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- Comportamento interativo e comunicativo de crianças em idade pré-escolar com pais e educadores na experiência tandemPublication . Ladeiras, Ana; Fernandes, Isabel; Ferreira, Andreia; Barroso, Isabel; Veloso, Catarina; Sousa, Otília; Fuertes, MarinaA investigação TANDEM sobre a qualidade das interações e da comunicação em tarefas cooperativas centrou-se, essencialmente, na pesquisa do comportamento dos adultos. Neste estudo, procurou investigar-se o comportamento da criança. Desta forma, foram observados, independentemente, na situação Tandem 38 meninos (dos quais 20 com Pais e 18 com Educadores) e 32 meninas (das quais 16 com Pais e 16 com Educadores), com idades compreendidas entre os 3 e os 5 anos. Aos participantes, foi pedido que realizassem, em 20 minutos, um produto, à sua escolha, com materiais e ferramentas que se encontravam ao seu dispor. Pretendia-se, em primeiro lugar, descrever o comportamento da criança, comparar os resultados de acordo com o género das crianças e cruzar os resultados do comportamento da criança com os comportamentos do adulto. Em segundo lugar, pretendia-se comparar os comportamentos da criança com os seus educadores. Os resultados indicam que existe uma associação entre os comportamentos interativos da criança e as várias dimensões do comportamento interativo do adulto. Quando o adulto adotou comportamentos positivos e empáticos, a criança revelou maior participação e satisfação. No comportamento verbal do adulto, quando os pais deram menos direções e ordens, a criança revelou persistência na construção do produto e iniciativa. Não se encontraram diferenças no comportamento das crianças de acordo com o seu género. Comparativamente aos Educadores, a criança com os Pais persiste mais nas suas ideias e aceita mais as sugestões do adulto. Por sua vez, com os Educadores, a criança toma mais a iniciativa por ação própria. Os resultados obtidos servem à discussão do papel da criança e dos seus interlocutores nas relações educativas.
- Estudo sobre as diferenças interativas e comunicativas dos educadores e dos pais com crianças em idade pré-escolarPublication . Veloso, Catarina; Barroso, Isabel; Branco, Miguel; Fernandes, Isabel; Ferreira, Andreia; Ladeiras, Ana; Pinto, Filipe Brás; Brandes, Holger; Sousa, Otília; Fuertes, MarinaA investigação sobre a qualidade das interações, a comunicação e a atividade entre crianças e adultos tem sido desenvolvida essencialmente com figuras femininas, continuando por esclarecer o papel dos homens como pares afetivos e promotores do desenvolvimento e bem-estar da criança. Procurámos estudar o comportamento de educadores e de pais, do género masculino, com crianças entre os 3 e os 5 anos, sem problemas de desenvolvimento. Neste estudo, 10 educadores (com uma menina e com um menino) e 17 pais (com o seu filho ou filha) foram observados independentemente, na mesma situação semi-experimental. Foi-lhes pedido que realizassem, em 20 minutos, um produto, à sua escolha, com materiais e ferramentas disponibilizadas. Pretendia-se descrever e comparar os dois grupos quanto: i) aos produtos realizados; e uso de materiais e ferramentas; ii) à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/fantasia e desafio proposto; e iii) à qualidade da comunicação verbal. O estudo indica que existem estilos de atividade e cooperação distintos nos dois grupos estudados. Comparativamente aos pais, os educadores estimularam mais a exploração de novos problemas e conceitos. Nas díades pai-filho(a) foram elaborados produtos com mais componentes e utilizadas mais ferramentas. Adicionalmente, os pais fizeram mais perguntas de processo e elogios do que os educadores que, por seu lado, realizaram mais perguntas de conteudo sugestões e críticas. À luz da investigação anterior, refletimos sobre os papéis das figuras masculinas em educação de infância e na família; e o seu contributo para o desenvolvimento da criança.
- How different are parents and educators? A comparative study of interactive differences between parents and educators in a collaborative adult-child activityPublication . Fuertes, Marina; Sousa, Otília; Łockiewicz, Marta; Nunes, Clarisse; Lino, DalilaInvolving children in collaborative tasks supports their cognitive, motor and social development. This study, performed in Portugal, aims to describe and compare early childhood educators and parents regarding their collaborative and interactive behavior when working with children. For that purpose, 55 educators (of both genders) with a child from their class and 45 parents (of both genders) with their children, participated in an everyday-like quasi-experimental situation for 20 minutes. The participants were invited to build an object of their choice, using a range of available materials and tools. The children included 47 boys and 48 girls, between 3 and 5 year-old. In comparison with the parents, the educators encouraged the children more to explore and find their own solutions. Conversely, the parents helped their children by offering demonstrations and directions. When the educators and the parents were grouped by gender ("men" versus "women"), different opportunities were offered to boys and girls by male and female adults. Our study suggests that educators and parents serve as diverse, but complementary educational role models and provide different learning opportunities.
- Estudo sobre as diferenças interativas e comunicativas das educadoras e das mães com crianças em idade pré-escolarPublication . Barroso, Isabel; Ferreira, Andreia; Fernandes, Isabel; Branco, Miguel; Ladeiras, Ana; Pinto, Filipe; Osório, Tiago; Veloso, Catarina; Relvas, Mário; Brandes, Holger; Sousa, Otília; Fuertes, MarinaOs educadores de infância, na ausência dos pais, asseguram cuidados e garantem o bem estar da criança assim como a sua educação e desenvolvimento. A criança estabelece com a maioria dos educadores uma relação afetiva privilegiada mas não de vinculação. O estudo das diferenças e semelhanças entre estes dois tipos de relação permite averiguar a diversidade de relações proporcionadas à criança e o contributo da formação profissional das educadoras no estabelecimento da relação com as crianças. Neste estudo, mães e educadoras são observadas independentemente, na mesma situação quasi-experimental com a criança, como parceiros numa atividade lúdica de construção, sendo analisada a qualidade interativa e comunicativa das díades. Para o efeito, foi pedido a 19 díades mãe-filho(a) e 22 díades educadora-criança que realizassem, em 20 minutos, um produto à sua escolha com os materiais e ferramentas disponibilizados. As crianças tinham entre 3 e 5 anos e não apresentavam problemas de desenvolvimento. Pretendia-se: 1) descrever e comparar os produtos realizados pelas díades mãe-criança e educadora-criança, bem descrever como as escolhas de materiais; 2) comparar a qualidade interativa das mães e das educadoras quanto à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/fantasia e desafio proposto; e 3) a qualidade da comunicação quanto ao uso de sugestões, perguntas, ordens, elogios e críticas. Os dados indicam que as educadoras deram mais espaço para a atuação da criança, enquanto as mães procuraram cumprir o tempo da tarefa e aprimorar o produto com as crianças. As mães usaram o reforço verbal para organizar a atividade, impor limites/regras e motivar a criança, enquanto as educadoras recorreram à comunicação oral para transmitir conteúdos e dirigir a atividade.
- Interação e linguagem dirigida a crianças de quinze mesesPublication . Fuertes, Marina; Castro, Sofia; Alves, Maria João; Faria, Anabela; Osório, Tiago; Sousa, OtíliaIn this study we compare maternal and paternal interaction and speech directed to their children, in order to analyze differences and similitudes between the dyads. For that purpose, 80 dyads were taped in a free play situation – forty 15 months old children (25 girls, 15 boys) interacting with their parents. Results demonstrate no significant differences regarding the way mothers and fathers interact with their sons and daughters. However, differences in mothers versus fathers’ style of communication toward their children were found, particularly naming and positive evaluation behaviors. Although differences were found, we underline positive correlation in interaction and communication of cohabiting parents.
- Participação e envolvimento da criança numa tarefa de construção com educadoras e educadoresPublication . Fuertes, Marina; Ladeiras, Ana; Veloso, Catarina; Barroso, Isabel; Sousa, OtíliaA atividade de construção permite às crianças inventarem e descobrirem novas possibilidades e combinações, contribuindo, assim, para o seu desenvolvimento da criança maior é o ganho para o seu desenvolvimento e aprendizagem. Neste estudo procurámos estudar a forma como as crianças participam e se envolvem numa atividade de construção com educadores e educadoras. Para o efeito, foi pedido a 20 díades de educadores-criança e 22 díades de educadoras-criança que realizassem, em aproximadamente 20 minutos, um produto à sua escolha com os materiais (e.g., desenho, corte, colagem, construção) e ferramentas (e.g., cola quente, martelo) disponibilizadas. Pretende-se com este estudo: i) analisar o grau de participação da criança na realização desses produtos; ii) estudar a relação entre o comportamento interativo do educador e o grau de participação e envolvimento da criança na tarefa. As crianças tinham 3 anos de idade (21 meninas e 21 meninos) e não apresentavam problemas de desenvolvimento. Os resultados indicam uma relação entre o comportamento da criança e o do adulto. As crianças revelam-se mais participativas, mostrando maior satisfação e envolvimento na tarefa quando o adulto é mais disponível, atento, positivo e respeitador. Ao longo da tarefa a forma de envolvimento, tempos de atenção, motivação para a tarefa e de participação da criança parece variar. Em educação de infância o Educador deverá saber ler e adaptar o seu comportamento ao longo destas fases do envolvimento da criança.
- Cartografia da comunicação e dos comportamentos interativos em díades com elevada ou baixa qualidade relacionalPublication . Pinto, Filipe; Fernandes, Isabel; Sousa, Otília; Fuertes, MarinaA bibliografia indica que as relações pais-filhos afetam o desenvolvimento, a adaptação social, a saúde mental e o sucesso académico. Contudo, a generalidade dos estudos analisa globalmente os dados de uma amostra. Nesta pesquisa estudamos, somente, “as melhores relações” e as de “risco”, retirando os casos moderados (que abarcam uma grande diversidade de comportamentos e atenuam a compreensão dos extremos) procura-se: i) identificar comportamentos interativos adequados e sensíveis e o seu oposto; ii) estudar a relação entre a qualidade do comportamento diádico e o tipo de comunicação verbal do adulto. Por outras palavras, procurámos encontrar novos descritores cartografando o comportamento sensível e insensível, recorrendo, à análise do tipo de comunicação e comportamento dos pais e das mães como parceiros de atividade. Participaram no estudo 19 díades mãe-criança e 17 pai-criança observados independentemente a realizar um produto à sua escolha, durante 20 minutos, com inúmeros materiais e ferramentas disponibilizadas (situação Tandem). No momento da observação as crianças encontravam-se entre os 3 e 5 anos (M=4.08; DP=.81), sem problemas de desenvolvimento identificados e eram primogénitos (19 crianças tinham irmãos mais novos). Os Pais eram maioritariamente de nacionalidade portuguesa, tinham formação académica superior e menos de 35 anos. Para análise dos comportamentos dos adultos, os vídeos foram cotados com as escalas Tandem, Rating da Comunicação Pais- -filhos e MINDS. Comparámos por teste de médias os comportamentos das díades com pontuações superiores a 4 pontos (correspondente a excelente qualidade interativa) com as díades com pontuações inferiores a 2 pontos (correspondentes a interações de risco para o bem estar ou aprendizagem da criança). Nas díades com melhor qualidade de interação diádica, os pais fazem mais sugestões, mais elogios e menos críticas. O presente estudo é inovador ao indicar que nas díades com melhor qualidade de interação diádica, os adultos desafiam mais a criança a experimentar novos problemas, realizam mais perguntas que estimulam a reflexão e usam narrativas associativas (recurso à fantasia) para tematizar a atividade.
- Estudo comparativo acerca do comportamento e comunicação materna e paterna em atividade conjunta com os seus filhos de idade pré-escolarPublication . Fernandes, Isabel; Fuertes, Marina; Barroso, Isabel; Ferreira, Andreia; Branco, Miguel; Ladeiras, Ana; Veloso, Catarina; Pinto, Filipe Brás; Osório, Tiago; Brandes, Holger; Sousa, OtíliaA investigação tende a descrever o pai como parceiro de jogo que favorece a liberdade de ação; enquanto a mãe, tende a reforçar a comunicação nas interações, envolvendo afetivamente a criança. Nos casos em que a mãe brinca e o pai presta cuidados básicos à criança, a qualidade da interação pai-filhos aumenta consideravelmente. Neste estudo, observamos pai e mãe independentemente na mesma situação experimental como parceiros da criança numa atividade lúdica de construção. Comparamos os seus comportamentos quando colocados no mesmo papel. Para o efeito, foi pedido a 19 díades mãe-filho(a) e 17 díades pai-filho(a) que realizassem, em 20 minutos, um produto à sua escolha com os materiais e ferramentas disponibilizados. As crianças tinham entre 3 e 5 anos, sem atrasos de desenvolvimento identificados. Pretendemos descrever e comparar os pais (mães e pais considerados em conjunto) quanto: (i) à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/ /fantasia e desafio proposto; (ii) à qualidade da comunicação; e (iii) aos produtos realizados e escolhas de materiais. Os nossos resultados indicam poucas diferenças entre pais e mães. Em termos de comunicação, as mães realizam mais perguntas de processo do que os pais. As diferenças mais relevantes correspondem à forma como os pais e as mães reagem com os meninos e as meninas, dando maior liberdade de ação às meninas, mais feedback positivo e revelando-se mais sensíveis a responder às suas emoções. Os meninos perderam mais interesse durante a atividade e revelaram mais sinais de aborrecimento do que as meninas. O sexo das crianças afetou mais os resultados do que o dos pais, ou seja, os pais interagiram e comunicaram distintamente com meninas e meninos. Adicionalmente, a escolaridade dos pais correlacionou-se com comportamentos mais atentos, pacientes e cooperativos dos pais. Relativamente à idade dos progenitores, os pais mais novos e com mais filhos usaram mais materiais e ferramentas.