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Abstract(s)
Depois de uma análise dos “Estereótipos na criação de uma dramaturgia para
o figurino do negro, e não só, no Cinema” e da abordagem “Do Cinema Negro como
desestabilizador de “valores vigentes”, sobretudo este último onde era expressamente
afirmado que «[...] há um papel pedagógico que a Arte deve ter, nomeadamente para
despertar as consciências, para as desestabilizar, fazendo-as questionar e criticar os
“valores vigentes” tantas vezes tomados como bons e suficientes, para depois ser possível
instaurar novas realidades, muitas vezes ao arrepio dos poderes dominantes.», importava
desenvolver e eventualmente direcionar essa pesquisa, explicitando exatamente
esse valor pedagógico, neste caso relativamente à construção de cinematografias do
oprimido, em particular do negro e da forma como este, não só é apresentado, mas
como faz mudar comportamentos. Lança-se assim um ponto de partida para um
mais desenvolvido estudo, relativamente à forma como tal é feito no presente, num
universo muito próprio que decorre da produção do que se designa como Escola de
Cinema de Lisboa e em particular nos seus mais interessantes representantes como os
realizadores Pedro Costa, João Salavisa, Leonor Teles, Ico Costa, mas não só, tendo
como denominador comum do facto de qualquer destes realizadores se ter formado na
Escola Superior de Teatro e Cinema do Instituto Politécnico de Lisboa.
Description
Keywords
Escola de Cinema de Lisboa Cinematografias do oprimido Pedagogia Cinema negro
Citation
Publisher
Universidade de São Paulo : Faculdade de Educação