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- O texto literário como modelo de escrita: um estudo de caso numa turma de 3.º ano do 1.º CEBPublication . Jesus, Andreia Claudia Morgado Amaral de; Sousa, Otília da Encarnação da CostaEste relatório foi realizado no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, da Escola Superior de Educação de Lisboa, com o objetivo geral de analisar a influência do texto literário como input linguístico na qualidade textual de alunos do 3.º ano do 1.º CEB. A investigação é um estudo de caso, com princípios de investigação-ação e natureza essencialmente qualitativa. Foram recolhidas produções escritas de alunos de uma turma de 3.º ano de escolaridade, bem como as suas respostas a um questionário aplicado sobre hábitos de leitura, para a caracterização da amostra e identificação de fragilidades no domínio da escrita. Durante a intervenção, apostou-se num ensino sistemático e explícito da escrita, tendo como modelo uma seleção de textos literários de qualidade e adequados aos interesses e necessidades do grupo-turma. Posteriormente, foram recolhidas as produções escritas finais, nas mesmas condições da primeira recolha, com vista à análise da evolução da qualidade textual, no que diz respeito à coesão, coerência, vocabulário e estrutura narrativa. Os resultados da investigação evidenciaram uma evolução positiva nas produções escritas dos alunos, com destaque para uma maior complexidade sintática, uma expansão do grupo nominal e uso mais frequente de grupos preposicionais e adjetivais. Verificou-se um melhor desenvolvimento das personagens e uma progressiva apropriação das convenções do texto narrativo, sustentado por relações causais e temporais. Conclui-se, assim, que a utilização intencional de textos literários como modelos no ensino da escrita teve um impacto positivo na melhoria da qualidade textual dos alunos.
- Desvios na fluência de leitura: percurso de investigação e intervenção centrado num 2.ºano de escolaridadePublication . Alves, Daniela Filipa Lopes; Ferreira, Patrícia do Nascimento Casanova SantosO presente relatório foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, integrada no Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º CEB, da Escola Superior de Educação de Lisboa. O documento organiza-se em duas partes principais: (i) caracterização e análise da prática pedagógica desenvolvida nos 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico; e (ii) apresentação e análise do estudo realizado. O estudo, intitulado Desvios na fluência de leitura: o papel da leitura na infância, surgiu da identificação de desvios na leitura por parte de alunos do 2.º ano de escolaridade. Esta constatação levou à definição do tema: Desvios na fluência de leitura: Percurso de investigação e intervenção centrado num 2.ºano de escolaridade. Com base nesta problemática, o estudo teve como objetivos: (a) categorizar os principais desvios de fluência na leitura; (b) compreender os processos e vias de leitura associados a esses desvios na leitura em voz alta; e (c) avaliar o impacto de uma sequência didática centrada na reflexão e autorregulação sobre a fluência na leitura. A investigação seguiu uma abordagem de investigação-ação, recorrendo a técnicas de recolha de dados de natureza qualitativa e quantitativa, incluindo observação participante e não participante, bem como a análise de produções dos alunos. Os resultados evidenciaram uma redução significativa no número de desvios durante a leitura e um aumento no interesse dos alunos pelos hábitos de leitura. As estratégias e atividades implementadas, orientadas pelos interesses dos alunos, demonstraram ter um impacto positivo na melhoria da fluência na leitura e na superação das dificuldades identificadas.
- A definição partilhada de critérios de avaliação da participação como potenciadora do envolvimento dos alunos do 1.º e 2.º CiclosPublication . Gregório, Joana Heitor Ferreira; Tempera, Tiago Bruno CorreiaA presente investigação foi desenvolvida a partir da prática desenvolvida numa turma do 1.º ano e em duas turmas do 6.º ano e teve como objetivo entender de que forma a definição partilhada de critérios de avaliação da participação pode potenciar o envolvimento dos alunos do 1.º e 2.º Ciclos. Na primeira parte do estudo é realizada uma caracterização das práticas pedagógicas desenvolvidas tanto numa turma de 1.º ano do 1.º Ciclo, na qual foi desenvolvido um projeto relacionado com a gestão democrática de conflitos, como em duas turmas de 6.º ano do 2.º Ciclo, nas quais foi desenvolvido um projeto acerca da mobilização de metodologias ativas. Por fim é feita uma análise das mesmas. De seguida, na segunda parte, é apresentada a investigação. Esta foi desenvolvida numa turma de 1.º ano e em duas turmas de 6.º ano, tendo sido contruídas, em conjunto com os alunos, critérios de avaliação do envolvimento em sala de aula. No 1.º Ciclo, os critérios foram definidos para listas de verificação e no 2º. Ciclo para rubricas de avaliação. Para tal, foi realizado um estudo qualitativo e exploratório, enquadrado num paradigma interpretativo. As técnicas de recolha de dados mobilizadas foram a observação participante da investigadora; observação indireta e inquérito por entrevista em grupo focal. Os resultados indicam que a utilização de listas de verificação e rubricas de avaliação melhora a autorregulação e desempenho dos alunos e que a definição partilhada dos critérios contribuiu para o envolvimento dos mesmos na sua própria avaliação. Conclui- se que a definição partilhada de rubricas de avaliação promove o envolvimento dos alunos, ao estimular a autorreflexão, a autorregulação e a consciência crítica sobre a aprendizagem. Apesar de alguns constrangimentos, os resultados demonstram que, quando integradas de forma participativa e contínua, estas ferramentas potenciam a autonomia e a responsabilidade dos alunos, contribuindo para a melhoria do seu desempenho e envolvimento nas atividades letivas.
- O recurso a estratégias de trabalho colaborativo em História e Geografia de Portugal e o desenvolvimento de competências Histórico-Geográficas e de cidadaniaPublication . Couquinha, Lígia Raquel Mata; Hortas, Maria João de Oliveira Antunes BarrosoO presente relatório foi elaborado no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II (PES II), integrada no Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino Básico. Com base na experiência realizada numa turma de 5.º ano, foi desenvolvida uma investigação centrada na seguinte problemática: O recurso ao trabalho colaborativo como estratégia, nas aulas de História e Geografia de Portugal, potencia o desenvolvimento de competências histórico-geográficas e de cidadania. A partir desta problemática emergiram três objetivos orientadores: (i) caracterizar as atividades de trabalho colaborativo desenvolvidas na disciplina de História e Geografia de Portugal; (ii) analisar as competências histórico-geográficas desenvolvidas pelos alunos em situações de trabalho colaborativo e, (iii) analisar as competências de cidadania desenvolvidas pelos alunos em situações de trabalho colaborativo. A investigação adotou uma metodologia mista, articulando abordagens qualitativas e quantitativas, com o objetivo de compreender em profundidade um fenómeno educativo contextualizado. A recolha de dados mobilizou diversas técnicas, permitindo observar e registar a evolução dos alunos em diferentes dimensões, dos conteúdos e capacidades em História e Geografia de Portugal e das competências sociais. A análise integrou procedimentos de análise de conteúdo e de estatística descritiva simples, possibilitando uma leitura abrangente e rigorosa dos efeitos do trabalho colaborativo no desenvolvimento de competências histórico-geográficas e de competências de cidadania. Os resultados obtidos sugerem que o trabalho colaborativo se revela uma estratégia eficaz para o desenvolvimento de competências específicas da disciplina de História e Geografia de Portugal, bem como de valores e atitudes associados à cidadania, como o respeito e a autonomia. Este processo permitiu contribuir para a promoção de aprendizagens fundamentais à formação de alunos mais conscientes.
- O contributo de estratégias de gestão comportamental para a autorregulação de comportamentos de alunos do 4.º anoPublication . Oliveira, Rita Martins de; Tempera, Tiago Bruno CorreiaO presente Relatório Final foi realizado no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, inserida no Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e de Português e História e Geografia de Portugal (HGP) no 2.º CEB, ministrado pela Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Lisboa. Este contempla: (i) a descrição da prática pedagógica desenvolvida no 1.º CEB, numa turma de 4.º ano e no 2.º CEB, em duas turmas de 5.º ano; (ii) a apresentação de uma investigação sobre a prática. A investigação decorreu numa turma do 4.º ano de escolaridade do 1.º CEB, tendo incidido sobre a problemática “O Contributo de Estratégias de Gestão Comportamental para a Autorregulação de Comportamentos de alunos do 4.º ano”, para a qual foram definidos os seguintes objetivos específicos: (i) “Caracterizar os comportamentos dos alunos e as suas estratégias de autorregulação”; (ii) “Aplicar rotinas de estratégias de gestão comportamental em vários momentos letivos”; (iii) “Analisar as mudanças comportamentais e a capacidade de autorregulação de comportamentos”. Para a concretização do estudo, foi utilizada uma abordagem metodológica qualitativa, adotando um design de estudo de caso sobre duas alunas que revelavam um comportamento considerado desadequado, com influência direta no ambiente educativo e no processo de ensino-aprendizagem. As técnicas de recolha de dados mobilizadas consistiram na observação direta e no inquérito por questionário e por entrevista. Os resultados obtidos permitiram verificar uma melhoria dos comportamentos das participantes do estudo, tendo sido possível concluir que as estratégias de gestão comportamental mobilizadas contribuíram para a autorregulação dos seus comportamentos. Revelaram ainda a pertinência da aplicação de estratégias deste foro para a formação de alunos conscientes da importância de interações sociais baseadas no respeito e na empatia.
