Browsing by Author "Costa, Ana"
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- Avaliação da variabilidade inter e intraoperador em dispositivo de medição da velocidade da onda de pulsoPublication . Costa, Ana; Silva, Ana; Fernandes, Filipe; Cunha, Gilda; Fonseca, Virgínia; Lobato, João; Vassilenko, Valentina; Goyri-O’Neill, JoãoIntrodução – Os dispositivos de medição da velocidade de onda de pulso (VOP) são instrumentos valiosos na determinação do risco cardiovascular de cada indivíduo, sendo a VOP um dos parâmetros a aferir segundo as guidelines de avaliação da HTA. Para os dispositivos serem validados é necessária a verificação da sua reprodutibilidade, através da avaliação da variabilidade inter e intraoperador. O objetivo deste estudo foi classificar estas variabilidades no dispositivo de medição da VOP, Complior® SP. Metodologia – Estudo observacional descritivo e transversal numa amostra de 38 indivíduos com idades entre os 18 e os 30 anos de idade, sem fatores de risco cardiovasculares, realizado na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa. O procedimento para a obtenção de dados foi adaptado do protocolo da sociedade ARTERY em 2010 para validação de dispositivos de medição da VOP. Para avaliar a reprodutibilidade do dispositivo foram comparados os valores médios obtidos por dois operadores. A precisão do dispositivo classifica-se em excelente se a diferença dos valores médios for <0,5m/s com desvio-padrão (DP) ≤0,8m/s, aceitável se for <1,0m/s e DP ≤1,5m/s e fraca se for ≥1,0m/s ou DP >1,5m/s. Resultados – Amostra constituída por 25 indivíduos do sexo feminino e 13 do sexo masculino com média de idades de 22,6±2,79 anos. Para o operador A (p=0,863), os valores médios da VOP foram de 6,018±0,88m/s e para o operador B (p=0,587) de 6,155±1,03m/s. A diferença de valores médios e do DP da VOP dos operadores A e B foi de 0,137±0,15m/s (p=0,245). Considerações finais – O dispositivo de medição Complior® SP possui uma excelente reprodutibilidade e reduzida variabilidade, tanto inter como intraoperador, considerando-se um dispositivo validado para avaliação do risco cardiovascular.
- A comunicação do programa Mentori@IPL: que contributos para uma maior adesão dos estudantes?Publication . David, Alexandra; Costa, Ana; Gama, Ana; Pedro, Ana; Raposo, Ana Luísa Canelas Rasquilho; Godinho, Cândida; Teixeira, Catarina; Soares, Conceição; Borges, Cristina; Rogeiro, Raquel; Pereira, Rita; Agostinho, Rute; Encarnação, Susana; Torres, SusanaOs Programas de Mentoria são cada vez mais reconhecidos como uma estratégia eficaz de apoio à integração dos estudantes nas instituições de ensino superior, apresentando vantagens ao nível académico, social e pessoal, motivando para o estudo (DuBois et al., 2002), contribuindo para o sucesso académico (Oliveira, 2020 & 2021) e para a prevenção do abandono (De Backer, Keer, Valcke & 2012). O Programa Mentori@IPL está implementado em seis unidades orgânicas (UO) do Politécnico de Lisboa, mas a participação dos estudantes é reduzida face ao universo dos estudantes de licenciatura. Mesmo aqueles que participam, têm uma adesão mínima às atividades propostas, possivelmente devido a falhas na comunicação ou à oferta dos conteúdos. O avanço das tecnologias e o aumento dos canais de comunicação, incluindo a tecnologia social, permite aos utilizadores satisfazerem as suas necessidades de pertença e de apoio com recurso a grupos ou locais de encontro online (Berkup, 2014). No entanto, o uso intensivo das redes sociais pode, paradoxalmente, levar à “solidão digital”, afastando os estudantes das atividades presenciais (Seibert, 2021; Kapil & Roy, 2014). No projeto COMentoria (IPL/IDI&CA2023/COMentoria_ESCS) pretende-se identificar diferentes perceções sobre a comunicação do Programa, através de uma investigação de cariz misto, mapeando os canais, conteúdos e timings de comunicação, conhecer as opiniões dos mentores/mentorandos sobre as SWOT da comunicação e obter feedback dos restantes stakeholders sobre canais e formatos mais adequados para comunicar. Os resultados aqui apresentados centram-se na análise documental e na análise SWOT da edição 2022/2023 realizada com mentores/mentorandos, tendo sido identificadas forças, oportunidades, fraquezas e ameaças no processo de comunicação do Programa e atividades promovidas. Tendo por base a análise documental (Afonso, 2005) sobre os canais e formatos de comunicação, órgãos e atores envolvidos, destaca-se que o site institucional e o WhatsApp foram os únicos meios utilizados em todas as UO e, também, os mais utilizados; o telefone, SMS e e-mail pessoal foram os menos utilizados; o recrutamento de mentores/mentorandos foi a informação mais comunicada; o questionário de monitorização foi a informação menos comunicada mas, mesmo assim, teve uma grande adesão por parte dos estudantes. Na Análise SWOT (Ribeiro, 2019; Schiefer et al, 2006) destaca-se a comunicação interpessoal, presencial e o recurso às redes sociais das UO e IPL como os pontos fortes da comunicação mais identificados; os pontos fracos são a inexistência de redes sociais próprias e a falta de comunicação das diversas atividades que o programa promove ao longo do ano letivo; as oportunidades mais sugeridas são a participação de representantes do programa em eventos universitários, quer sejam externos ou internos ao IPL, e a colaboração entre a mentoria e os núcleos das diversas UO. As ameaças apontadas são os horários letivos e a participação nas Atividades de Integração de Alunos. Perspetiva-se, no futuro, a reformulação da estratégia comunicacional, esperando contribuir para o aumento do número de participantes, para uma melhor integração, para o aumento do sucesso escolar e para a redução das taxas de abandono. Referê ncias bibliográ ficas Afonso, N. (2005). Investigação Naturalista em Educação – um guia prático e crítico. Edições ASA. Carmo, H., & Ferreira, M. M. (1998). Metodologia de Investigação. Guia para Auto- aprendizagem. Universidade Aberta. De Backer, Liesje, Keer, Hilde Van & Valcke, Martin (2012). Exploring the potential impact of reciprocal peer tutoring on higher education students metacognitive knowledge and regulation. Instructional science, 40(3), 559-588. Berkup, S. B. (2014). Working With Generations X And Y In Generation Z Period: Management of Different Generations in Business Life. Mediterranean Journal of Social Sciences, 5(19), 218-229. https://doi.org/10.5901/mjss.2014.v5n19p218 Dillman, D. A. (2007). Mail and internet surveys: The tailored design method (2nd Edition). Hoboken, Nova Jersey: John Wiley & Sons. DuBois, D. L., Holloway, B. E., Valentine, J. C., & Cooper, H. (2002). Effectiveness of mentoring programs for youth: A meta-analytic review. American journal of community psychology, 30(2), 157-197. Galego, C. & Gomes, A. (2005). Emancipação, ruptura e inovação: o “focus group” como instrumento de investigação. Revista Lusófona de Educação, (5), 173–184. http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/rle/n5/n5a10.pdf. Kapil, Y., & Roy, A. (2014). A Critical Evaluation of Generation Z at Workplaces. International Journal of Social Relevance & Concern, 2. https://doi.org/10.1016/S2212-5671(15)00876-X Oliveira, E. (2021)Boas práticas de mentoria no ensino superior. Lisboa: Edições Caleidoscópio. Oliveira, E. (2020). Mentoria e Motivação. Lisboa: Edições Caleidoscópio. Patton, M. Q. (1990). Qualitative evaluation and research methods (2nd ed.). Sage Publications, Inc. Ribeiro, R. (2019). Marketing - Do conhecimento à decisão (3rd ed.). Lisboa: Causa das Regras. Seibert, S. A. (2021). Problem-Based Learning: A Strategy to Foster Generation Z's Critical Thinking and Perseverance. Teaching and Learning in Nursing, 16(1), 85-88. https://doi.org/10.1016/j.teln.2020.09.002 Schiefer, U., Bal-Dobel, L., Batista, A., Dobel R., Nogueira, J. Teixeira, P. (2006) Manual de planeamento e avaliação de projectos. São João do Estoril, Cascais: Principia. Nota biográfica das autoras Alexandra David – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Professora Adjunta- Convidada ESCS Ana Costa – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Docente da ESTeSL Ana Gama – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Professora Adjunta ESELx Ana Pedro - Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Professora Adjunta ISCAL Ana Raposo – Pró-Presidente do IPL para Comunicação Estratégica. Professora Coordenadora ESCS Cândida Godinho – Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Técnica Superior Gabinete Saídas Profissionais ISCAL Catarina Teixeira – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Psicóloga Espaço de Apoio ao Aluno ISEL. Conceição Soares – Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Psicóloga coordenadora Serviços de Apoio Psicológico e Educativo (SAPE-SAS-IPL) Cristina Borges – Coordenação do Programa Mentori@IPL. Vice-presidente para área pedagógica, planeamento e qualidade do ISEL. Professora Adjunta da ISEL Raquel Rogeiro - Finalista da licenciatura em RPCE-ESCS. Bolseira de iniciação à investigação Projeto COMentoria. Rita Pereira – Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL, Professora Adjunta DEEEA ISEL Rute Agostinho – Coordenadora do Programa Mentori@IPL. Pró-Presidente do IPL para o Sucesso Académico e Competências Transversais Susana Encarnação –– Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Técnica Superior da Área de Apoio ao Estudante e Diplomado (SP-IPL) Susana Torres – Membro da equipa Coordenação do Programa Mentori@IPL. Técnica Superior Gabinete de Comunicação e Imagem ESELx
- Morphological and functional cardiac changes in TAVI follow-up: evaluation through transthoracic echocardiographyPublication . Fonseca, Virgínia; Costa, Ana; Antunes, Inês; Lobato, JoãoBackground: Aortic stenosis is a valvular disease with increasing prevalence. The most common etiology of aortic stenosis is degenerative calcification of the leaflets due to lipid accumulation, fibrosis, and inflammation, usually present in older individuals, and has bad prognosis when becomes symptomatic. The replacement of the aortic valve is the first surgical therapeutic option for severe aortic stenosis, however, 30 to 40% of patients cannot accomplish by contraindications. Transcatheter aortic valve implantation (TAVI) is a treatment option for patients who cannot undergo surgical valve replacement. Objective: To describe and compare morphological and functional cardiac changes, through transthoracic echocardiography, in the follow-up after TAVI.
- Pelvic floor muscle function after grade II tears: surface electromyography test-retest and differences between nulliparous and primiparousPublication . Mota, Patrícia; Costa, Ana; Santos, Diana; Santo, Susana; Barros, Joana G.; Bø, KariBackground: Vaginal birth is a risk factor for the weakening of the pelvic floor muscles (PFM) and the development of pelvic floor dysfunction (PFD). Perineal tears may decrease PFM function. PFM tone can be assessed with surface EMG (sEMG), but reliability studies of sEMG in women with perineal tears are lacking. The aims of this study were to evaluate the test-retest and intrarater reliability of sEMG and compare PFM activation between nulliparous and primiparous. Methods: A sEMG test-retest was performed in 21 women (12 nulliparous and 9 primiparous with grade II tears) to assess intra-rater reliability during rest and maximal voluntary contraction (MVC) of the PFM. Intraclass Correlation Coefficient (ICC), standard error of measurement (SEM), and minimal detectable change (MDC) were tested. A comparison between nulliparous' and primiparous' PFM activation during rest and MVC was performed. Results: sEMG demonstrated fair reliability in nulliparous (ICC: 0.239; SEM: 5.2; MDC: 14.5) and moderate reliability in primiparous (ICC: 0.409; SEM: 1.5; MDC: 4.2) during rest. For peak, MVC very good intrarater reliability was found in nulliparous (ICC: 0.92; SEM: 8.0; MDC: 22.2) and in primiparous (ICC: 0.823; SEM: 8.0; MDC: 22.2). Statistically significant lower PFM activation was found in primiparous women with perineal tear grade II than in nulliparous at rest (mean difference 9.1 µV, 95% confidence interval [CI] 3.0-19.0, p = 0.001), and during MVCpeak (mean difference 50.0 µV, 95% CI 10.0-120.0 p = 0.021). Conclusions: sEMG is reliable when measuring PFM activation in primiparous women with perineal tears grade II. Women with perineal tears grade II have lower PFM activation both during rest and MVC.
- Práticas de escrita colaborativa online no ensino superiorPublication . Cardoso, Adriana; Costa, Ana; Pinto, Mariana OliveiraO Ensino Remoto de Emergência decretado no contexto de Pandemia COVID-19 teve forte impacto nos processos de ensino e aprendizagem em todos os níveis de ensino. Focando-se no contexto do Ensino Superior, este capítulo apresenta um estudo com três casos que se centram na implementação de práticas de escrita colaborativa online com recurso a ferramentas gratuitas de partilha. Em concreto, pretende-se demonstrar a forma como diferentes etapas do processo de escrita (planificação, textualização, revisão, edição) e a consciência de géneros textuais podem ser potenciadas com recurso a ferramentas digitais, promovendo dinâmicas de colaboração. A apresentação das estratégias implementadas em sala de aula é complementada pela análise dos produtos e por dados obtidos em inquirição realizada aos/às estudantes sobre as suas experiências de aprendizagem. Os resultados revelam que a escrita em ambiente virtual deve ser promovida mesmo em contexto de ensino presencial, uma vez que oferece mais-valias expressivas relativamente a práticas de escrita colaborativa presenciais.