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Clérigo, Anália Matos

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  • Portuguese cork industry: filling the knowledge gap regarding occupational exposure to fungi and related health effects
    Publication . Viegas, Carla; Dias, Marta; Pacífico, Cátia; Faria, Tiago; Clérigo, Anália Matos; Dias, Hermínia Brites; Caetano, Liliana Aranha; Carolino, Elisabete; Gomes, Anita Q.; Viegas, Susana
    Introduction: The presence of the Penicillium section Aspergilloides (formerly known as Penicillium glabrum) in the cork industry involves the risk of respiratory diseases such as suberosis. Methods: This study aimed to corroborate the predominant fungi presents in this occupational environment by performing a mycological analysis of 360 workers’ nasal exudates collected by nasal swabs. Additionally, evaluation of respiratory disorders among the cork workers was also performed by spirometry. Results: Penicillium section Aspergilloides was detected by qPCR in 37 out of the 360 nasal swabs collected from workers’ samples. From those, 25 remained negative for Penicillium sp. when using culture-based methods. A significant association was found between ventilatory defects and years of work in the cork industry, with those people working for 10 or more years in this industry having an approximately two-fold increased risk of having ventilatory defects compared to those working less time in this setting. Among the workers who detected the presence of Penicillium section Aspergilloides, those with symptoms presented slightly higher average values of CFU. Discussion: Overall, the results obtained in this study show that working in the cork industry may have adverse effects on worker’s respiratory health. Nevertheless, more studies are needed (e.g., using serological assays) to clarify the impact of each risk factor (fungi and dust) on disease etiology.
  • Impacto da exposição ocupacional ao pó da madeira e componentes na função respiratória de carpinteiros
    Publication . Rosa, Carolina; Gastão, Beatriz; Reis, Catarina; Clérigo, Anália Matos; Carolino, Elisabete; Fonseca, Virgínia
    A inexistência de dados face aos ambientes laborais da indústria da madeira em Portugal incita a obtenção de dados de saúde reais. Correlação entre a exposição ocupacional e a respetiva avaliação da função respiratória. Demonstração da importância das medidas de prevenção e do controlo e diagnóstico precoce de doenças. Avaliar o impacto da exposição ocupacional ao pó da madeira e seus componentes na função respiratória de trabalhadores de carpintarias.
  • Inovações em suporte ventilatório: terapia de alto fluxo no tratamento da COVID-19
    Publication . Faria, Ana; Silva, João; Martins, Marta; Clérigo, Anália Matos; Pereira, João
    Introdução: A COVID-19 é uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 e em casos de doença severa, pode levar ao desenvolvimento de uma Síndrome de Dificuldade Respiratória Aguda (ARDS) e progredir para uma Insuficiência Respiratória Aguda, podendo levar à morte. Nestes casos, é crucial o suporte ventilatório dos doentes, que pode ser feito por meio de técnicas invasivas e não invasivas. A terapia de alto fluxo é um tipo de suporte respiratório não invasivo que providencia uma maior concentração e fluxo de oxigénio, estando esta associada a uma menor necessidade de ventilação invasiva, menor mortalidade e menor risco de reintubação por hipoxemia aguda e insuficiência respiratória. Propõem-se como objetivos deste trabalho salientar a importância desta terapia nos doentes com Covid-19 e apresentar uma possível área de atuação do Licenciado em Fisiologia Clínica. Desenvolvimento: A terapia de alto fluxo (HFT) é uma terapia de suporte ventilatório não invasiva, que é admistrada através de interfaces (cânula nasal), que promovem maior conforto ao doente e fornecem uma fração inspirada de oxigénio (FIO2) estável com taxas de fluxo até 60 L/min-1. Esta técnica é bem tolerada e deve ser idealmente aplicada a 37°C de forma a permitir uma boa humidificação do gás inspirado. As taxas de fluxo e FIO2 devem ser selecionadas com base no esforço inspiratório do paciente e na gravidade da hipoxemia. Algumas vantagens desta terapia que estão descritas na literatura compreendem alguns efeitos como a humidificação e aquecimento do ar que ajuda a manter a hidratação das mucosas e a mobilização de secreções nestes pacientes, otimizando a função mucociliar e reduzindo a viscosidade do muco. Estes efeitos promovem a redução do trabalho respiratório devido à otimização da eficiência ventilatória e mecânica respiratória, resultando numa redução da frequência respiratória, do esforço inspiratório, aumento da pressão positiva ao final da expiração (PEEP) e do volume expiratório final, redução da resistência inspiratória e limpeza do espaço morto anatómico nas vias aéreas superiores. Algumas desvantagens desta terapia compreendem o aumento do risco de contágio dos profissionais de saúde associado à dispersão de gotículas em forma de aerossóis. Posto isto, as técnicas de suporte ventilatório não invasivo devem ser implementadas preferencialmente em quartos de pressão negativa e com a utilização de todas as medidas e equipamentos de proteção individual. Conclusão: A Terapia de Alto Fluxo apresenta melhores outcomes do que a oxigenação standart em pacientes com Covid-19. Estudos recentes demonstraram que o uso isolado desta terapia reduziu a necessidade de ventilação invasiva nos doentes mais críticos aumentando assim a sua taxa de sobrevivência após 90 dias.