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Advisor(s)
Abstract(s)
Evidências empíricas mais recentes demonstram e reforçam a (omni)
presença material e funcional de novos e velhos média nos lares portugueses.
A discussão deste capítulo decorre de entrevistas com famílias
com contextos socioculturais e demográficos distintos, cujos pais
começaram a utilizar a internet e a jogar videojogos por volta dos seus
treze-catorze anos. Como estão estes novos pais a acomodar os equipamentos
móveis, conectados e convergentes, cada vez mais indissociáveis
da vida moderna? E como lidam com os desafios daí resultantes?
Sem pretender à generalização, as suas histórias e contextos retratam temas
e perspetivas que encontram eco em outros pais que se identificam
com as mesmas encruzilhadas: tempo de ecrã, conteúdos que as crianças
apreciam, motivações e envolvimento das famílias nos usos dos ecrãs,
estratégias de mediação parental, reflexões e inconsistências dessa mediação
e a agência das crianças são alguns dos temas a que dão voz.
Contrariando expectativas, as intervenções parentais continuam fortemente
influenciadas por debates clássicos e são reveladoras do que ainda
há por fazer no sentido de empoderar as famílias a tirarem partido
deste novo mundo de possibilidades.
O recorte de dados analisados faz parte do primeiro estudo longitudinal
de natureza qualitativa envolvendo famílias com crianças menores de
oito anos.
Description
Keywords
Mediação parental Tecnologias digitais móveis Crianças 0-8 YouTube
Citation
Castro, T. S., Ponte, C. (2019). Não há parentalidades perfeitas: caminhos e desafios do digital no dia a dia das famílias modernas. In R. Brito & P. Dias (Coords.), Crianças, famílias e tecnologias. Que desafios? Que caminhos?. (pp. 171-183) .Lisboa: Centro Interdisciplinar de Estudos Educacionais. ISBN 978-989-8912-09-1 DOI:https://doi.org/10.34629/ipl.eselx.cap.livros.023
Publisher
CIED - Centro Interdisciplinar de Estudos Educacionais