ESCS - Capítulos ou partes de livros
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Browsing ESCS - Capítulos ou partes de livros by Author "Abreu, João"
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- A mediação museológica como eixo de valorização, proteção e construção de paisagens sustentáveis: O projeto “museu da paisagem”Publication . Pina, Helena Figueiredo; Abreu, João; Cavaleiro Rodrigues, José; Centeno, Maria João; Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira de; Rodrigues, Ricardo PereiraA importância das paisagens sustentáveis tem sido palco de ampla discussão nas últimas décadas. Este artigo propõe apresentar o projeto de I&D “Narrativas e experiência do lugar: bases para um Museu da Paisagem”. Complexa na sua rede de narrativas, a paisagem engloba tanto o que é material como o imaterial: o ambiente natural ligado à terra e ao território, o ambiente edificado e o entorno social vivenciado e culturalmente construído. Impossível de encerrar entre paredes, essa paisagem global é transbordante, não se imobiliza pois é viva e dinâmica e, na sua transformação, é incessante. Na busca de uma desejada relação equilibrada e harmoniosa entre o ambiente e os seus contextos social e económico visa-se o alcance do bem-estar individual e social e a promoção da qualidade de vida das populações. Para o exercício de cidadania consciente é fundamental, antes de mais, o incremento da literacia sobre a paisagem. O Museu da Paisagem que agora se ensaia surge, assim, como eixo de valorização, proteção e construção de paisagens saudáveis sendo baseado na experiência dos lugares, na interação e no diálogo com a comunidade através de uma plataforma museológica digital em que o design funciona como elemento materializante que reúne, expressa e comunica.
- O Museu da Paisagem: comunicar a paisagem para uma cidadania paisagísticaPublication . Abreu, João; Pina, Helena FigueiredoO Projeto “Narrativas e Experiência do Lugar: Bases para um Museu da Paisagem” propõe a criação de uma plataforma de mediação entre a paisagem e a população de um território. Esta abordagem parte de um entendimento amplo de Paisagem à qual estão associadas componentes não só de natureza objectiva/ tangível/ material, mas também de ordem subjetiva, considerando-se todo o tipo de participações e percepções dos diferentes atores de uma paisagem (naturais, construídas ou conceptuais). Este conceito permite múltiplas abordagens de reflexão e investigação, com especial pertinência no atual cenário económico europeu, onde a experiência do lugar é cada vez mais um factor determinante para o turismo e para o desenvolvimento das regiões. Este projeto foi o ponto de partida, o ensaio de um protótipo de mediação digital para a criação do Museu da Paisagem. Congregando em si uma grande parte da complexidade dos desafios da museologia contemporânea este foi também um projeto verdadeiramente desafiante. Como comunicar um museu que trabalha um património difuso, ubíquo, imaterial ou intangível? O presente artigo reúne um conjunto de textos elaborados no decorrer do desenvolvimento do projeto e descreve, para memória futura, o processo de desenvolvimento do Museu da Paisagem, da sua dimensão laboratorial, de espaço de experimentação, investigação e procura de soluções de mediação entre públicos e paisagem.
- Museu da Paisagem: desafios para uma cidadania paisagísticaPublication . Abreu, João; Centeno, Maria João; Pina, Helena Figueiredo; Rodrigues, Ricardo PereiraEnglobando tanto os aspetos materiais como os aspetos imateriais e intangíveis, o conceito de paisagem é atravessado por uma rica rede de narrativas feita da interação, ao longo do tempo, das mais diversas atividades humanas no território natural habitado, vivenciado, sentido e culturalmente construído. Sendo um sistema vivo, dinâmico e mutável, uma paisagem não pode ser congelada ou encerrada entre paredes, pois transborda e envolve as vidas dos seus atores sociais, sempre em permanente transformação. A promoção do diálogo que a iniciativa “Observatórios de Paisagem, desafios para além do enquadramento jurídico” incentiva é um passo importante para uma ação concertada e coerente. O propósito desta comunicação é o de partilhar o desafio da criação de um Museu da Paisagem, uma plataforma museológica (www.museudapaisagem.com) que pretende contribuir para a construção e manutenção de paisagens saudáveis, equilibradas nas suas diversas tensões e nos diferentes ecossistemas envolvidos. Este é um projeto inclusivo e participativo que pretende ser uma solução artística e cultural assente na valorização dos territórios, trilhando o caminho para uma cidadania paisagística cada vez mais desperta.
- Museu da Paisagem: Uma plataforma participativa e geradora de conhecimento, representações e diálogos sobre a paisagemPublication . Pina, Helena Figueiredo; Abreu, João; Centeno, Maria João; Rodrigues, Ricardo PereiraO entendimento coletivo do que designamos por Paisagem advém de áreas do conhecimento tão diversas como a Geografia, Filosofia, Arte, Ecologia ou Comunicação e do que cada indivíduo vai construindo a partir da sua experiência quotidiana. Não sendo a maioria dos indivíduos estudiosos ou especialistas em paisagem, é possível identificar e analisar alguns dos principais construtores de opinião e transformadores do significado de Paisagem. O cinema ficcional, cinema documental, produção televisiva (documentários, ficção e informação), fotografia (através da comunicação social, livros, guias de viagem, campanhas de turismo, exposições, social media, etc.), desenho, ilustração, infografia e outros modos de registo e representação da paisagem contribuem, em conjunto, para a construção desse entendimento coletivo sobre a Paisagem. No projeto de investigação “Narrativas e Experiência do Lugar: Bases para um Museu da Paisagem” foram várias as opções de registo e representação da paisagem utilizadas nos conteúdos de mediação museológica desenvolvidos. Séries de vídeo, fotografia e ilustração contribuíram para diferentes soluções de comunicação criadas no sentido de uma sensibilização e educação para uma cidadania paisagística. O presente artigo propõe apresentar os processos, metodologias e resultados das séries audiovisuais e multimédia desenvolvidos no âmbito do Museu da Paisagem.
- Proposta de cidadania paisagista numa cultura imaterialPublication . Pina, Helena Figueiredo; Abreu, João; Cavaleiro Rodrigues, José; Monteiro, Luís; Centeno, Maria João; Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira deA presente comunicação propõe uma reflexão sobre a necessidade de despertar nos cidadãos sentido crítico e participativo sobre a paisagem. Numa noção de cidadania paisagista, não importa apenas disseminar informação, interessa convidar a saber mais, a analisar, refletir, questionar, formar uma opinião partilhada que permita aos cidadãos, acima de tudo, "ser" e "exercer". Invocar a paisagem e daí partir para a sensibilização acerca da ação sobre o meio envolvente ou das suas transformações é um caminho ainda com muito por explorar. Dispomos hoje de meios e tecnologias que quebram barreiras e abrem novas possibilidades. A criação de um museu digital dedicado à paisagem, numa nova vertente inclusiva para a formação de uma cultura paisagista, permitirá articular um olhar curatorial informado, interdisciplinar e crítico com os contributos ativos dos cidadãos, no seio de um sistema participativo. Assim, será possível criar um arquivo vivo e dinâmico da paisagem capaz de cruzar múltiplas vozes, olhares e sensibilidades numa plataforma dialógica e plural que contribua ativamente para a cidadania paisagista.
- The virtual museum as the activation and rewriting of the urban landscapePublication . Abreu, João; Carvalho, Margarida Ribeiro Ferreira de; Centeno, Maria João; Pina, Helena Figueiredo; Rezola, Maria Inácia; Cavaleiro Rodrigues, José; Simões-Ferreira, IsabelThe city as a virtual museum addresses a diffuse conception of patrimony and an experience of a digital “hybrid space” (Kluitenberg, 2010). Such a museum is marked by a conflation of presence and distance and a nexus of blurred boundaries between intimacy and publicness, thus contributing to re - imagine our experience in the contemporary networked spatiality. The city’s material culture enhanced by people’s perceptions and memories is now empowered by digital networks giving rise to a “locational humanism” (Holmes, 2003) and a collective activation of urban landscapes. Bearing in mind the importance of place and locality within the context of a digital age, this paper focuses on the city as a virtual museum, a relational space which creates an urban allegori zation and an immersion effect on the digital networks.