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  • Better balance: a randomised controlled trial of oculomotor and gaze stability exercises to reduce risk of falling after stroke
    Publication . Correia, Anabela; Pimenta, Carla; Alves, Marta; Virella, Daniel
    Objective: To assess the effect of a domiciliary program of oculomotor and gaze stability exercises on the incidence of falls and the risk of fall in stroke survivors. Design: Two-arm, non-blinded parallel randomized controlled trial. Subjects: Stroke survivors older than 60 years, with positive Romberg test and autonomous gait after the stroke. Setting: Physiotherapy outpatient clinic of a tertiary care hospital. Interventions: Every participant accomplished the current rehabilitation program; the intervention group was randomly allocated into an additional three weeks intervention with a domiciliary program of oculomotor and gaze stability exercises. Main measures: Primary outcome was the incidence of falls through the three weeks after the intervention started; in addition, the variation of the estimated risk for falling assessed by both the Berg Balance Scale (four points) and Timed Up and Go Test (four seconds) was the secondary outcome. Results: 79 patients were recruited and 68 completed the protocol (control group 35; intervention group 33). During the follow-up, falls were registered in 4/35 participants in the control group and no event occurred in the intervention group (P = 0.064). The estimated risk for falling decreased in 11/35 control group participants and in 28/33 intervention group participants (RR 0.37; 95%CI 0.22–0.62; P < 0.001). Conclusion: After three weeks of a domiciliary program of oculomotor and gaze stability exercises, the estimated risk of falling significantly diminished, and no falls occurred among the intervention group. These findings encourage further exploration of this promising intervention.
  • Assessing the risk for falls among Portuguese community-dwelling stroke survivors: are we using the better tools? Observational study
    Publication . Pimenta, Carla; Correia, Anabela; Alves, Marta; Virella, Daniel
    Purpose: This study assesses the estimation of the risk for falls among community-dwelling stroke survivors referred for ambulatory physiotherapy and explores factors that affect the risk. Methods: Observational, cross-sectional with nested case-control study, of individuals, referred to physiotherapy less than 12 months after stroke and able to walk independently. Berg Balance Scale, Timed Up and Go Test, and the Motor Assessment Scale were applied. Berg Balance Scale ≤45 or Timed Up and Go Test > 14 were used to estimate the risk for falls. The discrimination ability of the estimation was assessed. Alternative models were explored by logistic regression analysis. Results: One hundred sixty-seven patients fulfilled the inclusion criteria. Patients were 21 to 87years old (median 66), 98 men (58.7%), and 133 (79.6%) the stroke occurred in the last 6 months. Falls were reported by 78 (46.7%) of the patients but 139 (83.2% [95%CI 76.84–88.14]) were estimated as having risk for falls. The discrimination ability of the estimation of the actual occurrence of falls by Berg Balance Scale ≤45 or Timed Up and Go Test >14 was 55% (95%CI 47.5–62.4). The actual occurrence of falls was associated only with Motor Assessment Scale, as a protective factor. The discrimination ability of the estimation of the actual occurrence of falls by the Motor Assessment Scale alone was the area under the curve 0.69 (95%CI 0.60–0.77). Conclusions: Different tools with better performance are needed to identify the risk for falls after stroke.
  • Identificar o risco de queda na comunidade após acidente vascular cerebral: serão necessários melhores instrumentos de predição?
    Publication . Pimenta, Carla; Correia, Anabela; Alves, Marta; Virella, Daniel
    Introdução e Objetivos: As quedas são muito comuns após acidente vascular cerebral (AVC). A identificação e a caracterização do risco de queda permitem propor medidas adaptadas a cada indivíduo, a fim de minimizá-lo. Este estudo avalia o risco de queda entre indivíduos residentes na comunidade após AVC e explora os fatores que influenciam esse risco. Material e Métodos: Estudo transversal com estudo de caso-controle aninhado, em indivíduos com marcha autónoma, referenciados para fisioterapia ambulatória com tempo de instalação do AVC inferior a 12 meses. Estudaram-se indivíduos referenciados durante 5 anos. Aplicou-se a Escala de Equilíbrio de Berg (BBS), o Timed Up and Go Test (TUG) e a Motor Assessment Scale (MAS). Valores de BBS≤45 e/ou TUG>14 foram considerados como identificando risco de queda. Foram inquiridos os episódios de queda ocorridos após o AVC. Foi avaliada a capacidade de discriminação da estimativa e exploraram-se modelos explicativos por regressão logística multivariável. Resultados: Foram estudados 167 indivíduos entre 21 e 87 anos (mediana 66), 98 homens (58,7%); em 133 (79,6%) o AVC tinha ocorrido há menos de 6 meses. Foi identificado risco de queda em 139 (83,2% [IC95% 76,84 - 88,14]). 78 relataram episódios de queda (46,7% [IC95% 39,30-54,26]). A capacidade de discriminação da estimativa pelo BBS≤45 e/ou TUG>14 foi de 55% (IC95% 47,5-62,4). Não se identificou um modelo preditivo dos indivíduos que referiram quedas. O modelo multivariável para a estimativa do risco para quedas identificou ser mulher e ser mais velho como promotores e a capacidade funcional (avaliada pela MAS) como protectora. A MAS, por si só, discriminou os indivíduos que referiram quedas com AUC 0,69 (IC 95% 0,60-0,77). Conclusões: O risco de quedas é muito alto após AVC, especialmente nos idosos e nas mulheres, e está associado a menor capacidade funcional. As estimativas de risco baseadas nos instrumentos usuais têm baixa capacidade de discriminação dos indivíduos com queda efetiva. Novas ferramentas com melhor desempenho são necessárias para identificar o risco de queda após AVC.
  • Exercícios oculomotores e de estabilização do olhar reduzem o risco de queda após acidente vascular cerebral? Ensaio clínico BetterBalance
    Publication . Correia, Anabela; Pimenta, Carla; Alves, Marta; Virella, Daniel
    Introdução e Objetivos: As alterações de equilíbrio após acidente vascular cerebral (AVC) estão associadas a uma diminuição do potencial de recuperação e a episódios de quedas. Foi avaliada a eficácia de um programa domiciliário de exercícios oculomotores e de estabilização do olhar na redução do risco de queda após AVC. Material e Métodos: Ensaio clínico aleatorizado, controlado, sem ocultação. Foram recrutados pacientes com idade superior a 60 anos, referenciados para fisioterapia em regime ambulatório após AVC, com tempo de instalação entre 3 a 15 meses, teste de Romberg positivo e marcha autónoma. Os participantes foram alocados no atual programa de reabilitação (grupo observacional - GO) ou numa intervenção suplementar com um programa domiciliário de exercícios oculomotores e de estabilização do olhar (grupo intervenção - GI) por três semanas. O sucesso principal foi a incidência de queda; a variação da combinação do risco estimado de queda avaliado pela Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e pelo Timed Up and Go Test (TUG) foi o sucesso secundário. Os dados foram analisados per protocol. O risco relativo (RR) foi estimado com intervalo de confiança de 95%. O contributo da intervenção para o modelo explicativo de diminuição do risco de quedas foi avaliado por regressão logística multivariável. Resultados: 79 pacientes foram recrutados e 68 completaram o protocolo (GO 35; GI 33), com idade 73 (60-87) anos (mediana [min-max]). No GO foram registadas quedas em 4/35 participantes em três semanas; nenhum evento no GI; diferença não estatisticamente significativa, mas reveladora de tendência (teste exato de Fisher unilateral, p=0.064). O sucesso secundário combinado ocorreu em 11/35 participantes no GO e em 28/33 no GI (RR 0.37; IC95% 0.22 - 0.62; p<0.001). Conclusões: Os exercícios oculomotores e de estabilização do olhar são uma abordagem promissora como complemento à fisioterapia após o AVC, quando existem alterações de equilíbrio.