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  • Insuficiência de convergência e atenção visual: estudo exploratório em estudantes do ensino superior
    Publication . Cunha, Tânia; Pinto, Sara; Sargo, Joana; Mendanha, Luís; Lança, Carla; Oliveira, Manuel
    RESUMO: Introdução – A insuficiência de convergência (IC) pode desencadear alterações da atenção visual. Pretende-se investigar se existem alterações na atenção visual em estudantes do ensino superior com IC. Metodologia – Estudo quantitativo, comparativo e correlacional. Participaram 44 estudantes com idades compreendidas entre os 18 e os 24 anos. Formaram-se dois grupos, um com Visão Binocular Normal (VBN) e outro com IC. O grupo com IC incluiu os indivíduos que apresentaram alterações no ponto próximo de convergência (PPC) e/ou na convergência para perto (C’). Para avaliar a atenção visual utilizou-se o teste de cancelamento de sinos. Resultados – O grupo com VBN foi composto por 32 indivíduos (23 do género feminino) e o grupo com IC por 12 indivíduos (11 do género feminino). No teste de atenção visual verificou-se que o número médio de sinos identificados foi de 34,6 para o grupo com VBN e de 34,3 no grupo com IC. O tempo médio de realização do teste foi de 167,9s e de 198,3s para os grupos de VBN e IC, respetivamente. Observou-se uma correlação moderada positiva entre o PPC e o tempo médio de realização do teste (r≈0,63) e uma correlação fraca positiva entre o número médio de sinos identificados e a C’ (r≈0,16). Por outro lado, a correlação entre o PPC e o número médio de sinos identificados (r≈-0,48) foi fraca negativa e entre a C’ e o tempo médio (r≈-0,05) foi ínfima negativa. Discussão/Conclusões – O grupo com VBN apresenta um número médio de sinos identificados superior ao grupo com IC. Verifica-se ainda que o grupo com IC demorou mais tempo na realização do teste, comparativamente com o grupo com VBN. Estes resultados apontam para uma possível relação entre a IC e a diminuição da atenção visual.
  • Avaliação da visão binocular e da secreção lacrimal nos técnicos de farmácia em contexto de produção de nutrição parentérica
    Publication . Antunes, Joana; Ferreira, Maria Helena; Lopes, Marta; Lança, Carla; Costa, Ana Margarida; Oliveira, Manuel; Mendanha, Luís
    A astenopia e a fadiga visual constituem-se como queixas frequentes e podem ser desencadeadas pelo uso contínuo dos olhos em actividades prolongadas a uma distância de perto (cerca de 33cm). Os técnicos de farmácia realizam, em contexto hospitalar, a preparação de bolsas de nutrição parentérica num ambiente controlado por uma câmara de fluxo de ar laminar horizontal que emite ar de forma unidireccional e constante na direcção do utilizador. Esta actividade exige um elevado desempenho visual, devido ao contínuo uso do sistema ocular de perto, conduzindo a fadiga visual, entre outras complicações. A exigência visual de uma tarefa provoca diminuição da frequência do pestanejo e aumento da exposição da superfície ocular. O constante fluxo de ar dirigido ao utilizador provoca aumento do ritmo de evaporação lacrimal, podendo assim surgir sintomas característicos de olho seco. Será que existem alterações da visão binocular e da secreção lacrimal, queixas astenópicas e de olho seco nos técnicos de farmácia que produzem nutrição parentérica?
  • A relação entre a insuficiência de convergência e a visão funcional na performance de leitura
    Publication . Silva, Clara; Santos, Daniela; Gonçalves, Magda; Mendanha, Luís; Lança, Carla
    A insuficiência de convergência (IC) é a causa mais comum de astenopia muscular. Crianças com dificuldades na leitura têm uma maior prevalência de anomalias da visão binocular. A existência de problemas visuais na criança representa um esforço acrescido durante a leitura. A dificuldade sentida provoca problemas de distração ou atenção, frustração e evitamento da leitura, influenciando o processo de aprendizagem. Objectivos específicos da comunicação: 1. Identificar a prevalência da IC e seus sintomas; 2. Identificar os parâmetros da visão funcional que são influenciados pela IC; e 3. Investigar se existe associação entre anomalias associadas à IC e a leitura.
  • Relação entre o horário escolar e miopia em portugueses jovens adultos
    Publication . Pedro, Márcia; Sousa, Pedro; Silveira, Ricardo; Lopes, Rita; Plácido, Susana; Mendanha, Luís; Carolino, Elisabete; Lança, Carla
    Introdução – A miopia é uma condição comum que geralmente começa em idade escolar, sendo uma anomalia refrativa multifatorial associada sobretudo ao crescimento excessivo do comprimento axial do globo ocular. Os fatores de risco ambientais relacionam-se com longos períodos de realização de tarefas de perto, número de anos de escolaridade e reduzida atividade ao ar livre. A idade de início da miopia é um fator de risco para uma progressão mais rápida, existindo um maior risco de progredir para alta miopia (≤-5,00 dioptrias, D) no futuro. Objetivos – Estudar a relação entre o horário escolar, as atividades extracurriculares e o tempo ao ar livre e a idade de aparecimento de miopia em jovens adultos portugueses. Métodos – Foi desenvolvido um estudo transversal descritivo. Foram recolhidos dados refrativos de sete óticas em Portugal. No estudo foram incluídos indivíduos entre os 25 anos e os 40 anos de idade. Através de um questionário foram recolhidos dados sobre fatores de risco (trabalhos de perto, tempo ao ar livre, aulas de apoio e anos de estudo) para análise da sua influência na idade de aparecimento da miopia e o equivalente esférico (EE). Modelos de regressão linear múltipla foram aplicados para avaliar os fatores associados à idade de aparecimento da miopia e ao EE. Resultados – Foram incluídos adultos míopes (n=54) com EE entre -0.50 e -18.50 D. A idade média foi de 32,63±4,37 anos e 51,85% eram do sexo feminino. O EE médio foi de -3,19±2,96 e a média da idade de aparecimento da miopia foi de 14,44±7,39 anos. Adultos com EE mais negativo apresentaram idade de aparecimento mais precoce (B=2,36; p<0,001). Adultos com mais anos de escolaridade (B=-0,20; p=0,030) e idade de aparecimento mais precoce apresentaram EE mais negativo (B=0,17; p<0,001). Conclusões – Este estudo mostrou que quanto mais cedo for a idade de aparecimento da miopia mais negativo será o valor do EE. Além disso, o EE mais negativo é influenciado por um maior número de anos de estudo.
  • Controlo da progressão da miopia com lentes de contacto MiSight: uma série de casos
    Publication . Gonçalves, Ana; Narciso, Maria; Martins, Maria Eduarda; Plácido, Susana; Mendanha, Luís; Lança, Carla
    Introdução – A miopia é um erro refrativo cujos raios paralelos provenientes do infinito focam antes do plano da retina. Globalmente a prevalência da miopia está a aumentar, sendo a sua progressão controlada através de diversos métodos, nomeadamente lentes de desfocagem periférica, como é o exemplo das lentes de contacto MiSight® 1 day. Objetivos – Avaliar a progressão da miopia em crianças que usaram lentes de contacto MiSight® 1 day. Métodos – Foi implementado um estudo observacional descritivo, retrospetivo e do tipo série de casos. Os dados foram recolhidos após consulta de registo clínico num estabelecimento comercial de ótica, local onde as lentes de contacto foram adaptadas. Foram incluídas crianças com miopia que iniciaram o tratamento com as lentes de contacto MiSight® 1 day para controlo da progressão da miopia. A eficácia do tratamento foi avaliada através da medição do erro refrativo (equivalente esférico) antes, durante e após o início do tratamento. Resultados – Foram incluídas cinco crianças, duas do género masculino e três do feminino, com idades entre os sete e quinze anos. A duração do tratamento variou entre 19 e 61 meses. A progressão da miopia durante o tratamento variou entre 0.00 e -1.75 D. Discussão – Todas as crianças que integraram o estudo demonstraram uma diminuição da progressão da miopia quando comparada com a progressão da miopia antes do tratamento (0.00 e -2.25 D), bem como com a progressão que seria expectável sem tratamento (-1.10 e -2.75 D). Conclusões – O uso da lente de contacto MiSight® 1 day proporcionou um maior controlo na progressão da miopia quando comparado com a progressão que seria expectável sem a utilização da mesma.
  • Relação entre o envelhecimento e o campo visual binocular em tarefas do quotidiano
    Publication . Castro, Inês; Marques, Ismael; Magalhães, Tânia; Oliveira, Manuel; Mendanha, Luís; Lança, Carla
    RESUMO: Introdução – O envelhecimento pode estar relacionado com a perda de autonomia e declínio da capacidade funcional dos indivíduos, o que tende a comprometer a execução de tarefas do quotidiano e consequentemente leva a repercussões na qualidade de vida, afetando-a de forma negativa. Objetivos – Rever a bibliografia atualmente disponível no que respeita às repercussões do envelhecimento no campo visual binocular e atencional e à influência do campo visual binocular na leitura, escrita e marcha/locomoção em idosos. Metodologia – Este estudo é uma revisão de literatura. Procedeu-se à análise de 37 artigos científicos, que posteriormente foram organizados numa grelha de observação e numa tabela comparativa. Resultados – Dos artigos analisados, 32,43% (n=12) apontam para uma diminuição da extensão do campo visual binocular e atencional relacionada com o envelhecimento. Repercussões da diminuição da extensão do campo visual binocular sem fator atencional nas atividades quotidianas são referidas em 54,05% (n=20) dos artigos. Neste grupo de artigos 40,53% (n=15) apontam para a existência de uma relação entre o campo visual binocular com o desempenho na leitura, escrita ou marcha/locomoção. Do total de artigos analisados, dos 45,95% (n=17) que descrevem o campo visual binocular com fator atencional, 10,81% (n=4) apontam para a mesma relação. Discussão/Conclusões – O envelhecimento provoca um decréscimo no campo visual binocular, sendo este mais acentuado na periferia. Este decréscimo, na presença de uma atenção visual diminuída, influencia o desempenho na leitura, escrita e marcha/locomoção.