Browsing by Author "Rodrigues, Cristina"
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- Crescer no afeto: a relação entre as práticas ae IPI e a qualidade de jogoPublication . Rodrigues, Cristina; Guimarães, Joana; Fuertes, Marina; Cravo, Melissa; Grazina, TatianaEstudos indicam que nas interações pais-criança de melhor qualidade os domínios da regulação emocional, adaptação social e aprendizagem são promovidos (revisão em Fuertes & Santos, 2003). Todavia, as interações de risco condicionam negativamente o desenvolvimento da criança (Fuertes, 2007). Nas práticas de IPI, Dunst e Bruder (2002), consideram que estas devem ser centradas na família, no sentido de as ajudar, com base nas suas necessidades e através da identificação das suas forças, privilegiando o jogo/brincadeira como um momento de interação e regulação mútua e consequentemente de desenvolvimento da criança.
- Estudo intercultural sobre a interação mãe-filho(a) em jogo livre aos 9 meses em diades brasileiras e portuguesasPublication . Rodrigues, Cristina; Ribeiro, Camila; Lamônica, Dionísia; Santos, Pedro Lopes dos; Fuertes, MarinaAinsworth, Bell e Stayton (1974) definem a sensibilidade maternal como capacidade de perceber e interpretar adequadamente os comportamentos e comunicações do bebé respondendo pronta e adequadamente às necessidades. Van den Boom (1997) num estudo meta-analítico apresenta a mutualidade/reciprocidade como fatores importantes na sensibilidade das mães, ganhando assim um sentido diádico, no qual a qualidade da interação resulta do produto da sensibilidade do adulto com a cooperação infantil. Embora a qualidade da interação mãe-filho(a) tenha sido estudada em várias culturas, existem poucos estudos interculturais (i.e., realizados nas mesmas condições em culturas distintas). Neste estudo dedicamo-nos à cultura portuguesa à cultura brasileira que partilhando a mesma língua são distintas em termos de organização social e nas respostas à infância e à família. Assumindo, uma abordagem diádica e uma linha de estudo quasi-intercultural, procurou-se descrever e comparar a sensibilidade materna e cooperação infantil atendendo às expressões facial e vocal, posicionamento, afetividade, reciprocidade, diretividade e qualidade de jogo, em duas amostras independentes: portuguesa e brasileira. Para o efeito, as díades mãe-filho(a) foram filmadas em jogo livre aos 9 meses. Os resultados indicam diferenças significativas entre a qualidade interativa nas duas amostras: mães brasileiras mais passivas e bebés brasileiros mais difíceis. O género do bebé e o Apgar ao primeiro minuto afetaram os resultados na amostra brasileira. Na amostra portuguesa foram: idade do pai, Apgar ao quinto minuto, peso gestacional do bebé, e a escolaridade dos pais associou-se aos comportamentos interativos mãe-filho(a). Em suma, diferentes fatores afetaram as duas amostras. Os dados são discutidos à luz das práticas de intervenção precoce suportadas na evidência e na ação preventiva junto da família.
- Somos uma família, somos uma equipaPublication . Rodrigues, Cristina; Guimarães, Joana; Fuertes, Marina; Cravo, Melissa; Grazina, TatianaEste artigo pretende espelhar um trabalho de equipa, em que profissionais e família unem esforços para atingir um objetivo comum, caminhando lado a lado, construindo uma relação de confiança baseada no respeito pelas diferentes perspetivas e competências. Neste artigo apresentamos a história de um menino, o E, com 48 meses, em que a principal preocupação da família era o seu comportamento. Forjada a relação de parceria entre as partes durante todo o processo, momento de avaliação, planeamento e reavaliação e, partindo das suas forças, a família está a reestabelecer relações privilegiando a negociação e a definição de limites que permitem a autorregulação do comportamento do E., com vista à construção de uma base segura para o seu crescimento.