ESTeSL - Dissertações de Mestrado
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Browsing ESTeSL - Dissertações de Mestrado by Author "Agostinho, Ana Inês Correia"
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- Efeitos do uso de auxiliares de marcha em pessoas com sequelas de acidente vascular cerebral - Fase crónica: revisão sistemáticaPublication . Agostinho, Ana Inês Correia; Fernandes, Beatriz; Fernandes, Sofia Rita CardosoIntrodução: Mais de metade das pessoas que sofreram acidentes vasculares cerebrais (AVC) usam Auxiliares de Marcha (AM) para possibilitar uma marcha independente. Contudo, não existe consenso quanto aos ganhos funcionais efetivos do uso de AM, visto estes conduzirem frequentemente a alterações posturais e compensações. Objetivo: Identificar os principais efeitos do uso de AM por pessoas com sequelas de AVC, em fase crónica, observados em estudos experimentais. Método: Foi efetuada uma revisão sistemática qualitativa (sem meta-análise), considerando a metodologia indicada nas diretrizes da Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA). As bases de dados utilizadas foram: PubMed, ScienceDirect e PEDro. A pesquisa foi restrita a estudos experimentais controlados e aleatorizados, ou sem aleatorização ou grupo controlo. O procedimento de seleção dos estudos foi conduzido de acordo com os critérios de elegibilidade pré-definidos por três fisioterapeutas de forma independente, assim como a avaliação da qualidade metodológica dos estudos selecionados, tendo sido realizada com a escala PEDro. Recolheram-se dados sobre os participantes, tipo de AM, procedimentos do estudo e principais resultados sobre variáveis da marcha. Resultados: A pesquisa em bases de dados permitiu identificar 489 artigos no total, tendo sido incluídos sete destes estudos após a aplicação dos critérios de elegibilidade. De uma forma geral, a velocidade, comprimento dos passos, cadência, ativação muscular, precisão do posicionamento dos pés, índice de simetria, forças de reação ao solo, consumo de oxigénio e resistência à marcha parecem beneficiar do uso de AM, porém estão dependentes de certas características intrínsecas dos sujeitos, como o equilíbrio, a velocidade média, a força muscular, entre outras. Conclusões: De uma forma geral, o uso de AM é benéfico para a funcionalidade da marcha em indivíduos em fase crónica pós-AVC. A indicação de AM deve ser equacionada consoante as características individuais dos seus utilizadores para a recuperação/manutenção da marcha.