Browsing by Author "Ladeiras, Ana"
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- Brincar a dois tempos: estilos de comunicação entre Pais e Filhos em jogo livrePublication . Pinto, Filipe; Barroso, Isabel; Branco, Miguel; Fernandes, Isabel; Ferreira, Andreia; Ladeiras, Ana; Sousa, Otília; Veloso, Catarina; Fuertes, MarinaA investigação no campo do desenvolvimento infantil, partindo de modelos conceptuais como a teoria da vinculação (Bowlby, 1969) ou modelos e teorias de aprendizagem (e.g., Bandura, 1963), acabou por se orientar em dois vetores: cognitivo e relacional. Carece, ainda, a literatura científica de trabalhos que procurem compreender como estes domínios se suportam e afetam mutuamente. Os trabalhos de António Damásio (2013) indicam que não existem decisões estritamente emocionais ou cognitivas e Crittenden (1995) inclui essas dimensões na no seu modelo de maturação dinâmica da vinculação (do verdadeiro ao falso afeto, da verdadeira à falsa cognição). Neste estudo procurámos, numa atividade orientada para tarefa, analisar os domínios cognitivos (através do jogo) e afetivo e a sua inter-relação assumindo uma perspetiva marcadamente diádica. Procurando, simultaneamente, em cada parceiro os reflexos das intenções comunicativas do outro. A nossa análise identifica condições molares (afetividade e jogo) na interação diádica a partir de indicadores de nível molecular. Neste nível molecular a dimensão relacional agrupa a resposta vocal, facial e as trocas afetivas; o jogo: a reciprocidade, a atividade lúdica e a diretividade.
- Comportamento interativo e comunicativo de crianças em idade pré-escolar com pais e educadores na experiência tandemPublication . Ladeiras, Ana; Fernandes, Isabel; Ferreira, Andreia; Barroso, Isabel; Veloso, Catarina; Sousa, Otília; Fuertes, MarinaA investigação TANDEM sobre a qualidade das interações e da comunicação em tarefas cooperativas centrou-se, essencialmente, na pesquisa do comportamento dos adultos. Neste estudo, procurou investigar-se o comportamento da criança. Desta forma, foram observados, independentemente, na situação Tandem 38 meninos (dos quais 20 com Pais e 18 com Educadores) e 32 meninas (das quais 16 com Pais e 16 com Educadores), com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos. Aos participantes, foi pedido que realizassem, em 20 minutos, um produto, à sua escolha, com materiais e ferramentas que se encontravam ao seu dispor. Pretendia-se, em primeiro lugar, descrever o comportamento da criança, comparar os resultados de acordo com o género das crianças e cruzar os resultados do comportamento da criança com os comportamentos do adulto. Em segundo lugar, pretendia-se comparar os comportamentos da criança com os seus educadores. Os resultados indicam que existe uma associação entre os comportamentos interativos da criança e as várias dimensões do comportamento interativo do adulto. Quando o adulto adotou comportamentos positivos e empáticos, a criança revelou maior participação e satisfação. No comportamento verbal do adulto, quando os pais deram menos direções e ordens, a criança revelou persistência na construção do produto e iniciativa. Não se encontraram diferenças no comportamento das crianças de acordo com o seu género. Comparativamente aos Educadores, a criança com os Pais persiste mais nas suas ideias e aceita mais as sugestões do adulto. Por sua vez, com os Educadores, a criança toma mais a iniciativa por ação própria. Os resultados obtidos servem à discussão do papel da criança e dos seus interlocutores nas relações educativas.
- Estudo comparativo acerca do comportamento e comunicação materna e paterna em atividade conjunta com os seus filhos de idade pré-escolarPublication . Fernandes, Isabel; Fuertes, Marina; Barroso, Isabel; Ferreira, Andreia; Branco, Miguel; Ladeiras, Ana; Veloso, Catarina; Pinto, Filipe Brás; Osório, Tiago; Brandes, Holger; Sousa, OtíliaA investigação tende a descrever o pai como parceiro de jogo que favorece a liberdade de ação; enquanto a mãe, tende a reforçar a comunicação nas interações, envolvendo afetivamente a criança. Nos casos em que a mãe brinca e o pai presta cuidados básicos à criança, a qualidade da interação pai-filhos aumenta consideravelmente. Neste estudo, observamos pai e mãe independentemente na mesma situação experimental como parceiros da criança numa atividade lúdica de construção. Comparamos os seus comportamentos quando colocados no mesmo papel. Para o efeito, foi pedido a 19 díades mãe-filho(a) e 17 díades pai-filho(a) que realizassem, em 20 minutos, um produto à sua escolha com os materiais e ferramentas disponibilizados. As crianças tinham entre 3 e 5 anos, sem atrasos de desenvolvimento identificados. Pretendemos descrever e comparar os pais (mães e pais considerados em conjunto) quanto: (i) à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/ /fantasia e desafio proposto; (ii) à qualidade da comunicação; e (iii) aos produtos realizados e escolhas de materiais. Os nossos resultados indicam poucas diferenças entre pais e mães. Em termos de comunicação, as mães realizam mais perguntas de processo do que os pais. As diferenças mais relevantes correspondem à forma como os pais e as mães reagem com os meninos e as meninas, dando maior liberdade de ação às meninas, mais feedback positivo e revelando-se mais sensíveis a responder às suas emoções. Os meninos perderam mais interesse durante a atividade e revelaram mais sinais de aborrecimento do que as meninas. O sexo das crianças afetou mais os resultados do que o dos pais, ou seja, os pais interagiram e comunicaram distintamente com meninas e meninos. Adicionalmente, a escolaridade dos pais correlacionou-se com comportamentos mais atentos, pacientes e cooperativos dos pais. Relativamente à idade dos progenitores, os pais mais novos e com mais filhos usaram mais materiais e ferramentas.
- Estudo comparativo acerca do comportamento e comunicação materna e paterna em atividade conjunta com os seus filhos de idade pré-escolarPublication . Fernandes, Isabel; Fuertes, Marina; Barroso, Isabel; Ferreira, Andreia; Branco, Miguel; Ladeiras, Ana; Veloso, Catarina; Pinto, Filipe Brás; Osório, Tiago; Brandes, Holger; Sousa, OtíliaA investigação tende a descrever o pai como parceiro de jogo que favorece a liberdade de ação; enquanto a mãe, tende a reforçar a comunicação nas interações, envolvendo afetivamente a criança. Nos casos em que a mãe brinca e o pai presta cuidados básicos à criança, a qualidade da interação pai-filhos aumenta consideravelmente. Neste estudo, observamos pai e mãe independentemente na mesma situação experimental como parceiros da criança numa atividade lúdica de construção. Comparamos os seus comportamentos quando colocados no mesmo papel. Para o efeito, foi pedido a 19 díades mãe-filho(a) e 17 díades pai-filho(a) que realizassem, em 20 minutos, um produto à sua escolha com os materiais e ferramentas disponibilizados. As crianças tinham entre 3 e 5 anos, sem atrasos de desenvolvimento identificados. Pretendemos descrever e comparar os pais (mães e pais considerados em conjunto) quanto: (i) à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/ /fantasia e desafio proposto; (ii) à qualidade da comunicação; e (iii) aos produtos realizados e escolhas de materiais. Os nossos resultados indicam poucas diferenças entre pais e mães. Em termos de comunicação, as mães realizam mais perguntas de processo do que os pais. As diferenças mais relevantes correspondem à forma como os pais e as mães reagem com os meninos e as meninas, dando maior liberdade de ação às meninas, mais feedback positivo e revelando-se mais sensíveis a responder às suas emoções. Os meninos perderam mais interesse durante a atividade e revelaram mais sinais de aborrecimento do que as meninas. O sexo das crianças afetou mais os resultados do que o dos pais, ou seja, os pais interagiram e comunicaram distintamente com meninas e meninos. Adicionalmente, a escolaridade dos pais correlacionou-se com comportamentos mais atentos, pacientes e cooperativos dos pais. Relativamente à idade dos progenitores, os pais mais novos e com mais filhos usaram mais materiais e ferramentas.
- Estudo sobre as diferenças interativas e comunicativas das educadoras e das mães com crianças em idade pré-escolarPublication . Barroso, Isabel; Ferreira, Andreia; Fernandes, Isabel; Branco, Miguel; Ladeiras, Ana; Pinto, Filipe; Osório, Tiago; Veloso, Catarina; Relvas, Mário; Brandes, Holger; Sousa, Otília; Fuertes, MarinaOs educadores de infância, na ausência dos pais, asseguram cuidados e garantem o bem estar da criança assim como a sua educação e desenvolvimento. A criança estabelece com a maioria dos educadores uma relação afetiva privilegiada mas não de vinculação. O estudo das diferenças e semelhanças entre estes dois tipos de relação permite averiguar a diversidade de relações proporcionadas à criança e o contributo da formação profissional das educadoras no estabelecimento da relação com as crianças. Neste estudo, mães e educadoras são observadas independentemente, na mesma situação quasi-experimental com a criança, como parceiros numa atividade lúdica de construção, sendo analisada a qualidade interativa e comunicativa das díades. Para o efeito, foi pedido a 19 díades mãe-filho(a) e 22 díades educadora-criança que realizassem, em 20 minutos, um produto à sua escolha com os materiais e ferramentas disponibilizados. As crianças tinham entre 3 e 5 anos e não apresentavam problemas de desenvolvimento. Pretendia-se: 1) descrever e comparar os produtos realizados pelas díades mãe-criança e educadora-criança, bem descrever como as escolhas de materiais; 2) comparar a qualidade interativa das mães e das educadoras quanto à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/fantasia e desafio proposto; e 3) a qualidade da comunicação quanto ao uso de sugestões, perguntas, ordens, elogios e críticas. Os dados indicam que as educadoras deram mais espaço para a atuação da criança, enquanto as mães procuraram cumprir o tempo da tarefa e aprimorar o produto com as crianças. As mães usaram o reforço verbal para organizar a atividade, impor limites/regras e motivar a criança, enquanto as educadoras recorreram à comunicação oral para transmitir conteúdos e dirigir a atividade.
- Estudo sobre as diferenças interativas e comunicativas de educadores e educadoras com crianças em idade em pré-escolarPublication . Ferreira, Andreia; Barroso, Isabel; Branco, Miguel; Fernandes, Isabel; Ladeiras, Ana; Osório, Tiago; Pinto, Filipe; Relvas, Mário; Veloso, Catarina; Brandes, Holger; Sousa, Otília; Fuertes, MarinaA educação de infância tem sido assegurada maioritariamente por mulheres e associada ao género feminino. Recentemente, o número de homens na profissão aumentou na Europa. Contudo, o contributo do educador masculino tem sido pouco estudado. No intuito de contribuir para esse corpo de conhecimento, procurámos estudar as diferenças e semelhanças nos comportamentos interativos dos educadores e das educadoras com crianças de 3 anos sem problemas de desenvolvimento. Neste estudo, educadores e educadoras foram observados independentemente na mesma situação experimental como parceiros numa atividade lúdica de construção, sendo analisada a qualidade interativa e comunicativa dos Educadores. Para o efeito, foi pedido a 10 educadores e 11 educadoras que realizassem, em 20 minutos, um produto com as crianças com os materiais e ferramentas disponibilizadas à escolha de ambos. Pretendia-se: i) descrever e comparar os produtos realizados pelas díades masculinas e femininas, bem como as escolhas de materiais; ii) comparar a qualidade interativa dos educadores e das educadoras quanto à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/fantasia e desafio proposto; e iii) a qualidade da comunicação. Os dados parecem indicar que existem algumas diferenças na forma de comunicar das educadoras e dos educadores mas poucas diferenças na qualidade interativa. A experiência profissional, a situação de emprego e o facto de serem ou não pais condicionou o comportamento dos Educadores.
- Estudo sobre as diferenças interativas e comunicativas dos educadores e dos pais com crianças em idade pré-escolarPublication . Veloso, Catarina; Barroso, Isabel; Branco, Miguel; Fernandes, Isabel; Ferreira, Andreia; Ladeiras, Ana; Pinto, Filipe Brás; Brandes, Holger; Sousa, Otília; Fuertes, MarinaA investigação sobre a qualidade das interações, a comunicação e a atividade entre crianças e adultos tem sido desenvolvida essencialmente com figuras femininas, continuando por esclarecer o papel dos homens como pares afetivos e promotores do desenvolvimento e bem-estar da criança. Procurámos estudar o comportamento de educadores e de pais, do género masculino, com crianças entre os 3 e os 5 anos, sem problemas de desenvolvimento. Neste estudo, 10 educadores (com uma menina e com um menino) e 17 pais (com o seu filho ou filha) foram observados independentemente, na mesma situação semi-experimental. Foi-lhes pedido que realizassem, em 20 minutos, um produto, à sua escolha, com materiais e ferramentas disponibilizadas. Pretendia-se descrever e comparar os dois grupos quanto: i) aos produtos realizados; e uso de materiais e ferramentas; ii) à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/fantasia e desafio proposto; e iii) à qualidade da comunicação verbal. O estudo indica que existem estilos de atividade e cooperação distintos nos dois grupos estudados. Comparativamente aos pais, os educadores estimularam mais a exploração de novos problemas e conceitos. Nas díades pai-filho(a) foram elaborados produtos com mais componentes e utilizadas mais ferramentas. Adicionalmente, os pais fizeram mais perguntas de processo e elogios do que os educadores que, por seu lado, realizaram mais perguntas de conteudo sugestões e críticas. À luz da investigação anterior, refletimos sobre os papéis das figuras masculinas em educação de infância e na família; e o seu contributo para o desenvolvimento da criança.
- Participação e envolvimento da criança numa tarefa de construção com educadoras e educadoresPublication . Fuertes, Marina; Ladeiras, Ana; Veloso, Catarina; Barroso, Isabel; Sousa, OtíliaA atividade de construção permite às crianças inventarem e descobrirem novas possibilidades e combinações, contribuindo, assim, para o seu desenvolvimento da criança maior é o ganho para o seu desenvolvimento e aprendizagem. Neste estudo procurámos estudar a forma como as crianças participam e se envolvem numa atividade de construção com educadores e educadoras. Para o efeito, foi pedido a 20 díades de educadores-criança e 22 díades de educadoras-criança que realizassem, em aproximadamente 20 minutos, um produto à sua escolha com os materiais (e.g., desenho, corte, colagem, construção) e ferramentas (e.g., cola quente, martelo) disponibilizadas. Pretende-se com este estudo: i) analisar o grau de participação da criança na realização desses produtos; ii) estudar a relação entre o comportamento interativo do educador e o grau de participação e envolvimento da criança na tarefa. As crianças tinham 3 anos de idade (21 meninas e 21 meninos) e não apresentavam problemas de desenvolvimento. Os resultados indicam uma relação entre o comportamento da criança e o do adulto. As crianças revelam-se mais participativas, mostrando maior satisfação e envolvimento na tarefa quando o adulto é mais disponível, atento, positivo e respeitador. Ao longo da tarefa a forma de envolvimento, tempos de atenção, motivação para a tarefa e de participação da criança parece variar. Em educação de infância o Educador deverá saber ler e adaptar o seu comportamento ao longo destas fases do envolvimento da criança.