer ligação específica com antigénios que são constituintes tecidulares. Sabendo-se que é possível combinar um marcador visualizável com um anticorpo, estão criadas condições para contextualizar a presença de variadas substâncias nas células e tecidos por observação microscópica dos locais onde se encontra o antigénio. Surge assim um poderoso meio de identificação de elementos celulares e tecidulares que podem estar diretamente associados a patologias, bem como das consequências, a nível funcional e morfológico, da ação desses mesmos elementos. Na última vintena de anos, a crescente valorização da investigação e dos diagnósticos diferenciais em Anatomia Patológica tem implicado um desenvolvimento da imunohistoquímica, levando a um progresso destas metodologias para demonstração de antigénios em tecido fixado em formaldeído e incluído em parafina. Não obstante, persistem algumas dificuldades, eco das particularidades de determinadas patologias e de limitações técnicas, pelo que a padronização da imunohistoquímica tem sido uma tarefa dura de completar, sabendo-se que muito depende do Sistema de Deteção utilizado.