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Authors
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Abstract(s)
A investigação tem vindo a colocar em evidencia as vantagens da utilização do modelo de centração no paciente na prestação de cuidados de saúde. Esta constatação levou a realização de vários estudos que procuram conhecer as preferências dos utentes quanto à sua relação com os profissionais de saúde. O presente estudo teve como objetivo avaliar as atitudes e preferências dos estudantes do ensino superior quanto à sua interação com o médico. 207 estudantes do ensino superior da Região de Lisboa preencheram a PPOS - Patient-Practitioner Orientation Scale, instrumento que avalia a preferência dos inquiridos por uma interação centrada na doença/médico ou centrada no paciente em duas dimensões da interação: sharing e caring. Os resultados mostram que os estudantes do ensino superior apresentam uma baixa centração no paciente. A sub-escala caring apresenta valores superiores ao da sub-escala sharing. As variáveis do género, curso, ano de curso e situação socioeconómica, não influenciam a preferência dos sujeitos. Os estudantes parecem associar ao médico apenas um encargo mais técnico, centrado na doença e no seu tratamento. Estes resultados contrariam a literatura que tem vindo a colocar em evidencia a preferência por um modelo de centração no paciente por parte dos utentes mais jovens. Alguns fatores de carater cultural podem explicar estas atitudes.
Description
Keywords
Relação médico-doente Atitude Comunicação em saúde Ensino superior
Citation
Grilo A, Noronha A, Rosário I. Atitudes dos estudantes de ensino superior quanto à sua relação com o médico. In: Marques S, Bernardes S, editors. Resumos do 11º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde, ISCTE-IU, 26-29 de janeiro de 2016. Psicol Saúde Doenças. 2016;16(Suppl):59-60.