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  • Manifestações oculares em pacientes diabéticos avaliados no Serviço de Oftalmologia do Hospital Dr. Batista de Sousa nos últimos cinco anos
    Publication . Amaral, Lídia Pires; Sousa, Luana; Camacho, Pedro
    Introdução – A diabetes mellitus (DM) e suas complicações macro e microvasculares implicam consequências diretas e indiretas na vida da população mas também para o sistema de saúde de Cabo Verde. Este trabalho pretende caracterizar pela primeira vez as complicações oculares da DM nos utentes diabéticos monitorizados no Serviço de Oftalmologia do Hospital Dr. Batista de Sousa nos últimos cinco anos. Método – Trata-se de um estudo transversal retrospetivo através da consulta das fichas clínicas dos utentes diabéticos monitorizados no Serviço de Oftalmologia em São Vicente, no período de 2015 a 2020. Das 57 fichas clínicas inicialmente consultadas, e de acordo com os critérios de inclusão e exclusão, foram incluídas 22 fichas clínicas, perfazendo um total de 44 olhos. Resultados – A retinopatia diabética (100%) e o edema macular diabético (45,45%) foram as alterações mais frequentes na amostra estudada. Adicionalmente foram descritas diferentes alterações oculares, como catarata (72,27%), ptose (4,54%), pterígio (13,63%), pinguécula (2,27%), hiperemia conjuntival (6,81%), neovascularização de íris (4,54%) e glaucoma (4,54%). Discussão/Conclusão – Estes achados são importantes para desenvolver uma primeira caracterização local do impacto da DM na saúde ocular e simultaneamente fornecer ferramentas para melhoria das políticas de saúde local. A caracterização foi útil para documentar não apenas o impacto ocular da diabetes mellitus, mas também clarificar potenciais ações prioritárias.
  • Avaliação do endotélio corneano através de microscopia especular em participantes com edema macular diabético
    Publication . Sabino, Bárbara; Pinto, Joana; Branco, Tiago; Batista, Ricardo; Pereira, Bruno; Camacho, Pedro
    Introdução: Apesar da integridade morfológica e funcional do endotélio corneano, essencial para a transparência corneana, ser afetada com a Diabetes Mellitus (DM) a sua relação com severidade de retinopatia diabética e presença de edema macular diabético não é clara. Objetivos: Avaliar as características morfológicas do endotélio corneano em doentes com Diabetes Mellitus Tipo 2 (DMT2) com diferentes perfis de resposta terapêutica ao edema macular diabético (EMD). Métodos: Com uma abordagem transversal, 24 participantes com DMT2 foram divididos em 2 grupos (sem EMD e com EMD). Posteriormente, o grupo com EMD foi subdividido de acordo o tipo de resposta terapêutica (respondedor e persistente). Parâmetros obtidos através da microscopia especular (densidade de células endoteliais, coeficiente de variação, hexagonalidade e espessura central da córnea) e da tomografia de coerência ótica (espessura mínima da fóvea, espessura no 1mm central, a espessura da camada de células ganglionares macular, e a espessura da camada de fibras nervosas peripapilar) foram analisados e comparados nos diferentes grupos. Resultados: Não foram encontradas alterações significativas do endotélio corneano entre os grupos com e sem EMD (p>0,05). No entanto, foram encontradas diferenças na densidade de células endoteliais (p=0,04) nos participantes com diferentes EMD persistente (1900,3 ± 270,1) comparativamente ao EMD respondedor (2307,9 ± 121,2) e grupo de controlo (2191,7 ± 165,5). Conclusão: Os diferentes parâmetros do endotélio corneano não mostraram diferenças entre participantes com e sem EMD. No entanto, o tipo de resposta terapêutica ao EMD parece estar associada à diminuição da densidade de células endoteliais.
  • DNA methyltransferase expression (DNMT1, DNMT3a and DNMT3b) as a potential biomarker for anti-VEGF diabetic macular edema response
    Publication . Camacho, Pedro; Ribeiro, Edna; Pereira, Bruno; Varandas, Teresa; Nascimento, João; Henriques, José; Dutra-Medeiros, Marco; Delgadinho, Mariana; Oliveira, Ketlyn; Silva, Carina; Brito, Miguel
    Purpose: DNA methylation is involved in Diabetic Retinopathy progression showing a metabolic memory mechanism. However, the association of DNA methyltransferase with diabetic macular edema is still unknown. We aimed to describe the differences in DNA methyltransferase gene expression in patients with different diabetic macular edema responses. Methods: A total of 27 diabetic patients, aged 59-90 years, were prospectively enrolled in this cross-sectional study. The participants were classified into the control group (CG, n = 11), diabetic macular edema responders (rDME, n = 9), and non-responder diabetic macular edema (nrDME, n = 7) after anti-vascular endothelial growth factor (anti-VEGF) treatment. Only cases with a complete ophthalmological examination, digital 133° color fundus, and SD-OCT assessments were used. After RNA extraction and first-strand cDNA synthesis, quantitative real-time PCR was performed with specific primers on the CFX Connect™ Real-Time PCR Detection System to assess differential transcriptional expression patterns. Results: The DNMT1 gene showed a positive correlation (r = 0.617; p = 0.043) with Best Corrected Visual Acuity (BCVA) in CG, a positive correlation (r = 0.917; p = 0.010) with HbA1c in nrDME and a negative correlation (r = -0.659; p = 0.049) with GCL-IPL thickness in rDME. DNMT3A gene showed a positive correlation (r = -0.890; p = 0.001) with Sub-foveal Choroidal thickness in rDME whereas DNMT3b gene showed a negative correlation (r = -0.815; p = 0.007) with HbA1c and RNFL (r = -0.664; p = 0.026) in CG. Conclusions: Patients with similar metabolic profile risk factors showed associated DNA methyltransferase transcriptional expression patterns differences fitting with the anti-VEGF diabetic macular edema response. Further studies are needed to clarify if these results (1) reflect disease evolution, (2) translate the therapeutic impact, (3) or can help to predict the therapeutic resistance profile.
  • Foveal avascular zone area measurement in diabetic patients: superficial, deep or combined retinal vascular complex?
    Publication . Pereira, Bruno; Faria, Ross; Domingues, Cátia; Barros, Ana; Varandas, Teresa; Henriques, José; Nascimento, João; Carolino, Elisabete; Camacho, Pedro
    Purpose: To compare differences in the foveal avascular zone (FAZ) area, measured in the Superficial Vascular Complex (SVC), Deep Vascular Complex (DVC), and a combined analysis of both (SDVC), using two Spectral Domain OCT angiography (OCT-A) protocols, High Speed (HS) and High Resolution (HR). Methods: A total of 26 eyes of diabetic patients, with and without macular oedema, were examined with two different fovea-centered OCT-A volume scans. The two protocols were HS and HR volume scans, and the foveal avascular zone was manually measured in the SVC, DVC, and SDVC slabs by two masked investigators. Inter and intraoperator variability was analysed using Intraclass Correlation Coefficient (ICC) and differences were compared between the HR and HS acquisitions throughout the different vascular slabs. Results: Intraoperator variability was low in all slabs (ICC > 0.9) and interoperator variability was lower for HR (ICC 0.835-0.911) compared to HS (ICC between 0.604 and 0.865). Comparing HS and HR measurements for the same slab, the correlation was only moderate in SVC and DVC (ICC was 0.640 and 0.568 respectively) but was good in the SDVC (ICC = 0.823). FAZ area measurement in SDVC also showed the smallest bias (mean difference 0.009 mm2) and the narrowest limits of agreement (-0.175 to 0.193 mm2). Conclusions: Even in cases of diabetic macular oedema, when measuring the FAZ area, the reproducibility was better between HS and HR protocols when using the SDVC slab, compared to the SVC or DVC slabs alone. Further studies should evaluate the use of the combined SDVC slab for the FAZ assessment, compared to the SVC and DVC slabs alone, in detecting and progressing different retinal diseases.
  • The role of optical coherence tomography angiography to detect early microvascular changes in diabetic retinopathy: a systematic review
    Publication . Palma, Filipa; Camacho, Pedro
    Purpose To evaluate quantitative parafoveal microvascular changes using Optical Coherence Tomography Angiography (OCTA) by comparing the area of the foveal avascular zone (FAZ) and vessel density (VD) between non-diabetic controls and patients with different levels of Diabetic Retinopathy (DR). Methods A systematic review was performed according to the recommendations of the "Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions" and reported according to the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analysis (PRISMA) guidelines. Three electronic databases including PubMed, Web of Science, and Cochrane Library were systematically retrieved by using key terms with Boolean operators. The data extracted from each study included: first author, year of publication, study design, sample size, and participant characteristics (mean age, type of diabetes mellitus, and mean duration of diabetic disease). Outcome variables included: VD and area of FAZ, in superficial and deep capillary plexuses of parafovea. Results 355 articles were identified from our search of databases and 10 studies were included in this systematic review. Patients with diabetes with or without clinical signs of DR have a significantly enlarged area of FAZ and decreased parafoveal VD compared to healthy controls, as well as an association between these microvascular changes and worsening DR. Conclusion OCTA can provide valuable information about early and subtle microvascular changes of parafoveal capillary plexuses in patients with diabetes and can identify preclinical DR before the manifestation of clinically apparent retinopathy. The non-invasive nature of OCTA allows routine imaging of the retinal vasculature, so this approach may be a promising tool for screening programs of DR.
  • Limitações do uso da retinografia não midriática como método de rastreio da retinopatia diabética: uma scoping review
    Publication . Palma, Filipa; Camacho, Pedro
    Introdução – A retinopatia diabética é uma das principais complicações microvasculares da diabetes e é a principal causa de cegueira evitável na população ativa nos países desenvolvidos. Com um longo período assintomático, o diagnóstico precoce permite que se evitem terapêuticas agressivas, repetidas e dispendiosas. No entanto, a realização anual de exames ao polo posterior para deteção precoce da retinopatia diabética através de câmaras não midriáticas, apesar de ser o método gold standard, apresenta algumas fragilidades. Objetivo – Descrever a evidência científica existente relativa às limitações do uso isolado da retinografia não midriática como método de rastreio da retinopatia diabética. Métodos – Estudo descritivo de scoping review baseado na metodologia do Joanna Briggs Institute. Para a pesquisa de artigos científicos utilizaram-se as bases de dados PubMed e Web of Science. Foram definidos como critérios de inclusão artigos com uma população constituída por diabéticos que realizaram rastreio da retinopatia diabética através de retinografia não midriática; e artigos redigidos nos idiomas inglês ou português e publicados entre janeiro de 2000 e junho de 2020. Resultados – Selecionaram-se seis artigos para elaborar o presente estudo, tendo em conta os critérios de elegibilidade. A taxa de imagens não classificáveis é a grande limitação deste método. Foi encontrada uma correlação positiva entre o aumento da idade e imagens não classificáveis na maioria das vezes devido a opacidades dos meios óticos, ao menor diâmetro pupilar e à presença de outras patologias. Vários estudos reportaram ainda que a retinografia tem capacidade limitada na deteção do edema macular diabético. Conclusões – Novas tecnologias e novos métodos de processamento de imagem da retina podem potencialmente no futuro ser adotados pelos programas de rastreio, de modo a fornecer soluções para a deteção mais eficaz e eficiente da retinopatia diabética e do edema macular diabético reduzindo a percentagem de doentes com retinografias não classificáveis.
  • Diabetic foveal avascular zone: differences between high speed and high resolution scans
    Publication . Pereira, Bruno; Anacleto, Inês; Pires, João; Santos, Verónica; Tarracha, Catarina; Varandas, Teresa; Camacho, Pedro
    Diabetic retinopathy is one of the causes of the pathological increase of the Foveal Avascular Zone (FAZ) area and is assessable by optical coherence tomography angiography (OCTA). Even using the same equipment, different acquisition protocols may lead to different results. Aim of the study: To evaluate the differences in manual FAZ area measurements comparing two different OCTA acquisition protocols, High Speed (HS) versus High Resolution (HS).
  • Avaliação da área avascular da fóvea: diferenças entre dois protocolos de aquisição
    Publication . Anacleto, Inês; Tarracha, Catarina; Pires, João Pedro; Santos, Verónica; Varandas, Teresa; Camacho, Pedro; Poças, Ilda Maria; Carolino, Elisabete; Pereira, Bruno
    O OCT-A é um exame que permite a visualização da vascularização da retina e da coroide, assim como a visualização tridimensional dos plexos vasculares em diferentes profundidades, fornecendo informação funcional sobre o fluxo sanguíneo nos vasos, zonas de não perfusão ou neovascularização. A zona avascular da fóvea (FAZ) corresponde a uma zona desprovida de capilares na região foveolar e pode ser detetada e medida com recurso ao OCT-A. Ao realizar o exame é possível optar por dois métodos com diferente resolução e tempo de aquisição, pelo que é importante avaliar se as medições efetuadas são comparáveis entre os dois métodos. O objetivo do estudo foi verificar se existem diferenças na medição da área avascular da fóvea entre dois protocolos diferentes de aquisição de OCT-A. O estudo realizado foi um estudo caso-controlo transversal. A amostra foi composta por 26 participantes com diabetes mellitus. O instrumento utilizado foi o SD-OCT HRA+OCT SPECTRALIS Heidelberg Engineering. A avaliação dos participantes foi constituída pela recolha de mapas de OCT-A de 10º x 10º (HR) e 20º x 20º (HS). Os mapas foram medidos manualmente por dois observadores, sendo que cada um fez duas medições da zona avascular da fóvea de cada mapa (HS e HR) em cada plexo (superficial e profundo). Com recurso ao programa SPSS efetuou-se a análise estatística das amostras. Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre as diferentes medições, podendo-se assim afirmar que a avaliação com os dois protocolos é repetível e reprodutível, existindo uma boa concordância entre os métodos. No entanto, a utilização de ambos os plexos retinianos em conjunto para avaliação da área avascular da fóvea poderá ser mais adequada.