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- Jornalismo visualPublication . Mata, Maria J.; Coutinho, Manuel CarvalhoApresentam-se os resultados de uma investigação que pretendeu perceber como é que a fotografia, num primeiro momento da história do fotojornalismo, consegue atrair leitores, servindo como montra dos principais acontecimentos políticos, económicos e sociais do país, onde, no início do século XX, 70 por cento da população era analfabeta. Num período político conturbado, publicações como a Ilustração Portuguesa (1903- -1924), com fotos de Joshua Benoliel, Vasco Serra Ribeiro e, entre outros, Diniz Salgado, revelavam já um forte sentido estético e jornalístico nas reportagens fotográficas e retratos publicados. Durante o Estado Novo, evidenciar-se-ão, em diferentes períodos, outros mestres da fotografia ao serviço de publicações variadas como O Século Ilustrado (logo nos pri- meiros anos), Vida Mundial, Flama, Diário Popular ou A Capital, como Eduardo Gageiro, Carlos Gil e João Ribeiro.
- Os fotógrafos dos jornais diários nas décadas de 1930 e 1940Publication . Coutinho, Manuel Carvalho; Mata, Maria J.Durante o período do regime do Estado Novo, em Portugal, a ausência de liberdade de expressão e de imprensa condicionou a forma como o jornalismo evoluiu e a profissão se estruturou. Os repórteres fotográficos e o trabalho por si desenvolvido foram devedores dessas circunstâncias. Verificou-se a sobreposição da fotografia de propaganda ao fotojornalismo, com os governantes e as suas ações públicas a surgirem como protagonistas recorrentes, num regime visual altamente controlado. Paralelamente, a afirmação dos fotógrafos nas redações foi sendo titubeante e o seu estatuto menorizado: a título de exemplo, a organização hierárquica das categorias profissionais no jornalismo estabelecida, pela primeira vez, pelo Decreto-lei de 19 de janeiro de 1943 (Sobreira, 2003:79) colocava o repórter fotográfico em sexto lugar, apenas à frente da categoria de "estagiário", situação que se manterá até à década de 70. Esta apresentação propõe-se dar conta do modo como, durante as décadas de 1930 e 1940, sob a vigilância da censura prévia (instituída pelo Decreto nº 22 469, de 11 de Abril de 1933) e com vínculos laborais precários, os repórteres fotográficos fizeram o seu caminho, absorvendo influências dos progressos técnicos e estéticos que lhe chegavam do exterior, nomeadamente através de agências, revistas ilustradas e projetos documentalistas. Para o efeito, procede-se ao levantamento, tão sistemático quanto possível, dos fotógrafos de jornais diários portugueses de expansão nacional nesse período e à inventariação dos seus trabalhos mais significativos, tendo em conta aspetos como as temáticas retratadas, o desenvolvimento de técnicas e géneros de reportar, a valorização e identificação autoral dos seus trabalhos, a regularidade de produção e os progressos técnicos introduzidos. Este trabalho, inserido numa investigação mais vasta sobre a iconografia jornalística portuguesa do séc. XX, permitir-nos-á delinear o perfil e o percurso dos repórteres fotográficos de imprensa nos primeiros anos do Estado Novo.
- O jornalismo visual em Portugal: contributos para uma históriaPublication . Lopes, Anabela de Sousa; Duarte, Assuncao Goncalves; Cardoso Lopes, Fátima; Godinho, Jacinto; Coutinho, Manuel Carvalho; Mata, Maria J.Este livro reúne contributos resultantes de investigações realizadas no âmbito do projeto Para uma História do Jornalismo em Portugal (FCT- -PTDC/COM-JOR/28144/2017). Na primeira parte, tenta-se perceber como é que as imagens ocupam as páginas dos títulos mais relevantes da imprensa ilustrada, no período que medeia entre o fim da I República e os primeiros anos do Estado Novo (1926-1940), fortemente marcado pela censura, e de que modo o trabalho dos fotógrafos traduz o contexto político e as condições de exercício da profissão, na época. No 25 de Abril de 1974, qual foi o papel exercido pelos fotógrafos ao serviço de jornais e revistas, que transformações enfrentaram as editorias de foto- grafia na pós -revolução, com o aparecimento de alguma imprensa inspi- rada nas principais publicações europeias, e como tem evoluído o fotojornalismo nacional até ao presente.
- A fotografia na imprensa ilustrada e a lenta afirmação dos fotógrafos nas redações: da ditadura militar aos primeiros anos do Estado NovoPublication . Mata, Maria J.; Carvalho Coutinho, ManuelO capítulo aqui apresentado pretende, em traços gerais, dar um contributo para entender o modo como as imagens ocuparam as páginas dos títulos mais relevantes da imprensa ilustrada durante o período compreendido entre a instauração ditadura militar (após o golpe de Estado de 28 de Maio de 1926) e os primeiros anos (até 1940) do regime do Estado Novo (correspondente à 2.ª República, institucionalizada pela Constituição de 1933), tendo como pano de fundo o desenvolvimento do fotojornalismo moderno e a entrada dos fotógrafos nas redações.
- O nascimento de um novo canal: a informação não diária da RTP2, de 1968 a 1991Publication . Lopes, Anabela de Sousa; Coutinho, Manuel CarvalhoTem sido prolífica a investigação científica desenvolvida em torno da televisão, nomeadamente por vários investigadores portugueses. Elegendo ângulos diversos têm contribuído para a análise e reflexão das problemáticas que se focam neste medium que Roger Silverstone (1994) considerou ser o mais importante mediador de todos os meios de comunicação social. Destacamos alguns autores nacionais que têm desenvolvido investigação na área dos estudos sobre a televisão portuguesa, cujos trabalhos têm um âmbito temporal importante na construção da história do panorama televisivo português: Nelson Traquina (1997), Francisco Rui Cádima (1999), Helena Sousa e Manuel Pinto (2004), Felisbela Lopes (2007), Alberto Arons de Carvalho (2009), Manuel Pinto (2005, coord.), Jacinto Godinho (2009), Nilza Mouzinho de Sena (2009), Eduardo Cintra Torres (2011).
- A afirmação da identidade da RTP2: a informação não diária, de 1992 a 2010Publication . Lopes, Anabela de Sousa; Coutinho, Manuel CarvalhoUm dos períodos mais desafiantes para a RTP foi marcado pela entrada dos canais de televisão privados no panorama audiovisual português. Em 1992, a SIC rompe com o monopólio televisivo da RTP e, em 1993, ano de surgimento da TVI, a RTP passa a coexistir com esses dois canais privados. Assinalam -se nesse período transformações significativas na área do jornalismo televisivo: numa primeira fase pela forte presença de programas de grande informação em horário nobre, na RTP1, SIC e TVI; numa segunda fase, a partir do final dos anos 90, pelo declínio da informação semanal no prime time das televisões generalistas.