Repository logo
 

Search Results

Now showing 1 - 4 of 4
  • Optimism on quality of life in Portuguese chronic patients: moderator/mediator?
    Publication . Vilhena, Estela; Pais-Ribeiro, José Luís; Silva, Isabel; Pedro, Luisa; Meneses, Rute; Cardoso, Helena; Martins-da-Silva, António; Mendonça, Denisa
    Objetivo: o otimismo tem sido demonstrado como uma variável importante no ajustamento da qualidade de vida de pessoas com doenças crônicas. O estudo tem como objetivo verificar se o otimismo exerce um efeito moderador ou mediador entre os traços de personalidade e a qualidade de vida, em portugueses com doenças crônicas. Métodos: os modelos de regressão linear múltipla foram usados para avaliar o efeito de moderação e mediação do otimismo na qualidade de vida. A amostra, constituída por 729 doentes, recrutados nos principais hospitais de Portugal responderam a questionários de autorresposta avaliando questões sócio-demográficas e clínicas, personalidade, otimismo disposicional, qualidade de vida e bem-estar subjetivo. Resultados: os resultados encontrados mostraram que o otimismo disposicional não exerce um papel moderador entre os traços de personalidade e a qualidade de vida. Controlando por idade, sexo, nível de escolaridade e percepção da severidade da doença, o efeito dos traços de personalidade na qualidade de vida e no bem-estar subjetivo foi mediado pelo otimismo (parcial e total), expecto para as associações, neuroticismo/abertura à experiência e à saúde física. Conclusão: o otimismo disposicional exerce apenas um papel mediador entre os traços de personalidade e qualidade de vida, em pessoas com doenças crônicas, sugerindo que 'a expectativa de que coisas boas vão acontecer' contribui para uma melhor qualidade de vida e melhor bem-estar subjetivo.
  • Psychosocial factors as predictors of quality of life in chronic portuguese patients
    Publication . Vilhena, Estela; Pais-Ribeiro, José Luís; Silva, Isabel; Pedro, Luisa; Meneses, Rute F.; Cardoso, Helena; Martins-da-Silva, António; Mendonça, Denisa
    Background - Chronic illnesses are diseases of long duration and generally of slow progression. They cause significant quality of life impairment. The aim of this study was to analyse psychosocial predictors of quality of life and of subjective well-being in chronic Portuguese patients. Methods - Chronic disease patients (n = 774) were recruited from central Portuguese Hospitals. Participants completed self-reported questionnaires assessing socio-demographic, clinical, psychosocial and outcome variables: quality of life (HRQL) and subjective well-being (SWB). MANCOVA analyses were used to test psychosocial factors as determinants of HRQL and SWB. Results - After controlling for socio-demographic and clinical variables, results showed that dispositional optimism, positive affect, spirituality, social support and treatment adherence are significant predictors of HRQL and SWB. Similar predictors of quality of life, such as positive affect, treatment adherence and spirituality, were found for subgroups of disease classified by medical condition. Conclusions - The work identifies psychosocial factors associated with quality of life. The predictors for the entire group of different chronic diseases are similar to the ones found in different chronic disease subgroups: positive affect, social support, treatment adherence and spirituality. Patients with more positive affect, additional social support, an adequate treatment adherence and a feel-good spirituality, felt better with the disease conditions and consequently had a better quality of life. This study contributes to understanding and improving the processes associated with quality of life, which is relevant for health care providers and chronic diseases support.
  • Psychosocial factors as predictors of adjustment to life in chronic Portuguese patients
    Publication . Vilhena, Estela; Pais-Ribeiro, José Luís; Silva, Isabel; Pedro, Luisa; Meneses, Rute; Cardoso, Helena; Silva, António Martins da; Mendonça, Denisa
    Background - Living with a chronic disease is an experience that may affect aspects of an individual’s life, and are responsible for the management of several psychosocial factors which contribute to their quality of life (QoL). The aim of this study was, controlling for socio-demographic and clinical variables, test the hypothetical model to evaluate the simultaneous impact of psychosocial predictors (optimism, positive and negative affect, spirituality, social support and treatment adherence) on QoL and subjective well-being (SWB) in chronic Portuguese patients.
  • Qualidade de vida em doentes crónicos portugueses
    Publication . Vilhena, Estela; Pais-Ribeiro, José Luís; Pedro, Luisa; Silva, Isabel; Meneses, Rute; Cardoso, Helena; Martins-da-Silva, António; Mendonça, Denisa
    A World Health Organization, em 1948, define a saúde como estado de bem-estar físico, mental e social e não apenas pela ausência de doenças ou de incapacidade, definição que continua a ser a definição oficial. Era centrada no indivíduo isolado e separada quer dos outros indivíduos, quer do meio ambiente. Mais tarde, acrescenta que a Saúde é um recurso para a vida do dia-a-dia, uma dimensão da nossa qualidade de vida (QdV), e já não é uma questão que dependa apenas do próprio indivíduo. O QdV é um construto importante, transversal que pode ser aplicado seja na Psicologia seja em qualquer outra área do Campo da Saúde, seja a outras áreas do conhecimento. É multidimensional, com aplicação e relevância para as pessoas, de todas as faixas etárias, de todas as culturas, estatuto socioeconómico e mesmo localização geográfica. A QdV está relacionada com todos os aspetos do bem-estar da pessoa (físico, psicológico e social). O interesse por este conceito tem influenciado, ao longo das últimas décadas, práticas e políticas do sector da saúde. As decisões e os condicionantes associados ao processo saúde-doença são multifatoriais e complexos. A saúde e as doenças são processos que estão relacionados com aspetos económicos, sociais e culturais. Ano após ano, a esperança de vida tem vindo a aumentar e, com o envelhecimento da população, a prevalência de doenças crónicas aumenta. As novas tecnologias, que facilitam diagnósticos e tratamentos, permitem às pessoas viver melhor e durante mais tempo com este tipo de doenças. Uma doença crónica é definida como uma doença prolongada, não se resolve espontaneamente e raramente tem cura, sendo responsável por alterações na vida das pessoas. Pessoas a quem lhes é diagnosticada uma doença crónica são confrontadas com um conjunto de fatores que resultam em efeitos negativos nas suas atividades quotidianas, funcionamento social, psicológico e atividades recreativas. Após o diagnóstico, muitas pessoas, confrontadas com as alterações e as consequências negativas no seu dia-a-dia, esforçam-se por encontrar novas formas de lidar com o binómio doença-vida-diária de modo a reconstruir um ‘novo estilo de vida’. Estas necessitam de ajustamento em vários domínios da vida: o ajustamento é definido como uma resposta a uma mudança no ambiente que permite a que um organismo se adapte adequadamente à mudança. Este, também classificado como satisfação com a vida, boa autoestima, afeto positivo e uma boa QdV. A identificação dos indicadores de QdV podem ajudar a determinar a eficácia comparativa dos diferentes tratamentos e avaliar o impacto do tratamento sobre a vida quotidiana dos doentes. O presente estudo teve como principal objetivo testar um modelo teórico, hipotético, que consiste na avaliação do impacto simultâneo da perceção do suporte social, do afeto positivo e negativo e da adesão aos tratamentos nas componentes da QdV (bem-estar geral, saúde física e mental), controlando para um conjunto de fatores sociodemográficos (sexo, idade, escolaridade e classificação da sua doença).