Browsing by Author "Santos, Marisa Torres dos"
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- Empresas cidadãs e comunicação: uma nova era no âmbito da responsabilidade social corporativaPublication . Santos, Marisa Torres dos; Eiró-Gomes, MafaldaProcurar-se-à, no presente artigo, defender uma visão da Responsabilidade Social Corporativa que esteja muito para além de uma qualquer ideia de “caridade” ou “dever”. As empresas hoje devem reencontrar valores há algumas décadas perdidos e que as levem a assumir o seu papel de cidadãs nas suas comunidades, com os seus direitos e deveres, como todos e cada um de nós. À comunicação pede-se-lhe que seja constitutiva desses mesmos processos e não meramente relatora de algumas dessas politicas ou acções.
- Empresas cidadãs e comunicação: uma nova era no âmbito da responsabilidade social corporativaPublication . Santos, Marisa Torres dos; Eiró-Gomes, MafaldaProcurar-se-á, no presente artigo, defender uma visão da Responsabilidade Social Corporativa que esteja muito para além de uma qualquer ideia de “caridade” ou “dever”. As empresas hoje devem reencontrar valores há algumas décadas perdidos e que as levem a assumir o seu papel de cidadãs nas suas comunidades, com os seus direitos e deveres, como todos e cada um de nós. À comunicação pede-se-lhe que seja constitutiva desses mesmos processos e não meramente relatora de algumas dessas políticas ou acções
- Organizações cidadãs: para além da responsabilidade social corporativaPublication . Santos, Marisa Torres dos; Eiró-Gomes, MafaldaSe é verdade que, em um contexto global, as parcerias intersetoriais estão se tornando cada vez mais comuns, a mesma ideia não parece ser uma realidade nas nossas comunidades locais. Neste artigo, a relação entre o setor privado e as organizações da sociedade civil será discutida do ponto de vista comunicativo. Reconhecer as qualidades e as competências de cada setor é obrigatório se as empresas e as OSC quiserem alcançar seus objetivos principais e não apenas para melhorar a reputação de curto prazo, ou ter o dinheiro como único condutor, ao promover atividades comuns.
- Projecto de parceria entre a ONGD Estímulo e a Rede de Farmácias Portuguesas: a união de esforços entre sectores para a resolução de problemas contemporâneosPublication . Santos, Marisa Torres dos; Eiró-Gomes, MafaldaO presente trabalho final de Mestrado iniciou-se tendo em mente certas limitações características de uma organização do Terceiro Sector, e partiu à procura de como as Relações Públicas podem contribuir para a resolução dos problemas específicos desta área. Depois de analisada a causa da falta de meios e recursos com que a ONGD Estímulo se depara muitas vezes para realizar as suas iniciativas de apoio social, ficou visível que a falta de notoriedade da organização no contexto nacional é uma das principais razões para que não seja escolhida pelas empresas como representante das suas políticas de Responsabilidade Social Corporativa (RSC). Justificou-se aprofundar e dar maior ênfase a esta área, no sentido de compreender também as motivações reais que os agentes económicos têm quando decidem incluir este tipo de políticas nas suas estratégias. Porém, depois de analisar as evoluções que decorreram ao longo dos anos neste ramo das estratégias corporativas, ficou visível que já não se trata apenas de conferir apoios isolados a causas pontuais, mas existe uma necessidade urgente de aprofundar o envolvimento das empresas na sociedade. Esta necessidade relaciona-se com o facto de a envolvente externa das organizações já não se poder caracterizar apenas como os seus “públicos externos”. No actual contexto que caracteriza o sector socio-económico, o conceito de “público externo” pode considerar-se ultrapassado, uma vez que a união dos meios social e empresarial é uma realidade e ruma cada vez mais para uma tendência de cooperativismo. Neste Trabalho de Projecto contraria-se a ideia de que a comunidade e as organizações são entidades independentes. Sabe-se que as empresas existem para responder às necessidades dos seus públicos, produzindo para eles e lucrando com eles, fazendo todo o sentido que parte dos seus lucros lhes seja devolvida. Daí que as responsabilidades das empresas se estendam naturalmente à esfera social, e também especialmente quando o Estado não é por si capaz - ou não lhe compete - de responder a determinados aspectos neste contexto. A principal questão que se coloca ao abordarmos este tema prende-se com os benefícios que a adopção desta filosofia pode trazer para as organizações. No entanto, é precisamente esta filosofia que irá permitir que as empresas beneficiem das suas práticas de RSC. Em primeiro lugar, de acordo com Bartlett, Ihlen, e May (2014), é impensavel que nos dias de hoje uma organização assuma publicamente que o seu único objectivo é gerar lucro (Bartlett, Ihlen, e May, 2014, p. 3). No presente contexto de globalização e de concorrência feroz, limitar as respostas aos investidores e accionistas não é suficiente. Por outro lado, dentro desta filosofia de actuação existe um número infinito de caminhos e possibilidades, podendo uns ser mais adequados do que outros. Grunig (2011) defende que as Relações Públicas têm um papel fundamental enquanto instrumento de planeamento estratégico (Grunig, 2011, p. 11), e que permitem conferir um caminho às empresas no sentido de darem voz e poder aos seus públicos, para que estes possam participar nos processos de tomada de decisão (Grunig, 2011, p. 15). A presente proposta visa comprovar que uma relação integrativa entre uma organização do sector privado e uma organização da sociedade civil – Parceria Inter-Sectorial - pode ser produtiva e benéfica para ambos os lados. É necessário ter em conta que, quando falamos de parceria estamos a considerar uma relação de longo-prazo, com um carácter de continuidade no tempo para a prosecussão de dois tipos de objectivos distintos: individuais (de cada uma das partes) e colectivos. Através do planeamento deste Projecto de Parceria entre a ONGD Estímulo e a Rede de Farmácias Portuguesas pretende demonstrar-se que existem inúmeros objectivos que não consistem em gerar lucro de forma imediata, mas são igualmente necessários para a sobrevivência das organizações.
