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- Teatro no bairro operário da CUF: na outra margem: “Renascer Bairro das Palmeiras”Publication . Mendes, João Manuel Ferrador; Wengorovius, RitaAs práticas sociais e culturais expressivas, concretamente na dinamização e implementação de projetos de Teatro e Comunidade, tem revelado algumas dificuldades e tensões na sua realização e desenvolvimento. As definições de critérios condutores destas práticas assumem-se como voláteis e pouco controlados, levando a práticas que se afastam da génese e das intenções de tal campo. Para responder aos desafios que se apresentam numa prática de Teatro e Comunidade, os objetivos de investigação andaram em torno de um projeto interventivo com uma comunidade específica, sediada no Barreiro. A metodologia aplicada enquadra-se no modelo de observação participante, tendo a mesma sofrido contributo das relações interpessoais e institucionais que se foram firmando estrategicamente. Os resultados obtidos não são, ainda, quantificáveis nem qualificáveis. O projeto sofreu atrasos contextualizados pela pandemia Covid-19 e aos confinamentos sociais decretados pelo Governo Português, estando em desenvolvimento.
- O desafio no espaço exterior: brincar e aprender fora da sala de atividadesPublication . Coutinho, Ana Rita Farropas; Fuertes, MarinaO presente relatório foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular de Prática Profissional Supervisionada II (PPSII), e visa apresentar de forma sistemática, reflexiva e fundamentada a minha prática educativa enquanto educadora estagiária, ao longo do período de estágio, evidenciando as aprendizagens realizadas. Esta prática decorreu em contexto de Jardim de Infância (JI), mais especificamente numa sala de 25 crianças, com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos. Neste sentido, são apresentados diversos tópicos que espelham todo o processo de intervenção, nomeadamente a caracterização do contexto socioeducativo, as intencionalidades educativas que sustentam a minha prática pedagógica, a introdução da investigação em JI, os processos de avaliação e as considerações finais. Durante a PPSII, surgiu a problemática mais significativa que dá nome a este relatório: “O desafio no espaço exterior: brincar e aprender fora da sala de atividades”. Esta problemática emerge da observação do interesse das crianças pelo tempo de exterior e dos constrangimentos impostos pelas obras que foram feitas no parque exterior da instituição. Após o levantamento de algumas questões, foram definidos alguns objetivos mediante a problemática identificada, sendo eles: i) Estudar os contributos da exploração do espaço exterior para o brincar em JI, ii) Averiguar a importância do espaço exterior no JI e iii) Estudar as preferências das crianças, a relação e as brincadeiras entre as crianças nos diferentes espaços exteriores. A recolha de dados passou por diversas técnicas e instrumentos, principalmente: observação direta participante e não participante, através do registo de observação (notas de campo), inquérito por questionário com perguntas de resposta aberta e uma entrevista semiestruturada (cf. Anexo C), a qual foi orientada a partir de um guião (cf. Anexo B) elaborado para este estudo. Toda a ação e prática desenvolvida para com o grupo de crianças, com a equipa educativa, com as famílias e o contexto, assim como toda a investigação desenvolvida, resultou numa reflexão fundamentada e, consequentemente, numa enorme aprendizagem, não só alusiva ao tema da investigação, como à perspetivação da educadora que pretendo ser no futuro.
- Participação das famílias na rotina do jardim de infância:características e estratégias usadasPublication . Lima, Beatriz Ferreira Pinto de; Nunes, ClarisseO presente relatório emerge da Prática Profissional Supervisionada II (PPS), que decorreu numa instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), em Lisboa, durante um período de, aproximadamente, quatro meses, em contexto de Jardim de Infância (JI). Inicialmente, o grupo era composto por 24 crianças que estavam a completar os três anos de idade (10 crianças do género masculino e 14 crianças do género feminino). No entanto, o estágio terminou com 23 crianças em sala, visto que houve uma desistência (10 do género masculino e 13 do género feminino). A instituição regia-se por diferentes modelos pedagógicos, particularmente, o modelo pedagógico Reggio Emilia. O relatório apresenta ao leitor a caracterização de uma ação educativa contextualizada onde decorreu a intervenção. Adicionalmente, apresenta as intenções da minha intervenção e a avaliação do processo da intervenção, bem como a problemática da investigação. O tema de investigação teve em conta a minha observação em relação ao envolvimento das famílias na rotina do JI. A investigação realizada procurou: (i) Mapear as características da participação das famílias no jardim de infância; (ii) Caracterizar as estratégias usadas pela educadora de infância para promover a participação das famílias na rotina do/a filho/a no jardim de infância e (iii) Conhecer a opinião das crianças sobre a presença da família no jardim de infância. A nível da metodologia, trata-se de um estudo de caso de natureza qualitativa. Para a recolha de dados foram utilizadas a observação direta e indireta, que envolveu a realização de um questionário online às famílias e um questionário à educadora cooperante (EC), bem como uma entrevista às crianças. Ao nível da observação direta foram privilegiadas as notas de campo. Os dados recolhidos foram analisados com recurso à análise de conteúdo. Os resultados obtidos com o estudo indicaram que as famílias não tomavam iniciativa para promover a sua participação, mas, eram famílias ativas perante as propostas da educadora e/ou da instituição participando sempre que solicitadas. Como maior constrangimento à sua participação apontaram a falta de tempo, relacionando-se com o facto de terem atividades profissionais a cumprir. As famílias consideravam a sua participação positiva para os seus educandos, beneficiando o seu desenvolvimento. Em relação as estratégias utilizadas pelos profissionais de educação para promover a participação das famílias, a educadora cooperante destacou: o convite às famílias para participar em propostas na sala, a partilha de vídeos das crianças a realizar atividades no JI, o recurso à informação escrita e às conversas formais e/ou informais com as famílias, entre outras. Verificou-se, que o recurso às tecnologias constituía um recurso facilitador da articulação entre o jardim de infância e a família das crianças. Sendo que neste estudo se procurou dar voz às crianças constatámos que as crianças gostam da participação das famílias no JI e, a maioria, manifesta prazer em realizar atividades em casa com os pais. No final do relatório é, ainda, apresentada uma reflexão sobre a construção da profissionalidade e as considerações finais.
- A comunicação do programa Mentori@IPL: que contributos para uma maior adesão dos estudantes?Publication . David, Alexandra; Costa, Ana; Gama, Ana; Pedro, Ana; Raposo, Ana Luísa Canelas Rasquilho; Godinho, Cândida; Teixeira, Catarina; Soares, Conceição; Borges, Cristina; Rogeiro, Raquel; Pereira, Rita; Agostinho, Rute; Encarnação, Susana; Torres, SusanaOs Programas de Mentoria são cada vez mais reconhecidos como uma estratégia eficaz de apoio à integração dos estudantes nas instituições de ensino superior, apresentando vantagens ao nível académico, social e pessoal, motivando para o estudo (DuBois et al., 2002), contribuindo para o sucesso académico (Oliveira, 2020 & 2021) e para a prevenção do abandono (De Backer, Keer, Valcke & 2012). O Programa Mentori@IPL está implementado em seis unidades orgânicas (UO) do Politécnico de Lisboa, mas a participação dos estudantes é reduzida face ao universo dos estudantes de licenciatura. Mesmo aqueles que participam, têm uma adesão mínima às atividades propostas, possivelmente devido a falhas na comunicação ou à oferta dos conteúdos. O avanço das tecnologias e o aumento dos canais de comunicação, incluindo a tecnologia social, permite aos utilizadores satisfazerem as suas necessidades de pertença e de apoio com recurso a grupos ou locais de encontro online (Berkup, 2014). No entanto, o uso intensivo das redes sociais pode, paradoxalmente, levar à “solidão digital”, afastando os estudantes das atividades presenciais (Seibert, 2021; Kapil & Roy, 2014). No projeto COMentoria (IPL/IDI&CA2023/COMentoria_ESCS) pretende-se identificar diferentes perceções sobre a comunicação do Programa, através de uma investigação de cariz misto, mapeando os canais, conteúdos e timings de comunicação, conhecer as opiniões dos mentores/mentorandos sobre as SWOT da comunicação e obter feedback dos restantes stakeholders sobre canais e formatos mais adequados para comunicar. Os resultados aqui apresentados centram-se na análise documental e na análise SWOT da edição 2022/2023 realizada com mentores/mentorandos, tendo sido identificadas forças, oportunidades, fraquezas e ameaças no processo de comunicação do Programa e atividades promovidas. Tendo por base a análise documental (Afonso, 2005) sobre os canais e formatos de comunicação, órgãos e atores envolvidos, destaca-se que o site institucional e o WhatsApp foram os únicos meios utilizados em todas as UO e, também, os mais utilizados; o telefone, SMS e e-mail pessoal foram os menos utilizados; o recrutamento de mentores/mentorandos foi a informação mais comunicada; o questionário de monitorização foi a informação menos comunicada mas, mesmo assim, teve uma grande adesão por parte dos estudantes. Na Análise SWOT (Ribeiro, 2019; Schiefer et al, 2006) destaca-se a comunicação interpessoal, presencial e o recurso às redes sociais das UO e IPL como os pontos fortes da comunicação mais identificados; os pontos fracos são a inexistência de redes sociais próprias e a falta de comunicação das diversas atividades que o programa promove ao longo do ano letivo; as oportunidades mais sugeridas são a participação de representantes do programa em eventos universitários, quer sejam externos ou internos ao IPL, e a colaboração entre a mentoria e os núcleos das diversas UO. As ameaças apontadas são os horários letivos e a participação nas Atividades de Integração de Alunos. Perspetiva-se, no futuro, a reformulação da estratégia comunicacional, esperando contribuir para o aumento do número de participantes, para uma melhor integração, para o aumento do sucesso escolar e para a redução das taxas de abandono. Referê ncias bibliográ ficas Afonso, N. (2005). Investigação Naturalista em Educação – um guia prático e crítico. Edições ASA. Carmo, H., & Ferreira, M. M. (1998). Metodologia de Investigação. Guia para Auto- aprendizagem. Universidade Aberta. De Backer, Liesje, Keer, Hilde Van & Valcke, Martin (2012). Exploring the potential impact of reciprocal peer tutoring on higher education students metacognitive knowledge and regulation. Instructional science, 40(3), 559-588. Berkup, S. B. (2014). Working With Generations X And Y In Generation Z Period: Management of Different Generations in Business Life. Mediterranean Journal of Social Sciences, 5(19), 218-229. https://doi.org/10.5901/mjss.2014.v5n19p218 Dillman, D. A. (2007). Mail and internet surveys: The tailored design method (2nd Edition). Hoboken, Nova Jersey: John Wiley & Sons. DuBois, D. L., Holloway, B. E., Valentine, J. C., & Cooper, H. (2002). Effectiveness of mentoring programs for youth: A meta-analytic review. American journal of community psychology, 30(2), 157-197. Galego, C. & Gomes, A. (2005). Emancipação, ruptura e inovação: o “focus group” como instrumento de investigação. Revista Lusófona de Educação, (5), 173–184. http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rle/n5/n5a10.pdf. Kapil, Y., & Roy, A. (2014). A Critical Evaluation of Generation Z at Workplaces. International Journal of Social Relevance & Concern, 2. https://doi.org/10.1016/S2212-5671(15)00876-X Oliveira, E. (2021)Boas práticas de mentoria no ensino superior. Lisboa: Edições Caleidoscópio. Oliveira, E. (2020). Mentoria e Motivação. Lisboa: Edições Caleidoscópio. Patton, M. Q. (1990). Qualitative evaluation and research methods (2nd ed.). Sage Publications, Inc. Ribeiro, R. (2019). Marketing - Do conhecimento à decisão (3rd ed.). Lisboa: Causa das Regras. Seibert, S. A. (2021). Problem-Based Learning: A Strategy to Foster Generation Z's Critical Thinking and Perseverance. Teaching and Learning in Nursing, 16(1), 85-88. https://doi.org/10.1016/j.teln.2020.09.002 Schiefer, U., Bal-Dobel, L., Batista, A., Dobel R., Nogueira, J. Teixeira, P. (2006) Manual de planeamento e avaliação de projectos. São João do Estoril, Cascais: Principia. Nota biográfica das autoras Alexandra David – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Professora Adjunta- Convidada ESCS Ana Costa – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Docente da ESTeSL Ana Gama – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Professora Adjunta ESELx Ana Pedro - Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Professora Adjunta ISCAL Ana Raposo – Pró-Presidente do IPL para Comunicação Estratégica. Professora Coordenadora ESCS Cândida Godinho – Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Técnica Superior Gabinete Saídas Profissionais ISCAL Catarina Teixeira – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Psicóloga Espaço de Apoio ao Aluno ISEL. Conceição Soares – Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Psicóloga coordenadora Serviços de Apoio Psicológico e Educativo (SAPE-SAS-IPL) Cristina Borges – Coordenação do Programa Mentori@IPL. Vice-presidente para área pedagógica, planeamento e qualidade do ISEL. Professora Adjunta da ISEL Raquel Rogeiro - Finalista da licenciatura em RPCE-ESCS. Bolseira de iniciação à investigação Projeto COMentoria. Rita Pereira – Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL, Professora Adjunta DEEEA ISEL Rute Agostinho – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Pró-Presidente do IPL para o Sucesso Académico e Competências Transversais Susana Encarnação –– Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Técnica Superior da Área de Apoio ao Estudante e Diplomado (SP-IPL) Susana Torres – Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Técnica Superior Gabinete de Comunicação e Imagem ESELx
- Inclusão em cena: acessibilidade para artistas e públicos com deficiência no teatro em PortugalPublication . Brites, Afonso Bruno de Sousa Inverno; Wengorovius, Rita; Paiva, MarcoEsta dissertação explora a acessibilidade para pessoas com deficiência no contexto do teatro em Portugal. Investigo os desafios, iniciativas e melhores práticas voltadas para promover uma experiência teatral inclusiva e enriquecedora. A pesquisa aprofunda conceitos-chave de acessibilidade, enquadramentos legais em Portugal, e aborda também as necessidades específicas do público e artistas com deficiência no teatro, abrangendo as dimensões arquitetónica, de comunicação, informacional e de serviço. Além disso, a tese destaca casos de sucesso de teatros acessíveis e parcerias que promovem a acessibilidade no teatro. Discuto ainda obstáculos na implementação da acessibilidade, incluindo dificuldades práticas e barreiras atitudinais e culturais. Por último, a tese propõe medidas para teatros, gestores/as culturais e políticas públicas, que visam promover a acessibilidade ao teatro, enfatizando a importância de uma cultura inclusiva no cenário teatral português, e sublinha o papel do teatro na promoção da inclusão, diversidade e transformação social.