ESTeSL - Relatórios
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- Inserção profissional dos diplomados pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa em 2014: relatório de pesquisaPublication . Tavares, David; Silva, Carina; Raposo, Hélder António; Medeiros, Nuno; Correia, PatríciaHá seis anos, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) promoveu o primeiro estudo aprofundado sobre a incidência do desemprego e as diferentes formas de inserção profissional dos diplomados nos cursos aí ministrados. Até então, não existiam dados seguros sobre a dimensão real deste problema relacionado, em primeira instância, com as alterações profundas nos cenários de empregabilidade e inserção profissional dos diplomados do ensino superior nas diferentes áreas científicas e, em particular, no campo das tecnologias da saúde, verificadas a partir do início deste novo século. Os resultados do estudo relativo aos licenciados em 2007 e 2008 permitiram identificar um conjunto de tendências observadas na inserção profissional dos diplomados pela ESTeSL, em diferentes dimensões, nomeadamente os diferentes modos de acesso à vida ativa e de inserção no mercado de trabalho, os percursos profissionais associados às trajetórias de inserção e às suas perspetivas e projetos de futuro. Com o presente estudo, pretende-se comparar as tendências dos processos de inserção profissional destes diplomados relativamente aos que terminaram o seu curso recentemente (2014), com vista a identificar as principais linhas de continuidade e de mudança verificadas durante este período.
- Inserção profissional dos diplomados pela Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa nos anos lectivos de 2006/2007 e 2007/2008: relatório de pesquisaPublication . Tavares, David; Silva, Carina; Raposo, Hélder António; Medeiros, Nuno; Correia, Patrícia; Denis, TeresaEm Portugal, a partir de finais da década de 1980, têm-se acentuado as dificuldades de inserção profissional dos diplomados do ensino superior nas diferentes áreas científicas e, ao nível da empregabilidade, o desemprego entre os licenciados passa a consubstanciar-se como um problema social, no quadro de um fenómeno estrutural assente na relativa massificação deste grau de ensino que origina uma alteração radical da relação entre a escola e o mercado de trabalho, inviabilizando a possibilidade de estabelecimento de formas de planeamento e de regulação entre o sistema de ensino e o sistema de emprego, entre a qualificação e as necessidades de mão-de-obra qualificada. Este problema passa a reflectir-se no campo das tecnologias da saúde a partir da última década, em que se verificaram alterações profundas nos cenários de empregabilidade com a alteração da relação entre a oferta formativa e a oferta de trabalho/emprego, devido sobretudo ao exponencial aumento da oferta de ensino nesta área que é muito superior aos lugares disponíveis no mercado de trabalho. Até ao início da década de 2000, o desemprego não constituía um problema nas diferentes áreas funcionais das Tecnologias da Saúde, pelo contrário, em geral, existia uma oferta de trabalho superior à procura, o mercado absorvia os diplomados e criou a possibilidade de acumulação do exercício profissional para grande parte destes profissionais. Actualmente, não há dados seguros sobre a real dimensão do problema, contudo existe uma tendência crescente para este se acentuar, com efeito, entre 2000 e 2009, o número de escolas que ministram cursos nas áreas das Tecnologias da Saúde multiplicou-se (6 em 2000 e 24 em 2009), estando no conjunto dessas escolas matriculados 14318 estudantes (ano lectivo 2008/09 - Fonte: Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais – GPEARI do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), ou seja, cerca de metade das cédulas profissionais que eram 27361 em 2010 (Fonte: Administração Central do Sistema de Saúde - ACSS), mesmo considerando que esse número possa não representar o total de profissionais destas áreas. Este cenário impõe um estudo rigoroso sobre a incidência do desemprego e das diferentes formas de inserção profissional dos diplomados nos cursos do campo das tecnologias da saúde como base para se definirem estratégias activas de promoção de emprego e inserção profissional, de modo a minimizar o problema. Embora a transição do ensino superior para a actividade profissional se enquadre num processo multidimensional que envolve dinâmicas sociais, económicas e políticas que ultrapassam a esfera de acção das instituições escolares e, portanto, a inserção dos diplomados não dependa apenas das instituições de ensino, estas têm a obrigação de se preocuparem com o destino profissional daqueles que aí foram formados. Consciente deste aspecto, a Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) tem identificado esta necessidade em diferentes «Planos de Desenvolvimento», desde 2002. É neste contexto que se apresenta este relatório com o intuito de expor os resultados do estudo efectuado acerca das diferentes formas de inserção profissional dos diplomados da ESTeSL nos últimos anos e criar as condições para implementar um Observatório Permanente de Análise e Acompanhamento da situação (inserção profissional dos ex-estudantes da ESTeSL), ferramenta importante para a definição de estratégias futuras, delineadas com base no conhecimento e reflexão actualizada sobre o tema.
- Plano de desenvolvimento para o ensino, investigação e ação comunitáriaPublication . Raposo, Hélder António; Ferro, Amadeu Borges; Manteigas, Vítor; Seguro-de-Carvalho, PaulaEnquanto documento de trabalho que procura contribuir para o planeamento institucional e estratégico da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL), a presente versão traduz um primeiro trabalho de sistematização de diferentes fontes de evidência, com o propósito explícito de, por um lado, proceder a uma caracterização e balanço da instituição inserida no seu meio envolvente (diagnóstico e avaliação), e, por outro, desenvolver um exercício de análise e reflexão que vise estabelecer e fundamentar as linhas de orientação que poderão enformar a visão da Escola para melhor a habilitar a concretizar a sua missão. Neste sentido, e assumindo que a pertinência e a atualidade dessa missão permitem continuar a afirmar o seu desiderato*, torna-se importante clarificar que a elevação dos seus propósitos deve ser enquadrada por um ideal e por uma ambição (a visão) que, ao projetar-se num horizonte temporal longo, seja capaz de catalisar e fazer convergir entendimentos quanto ao futuro desejável a alcançar, assim como a consensualizar prioridades e compromissos face às evoluções possíveis do seu contexto. No quadro deste entendimento, que não deverá estar dissociado da própria história da instituição e da sua respetiva matriz fundadora, torna-se importante construir, de forma informada, participada e fundamentada, as bases de um olhar prospetivo a partir do qual se possam ensaiar as melhores respostas adaptativas face aos desafios e às exigências emergentes das várias escalas do meio onde esta se insere. Somente em função disso é que se tornará viável estabelecer objetivos concretos, assim como desenhar as soluções e os mecanismos que melhor respondam e assegurem, num plano operacional, a sua melhor concretização. Algo para que os planos de atividade e os relatórios de atividade estão privilegiadamente vocacionados, pois é neste tipo de documentos institucionais que se explicitam em termos práticos os objetivos gerais e específicos, se planificam e programam, a partir da análise das condições e dos recursos, as atividades e ações (planos de atividade), e posteriormente se avaliam as ações efetivamente desenvolvidas na instituição (relatórios de atividade). No caso do presente plano de desenvolvimento estratégico, este procura constituir-se como um instrumento de suporte à gestão, no sentido de poder ser orientador relativamente aos desafios emergentes; de promover a mudança e a reformulação do trabalho desenvolvido; e de permitir a inovação quanto à atuação futura. Estes pressupostos estão, de resto, bastante alinhados com a própria discussão académica relativa aos fundamentos, mas sobretudo às razões da crescente indispensabilidade do planeamento estratégico no contexto das instituições do ensino superior. Um dos motivos maiores reside no reconhecimento de que estas se confrontam hoje com múltiplas metamorfoses, a começar, desde logo, pelo próprio quadro político e institucional em que se situam. Ou seja, um contexto marcado por novos equilíbrios quanto ao papel do Estado e das suas políticas públicas em relação ao sistema de ensino superior, nomeadamente em termos da regulação, controlo e financiamento das suas instituições, mas também à assunção de novas finalidades, objetivos e exigências imputadas ao ensino superior, como o alinhamento da investigação e formação com a economia, o tecido empresarial e os requisitos do mercado de trabalho. Acresce a esta realidade a crescente internacionalização e globalização do ensino superior no quadro das novas dinâmicas e imperativos da economia global e da competitividade dos mercados.