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Quanto valem as notícias? Publicidade e telejornais no horário nobre

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Uma questão que deve preocupar quem trabalha na publicidade (e investiga o fenómeno) é a saturação publicitária dos media particularmente na televisão. Estes actores sociais sabem que os extensos intervalos publicitários, por vezes com várias repetições da mesma campanha e de uma excessiva redundância dois conteúdos discursivos, se tornam incómodos para os receptores/consumidores. Estes respondem com zapping ou com a realização de outra qualquer actividade, deixando de assistir a essa emissão até ao seu final. Também reconhecem que o receptor apenas interpreta e organiza uma ínfima parte da informação que recebe, e que o volume de mensagens num bloco publicitário e a sua longa duração são aspectos que limitam a atenção do receptor e condicionam a sua percepção como processo activo e construtivo. Já em 1981, Ries e True sustentavam que “para se defender do volume de comunicação diário, o receptor filtra e rejeita muita informação” (1981: 5). De um modo geral, acrescentam os mesmos autores, “a mente humana só aceita o que de certa forma coincide com as experiências anteriores” (ibidem).

Description

Keywords

Publicidade televisiva Anúncios publicitários Telejornais Horário nobre Discursos publicitários Mensagem publicitária

Citation

Pereira, F.C., Verissimo, J. (2010). Quanto valem as notícias? Publicidade e telejornais no horário nobre. In J.F.Silveira & P.Shoemaker (Orgs.), Telejornais em exame. (pp.195-213). Lisboa: Instituto Politécnico de Lisboa

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Instituto Politécnico de Lisboa
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