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Públicos da cultura: o lugar dos estranhos

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Quando Ortega y Gasset afirma que «viver é estar entregue ao inimigo, ao mundo» (Gasset, 142), numa variação complementar do seu famoso aforismo «o homem é o homem e as suas circunstâncias», dá a entender que não se pode compreender a ipseidade individual (a existência singular e concreta) prescindindo dos contextos e do momento histórico em que se vive, bem como das relações que se estabelecem. Neste caso, acrescenta o filósofo, haveria que substituir o princípio cartesiano resumido no cogito ergo sum (penso, logo existo), e na sua vez afirmar: penso, logo somos, o mundo e eu. A composição social das nossas cidades está em constante mutação, tendo a valorização da “diversidade cultural” assumido, nos últimos anos, uma importância política, retórica e mediática, sem precedentes. É nosso objectivo neste artigo equacionar o seu significado e as suas práticas do lado dos públicos da cultura.

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Artigo revisto a 11.2018

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Públicos Cultura Estranheza

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