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- As conceções dos alunos acerca de expressão dramática/teatro no currículo do 1.º ciclo do ensino básicoPublication . Ferreira, Carolina da Costa e Silva Formigo; Falcão, MiguelO presente relatório insere-se no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal do 2.º Ciclo do Ensino Básico, da Escola Superior de Educação de Lisboa. O relatório encontra-se dividido em duas partes, que estabelecem uma relação entre si: a primeira é dedicada à descrição, análise e reflexão das práticas pedagógicas desenvolvidas nos estágios curriculares de 1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico; a segunda parte integra um estudo empírico desenvolvido numa turma de 3.º ano de escolaridade. A investigação decorreu da perceção da parte da investigadora, tendo em conta a sua colaboração em contextos de educação formal e outros estudos já realizados, de que as áreas de educação artística, e concretamente Expressão Dramática/Teatro, não são lecionadas pelos professores titulares do 1.º Ciclo do Ensino Básico, ou são-no de forma irregular e nem sempre consistente. Tendo em conta esta problemática, foram definidos um objetivo geral, “perceber as conceções dos alunos de uma turma de 3.º ano de escolaridade sobre o Teatro em contexto curricular”, e dois objetivos específicos: “reconhecer a área da Expressão Dramática/Teatro como área curricular do 1.º Ciclo do Ensino Básico” e “reconhecer diferentes práticas de experimentação, criação, estudo e fruição realizáveis em contexto curricular”. Esta investigação centra-se numa metodologia qualitativa que tem por base os princípios da investigação-ação. A recolha de dados foi realizada através de observação direta, com registo em diários de bordo, e de dois focus group realizados antes e após a intervenção. Os dados foram tratados através de análise de conteúdo. Concluímos que, inicialmente, as crianças não associavam a área de Expressão Dramática/Teatro ao currículo. Após a intervenção, que compreendeu dez sessões de uma hora cada durante seis semanas, nas quais foram propostas atividades enquadradas nos vários domínios organizadores das Aprendizagens Essenciais, verificámos que as conceções das crianças se modificaram, em particular quanto às práticas teatrais em contexto curricular e aos respetivos objetivos artístico-pedagógicos.
- A utilização das tic no estudo da história e geografia de portugal no 2.º ciclo de educação básicaPublication . Madeira, Diogo da Silva Sá; Ferreira, Nuno MartinsAs tecnologias fazem parte da nossa vida, ocupam um papel fundamental durante o nosso dia-a-dia, mas também no mundo escolar e na pedagogia. As escolas têm vindo a equipar-se com tecnologias que ajudam os professores e os alunos nos processos de ensino-aprendizagem respetivamente. Partindo desta ideia, da prática pedagógica no 2.º Ciclo de Educação Básica (CEB) e da motivação intrínseca do investigador, realizou-se um estudo para perceber de que forma a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), podem ajudar os alunos do 2.º CEB no estudo da História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo. O desenvolvimento deste estudo ocorreu durante a prática pedagógica em 2.º CEB em duas turmas de 6.º ano. A partir dos resultados obtidos, conclui-se que os recursos tecnológicos motivam e estimulam os alunos para a aprendizagem, bem como os futuros professores.
- O desenvolvimento do pensamento computacional através de tarefas plugged e unplugged: intervenção numa turma de 2.ºanoPublication . Belbut, Sara Ferreira; Brunheira, LinaO presente relatório advém da Unidade Curricular de Prática do Ensino Supervisionada II e encontra-se dividido em duas partes. A primeira parte refere-se ao relato de duas intervenções pedagógicas, uma realizada com uma turma de 2.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico e outra com duas turmas de 6.º ano do 2.º Ciclo do Ensino Básico. A segunda parte corresponde a um estudo qualitativo desenvolvido com a primeira turma referida. O estudo na segunda parte deste relatório procurou compreender como é que alunos do 2.º ano de escolaridade podem desenvolver o pensamento computacional a partir de atividades plugged e unplugged. Neste sentido, o estudo foi orientado por duas questões: (1) Que práticas do pensamento computacional surgem espontaneamente em crianças do 2.º ano em atividades plugged e unplugged? (2) Quais são as condições facilitadoras da gestão de uma aula que visa promover o pensamento computacional em crianças de 2.º ano? Tendo em consideração o paradigma interpretativo do objetivo geral do estudo, a metodologia considerada mais adequada foi a de natureza qualitativa, através de um ciclo de investigação-ação. Os dados foram obtidos através da observação direta participante, de registos vídeo e áudio e da recolha documental das resoluções de dez tarefas de promoção do pensamento computacional efetuadas por três alunos. As produções escritas dos alunos e da investigadora, e as consequentes discussões, foram analisadas, a fim de identificar as práticas do pensamento computacional mobilizadas espontaneamente ou com intervenção da investigadora e, também, os aspetos que contribuíram para o desenrolar das sessões promotoras desta competência. Através dos resultados obtidos, foi possível concluir que em tarefas plugged a prática da depuração é facilitada e mobilizada pelos alunos espontaneamente. O mesmo acontece com a prática frequente da decomposição, na resolução de problemas unplugged. Além disso, foi ainda possível identificar diversos fatores que contribuíram para o desenrolar das sessões, no que respeita à construção das próprias tarefas, os tipos de interação entre alunos e com a investigadora, e ainda a motivação do aluno e o nível de desafio das sessões.
- “Também podemos ir ao jardim dos papagaios um bocadinho?” (R) A sala e o recreio como impulsionadores de interações entre as criançasPublication . Carvalho, Inês Coelho Guerreiro de; Lino, DalilaO presente relatório foi escrito no âmbito da Unidade Curricular de Prática Profissional Supervisionada II, presente no 2º ano do Mestrado em Educação Pré-Escolar. O mesmo, visa apresentar de um modo reflexivo, todo o processo de intervenção pedagógica, por mim vivenciado, no período de 18 de outubro de 2021 a 18 de fevereiro de 2022, com um grupo de 26 crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 4 anos, num Jardim de Infância pertencente ao concelho de Lisboa. O presente documento abarca um conjunto de caracterizações, que tiveram por base um processo de observação sistemática e de reflexão contínua acerca de todos os agentes educativos envolvidos. A par disto, são ainda apresentadas aquelas que foram as minhas intenções para a ação, bem como a sua reflexão e consequente avaliação de todo o meu processo de intervenção pedagógica. Neste sentido, surge o tópico para a investigação que, a partir de uma metodologia qualitativa, mais concretamente, um estudo de caso, foi possível compreender os papéis dos diferentes espaços (sala e exterior) como impulsionadores de interação entre as crianças. Posto isto, os objetivos da presente investigação passaram por: (i) caracterizar os tipos de interação entre pares na sala e no espaço exterior; (ii) compreender de que modo é que a organização do espaço potencia as interações entre os pares e (iii) analisar o papel do adulto enquanto mediador no processo de interação entre as crianças, na sala e no espaço exterior. Para tal, foi necessário recorrer a um conjunto diversificado de técnicas de recolha de dados, como a observação participante, a entrevista semiestruturada e a pesquisa documental. Contudo, com a análise dos dados recolhidos foi possível constatar que as interações sociais entre as crianças nos diferentes espaços passam pelas interações em brincadeira individual, colaborativa e de faz de conta, bem como a demonstração de sentimentos de empatia, como a afetividade e a cooperação. Já nos espaços, constatei que os exteriores, pelas suas características, são mais propícios a momentos dedicados à brincadeira colaborativa. Para além disso, foi possível analisar e caracterizar o papel do adulto enquanto mediador no decorrer desse processo. Para terminar, encontra-se ainda um capítulo referente à construção da profissionalidade docente enquanto educadora de infância, no qual foi escrita uma breve reflexão sobre todo o processo vivenciado.
- Human right to water and sanitation: water for all vs. full cost recoveryPublication . Sereno, AmparoThe present work starts from the definition of the concept “human right to water and sanitation” (HRWS). Then, it delimits its content, in a strict sense, to finally argue that it is an autonomous and subjective right. In other words, it is a right of immediate applicability, which means that it binds both the State and the private sector—that is, public or private supply and sanitation companies. Therefore, there is a minimum that cannot be denied to anyone, especially to individuals or families who cannot afford to pay their water bills. Next, I propose possible solutions for water and sanitation companies to ensure HRWS—avoiding water cuff-off—without compromising their economic and financial sustainability. Finally, I conclude that to comply with the principle of full cost recovery (FCR)—established by the EU Water Framework Directive (FWD)—the water bill will have to progressively increase—especially in regions where water is scarce and (due to the effects of climate change) will become an increasingly precious good. But, for those who cannot afford to pay the water bill, State will have to subsidize to guarantee the minimum service, per person and per day, which is a human right.
- As lendas como recurso didático no desenvolvimento de competências histórico-geográficas no ensino básicoPublication . Cascalheira, Ana Catarina Tomás; Dias, AlfredoO presente relatório final surge no âmbito da Unidade Curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino Básico, da Escola Superior de Educação, do Instituto Politécnico de Lisboa. Esta unidade curricular contempla a realização de duas intervenções educativas, no 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico, e a elaboração de um estudo de caráter investigativo. O estudo, no presente relatório, parte da seguinte problemática: As lendas, consideradas como narrativas motivadoras para o ensino e aprendizagem da História e da Geografia, contribuem para o desenvolvimento de competências histórico-geográficas no 1.º e no 2.º Ciclo do Ensino Básico. Definiram-se os seguintes objetivos de intervenção: (i) Reconhecer as aprendizagens essenciais construídas pelos alunos a partir do trabalho prático realizado na sala de aula em torno das lendas abordadas; (ii) Reconhecer as estratégias a mobilizar para utilizar a lenda como recurso para o ensino da História e da Geografia; e (iii) Identificar as potencialidades do texto narrativo ¿ lendas associadas à História de Portugal ¿ para promover o desenvolvimento das competências histórico-geográficas. A metodologia utilizada foi de natureza mista. Foram recolhidos dados estatísticos a partir dos guiões de trabalho, relativos à exploração das lendas e, posteriormente, da análise de conteúdo de produções escritas dos alunos. Os dados obtidos permitiram-nos reconhecer que: (i) os alunos adquirem e constroem novos conhecimentos histórico-geográficos através da exploração das lendas; (ii) as crianças sentem-se mais motivadas para as aprendizagens quando os conteúdos estão envoltos na ficção e no mistério da lenda; (iii) a lenda permite desenvolver competências histórico-geográficas, nomeadamente: nos conceitos de tempo histórico e de espaço geográfico, na construção e manipulação de conhecimentos histórico-geográficos e no desenvolvimento da competência de comunicação em História e Geografia de Portugal. Palavras-chave: lenda; motivação; competências histórico-geográficas.
- Instrumentos “reguladores” numa sala de pré-escolar: da participação da criança à autorregulação e aprendizagemPublication . Ribolhos, Madalena Nunes; Friães, RitaO relatório que se apresenta é o resultado de um processo de análise crítica e reflexiva sobre os trajetos de prática e de investigação sobre a prática vivenciados no âmbito da Unidade Curricular (UC) da Prática Profissional Supervisionada (PPS) – módulo II -, incluído no currículo do Mestrado de Educação Pré-Escolar, a qual decorreu num contexto de Jardim de Infância (JI), numa sala com 24 crianças com 3 anos de idade (sala 1jd), ao longo de aproximadamente seis meses. Partindo de um processo de observação, apresenta-se uma caracterização do contexto socioeducativo, das intenções que orientaram a prática educativa no decorrer deste percurso, bem como os princípios e moldes que nortearam a avaliação de toda a ação pedagógica. A partir da observação da rotina do grupo, foi possível analisar que as crianças ao utilizarem instrumentos “reguladores”, diariamente, tinham um papel ativo e responsável no planeamento do seu dia e do seu currículo. Com efeito, surgiu o interesse de realizar uma investigação centrada na implementação e utilização de instrumentos “reguladores1”, pelas crianças, designadamente “mapa do amigo do dia”, “mapa da escolha” e “plano do dia”, com os seguintes objetivos: i. Conhecer com que intencionalidade(s) são implementados os instrumentos “reguladores” pela equipa educativa; ii. Analisar de que forma é que se reflete na prática da equipa educativa a visão da agência da criança; iii. Identificar o(s) papel(eis) do papel do adulto na implementação dos instrumentos “reguladores” (“mapa da escolha”, “mapa do amigo do dia” e “plano do dia”); iv. Caracterizar a forma como as crianças utilizam os instrumentos “reguladores”; v. Analisar de que forma o processo de utilização dos instrumentos “reguladores” pode contribuir para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças. Em termos metodológicos, e atendendo aos objetivos definidos, optou-se por seguir uma abordagem qualitativa ou interpretativa, assente na metodologia de estudo de caso. Para a recolha de dados recorreu-se a diferentes técnicas e instrumentos, designadamente à observação direta participante através do registo de notas de campo e gravações em formato áudio de momentos chave da rotina do grupo, posteriormente transcritas, à observação indireta, através da realização de entrevistas semi-diretivas aos elementos da equipa educativa da sala 1jd e a uma análise documental. Os dados reunidos foram submetidos a um tratamento distinto. Com efeito, os dados qualitativos foram tratados através da técnica de análise de conteúdo e os dados quantitativos foram submetidos a uma análise estatística descritiva (contagem e distribuição de frequências). A análise da informação recolhida revela que a utilização dos três instrumentos, pelas crianças, influenciou a sua participação e autorregulação, designadamente na tomada de decisões, na comunicação com o outro, no aceitar decisões e conseguir esperar pela sua vez. Com efeito, os dados recolhidos sustentam a ideia de que a participação e autorregulação se encontram em constante desenvolvimento e aprendizagem na vida das crianças, sendo um processo contínuo. Ao longo deste processo, destaca-se o papel da equipa educativa, na medida em que apoia e estimula as crianças, dando-lhes, igualmente, espaço e oportunidade para terem poder e voz ativa no seu desenvolvimento e aprendizagem. Sendo o presente relatório o culminar de um percurso formativo, apresenta-se ainda uma reflexão sobre a construção da minha identidade profissional enquanto futura educadora de infância.
- Utilização de materiais manipuláveis e do jogo digital na aprendizagem da Matemática: Um estudo no 2º anoPublication . Apolónia, Sara Pena Santos; Rodrigues, MargaridaO presente relatório surge no âmbito da Unidade Curricular Prática de Ensino Supervisionada II, inserida no plano de estudos do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino Básico da Escola Superior de Educação de Lisboa. Neste trabalho, apresenta-se o estudo de investigação que se centra na identificação da perceção dos alunos sobre o contributo dos materiais manipuláveis e do jogo digital no ensino/aprendizagem da Matemática numa turma do 2.º ano de escolaridade. Deste modo, foram implementadas tarefas, envolvendo a utilização de materiais manipuláveis bem como um jogo digital. Todas as atividades foram iniciadas com a análise do enunciado, seguida de um trabalho a pares ou pequenos grupos, e finalizada com a discussão coletiva de ideias e resoluções que permitiam a construção de conclusões sobre os conceitos trabalhados. A metodologia adotada integra a metodologia investigação-ação, para a qual foram utilizadas como técnicas de recolha de dados, os questionários com itens de escolha múltipla e de carácter fechado e uma entrevista semiestruturada. Relativamente aos resultados da investigação, foi possível verificar que os materiais manipuláveis e o jogo digital contribuem positivamente para alcançar os objetivos de aprendizagem, nomeadamente ao nível da motivação, interesse e espírito colaborativo, bem como na compreensão dos conceitos abordados.
- O Laboratório Gramatical como metodologia para desenvolvimento do conhecimento explícito da língua: o caso da aplicação das formas átonas do pronome pessoalPublication . Silva, Maria de São Pedro Simões Costa; Estrela, AntóniaO presente relatório foi desenvolvido no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, do mestrado profissionalizante em Ensino no 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º CEB. O relatório encontra-se dividido em duas partes, nomeadamente, (i) descrição da prática pedagógica realizada no 1.º e no 2.º CEB e, posteriormente, análise crítica da prática ocorrida em ambos os ciclos; (ii) apresentação e desenvolvimento do estudo realizado com uma turma de 4.º ano do 1.º CEB. A investigação tem como tema O Laboratório Gramatical como metodologia para o desenvolvimento do conhecimento explícito da língua: o caso da aplicação das formas átonas do pronome pessoal, tendo sido definido a partir de uma fragilidade identificada na turma. Assim, o principal objetivo do estudo consiste em verificar qual o contributo do Laboratório Gramatical para o desenvolvimento da capacidade da aplicação das formas átonas do pronome pessoal. Uma das dificuldades associadas ao processo de ensino e aprendizagem da gramática consiste na utilização de metodologias de caráter dedutivo e transmissivo, pouco adequadas para promover o conhecimento gramatical. Assim justifica-se a pertinência do estudo, que se caracteriza como sendo uma investigação-ação, de caráter essencialmente qualitativo. Não obstante, recorreu-se também a uma metodologia quantitativa. Para a concretização da presente investigação, foi realizado um Plano de Ação, tendo-se primeiramente efetuado a avaliação diagnóstica dos alunos e, posteriormente, recorreu-se ao Laboratório Gramatical, como recurso para o desenvolvimento da consciência linguística dos alunos, nomeadamente, no que diz respeito à utilização das formas átonas do pronome pessoal. Os resultados mostram que esta metodologia pode contribuir para um trabalho efetivo que ajuda a ultrapassar as dificuldades nesta área, dado que os alunos mostram um melhor desempenho depois de realizarem os Laboratórios Gramaticais. Ainda assim, foi também possível verificar que os alunos apresentam uma maior dificuldade em aplicar o pronome pessoal átono adequado quando este desempenha a função sintática de complemento indireto.
- "Vocês estão sempre a brincar juntas" (x, 5 anos). relações sociais entre paresPublication . Timóteo, Cristiana Ferreira; Rosa, ManuelaO presente relatório tem como objetivo apresentar, de forma refletida e fundamentada, o percurso realizado durante a Prática Profissional Supervisionada II, em contexto de Jardim de Infância, mais concretamente, numa sala de atividades com um grupo de vinte e duas crianças com idades compreendidas entre os dois e os cinco anos. Neste relatório é também exposta uma investigação, intitulada de “Vocês estão sempre a brincar juntas” — Relações Sociais entre pares, cujos objetivos consistiram em i) perceber qual o papel do/a educador/a de infância na promoção das relações sociais entre pares; ii) contextualizar o ambiente educativo como influenciador na construção de relações interpessoais; iii) identificar os tipos de interações e relações existentes entre as crianças e iv) compreender os significados que as crianças atribuem às relações entre pares. Os resultados da investigação sugerem que, na interação umas com as outras, as crianças demonstravam comportamentos pró-sociais entre elas, assim como, atitudes relacionadas com a afetividade. A par disto, os dados do estudo sugerem, ainda, que fatores como a dificuldade na comunicação, a adoção de comportamentos que incomodem o outro, a falta de assiduidade, a timidez e o recente ingresso no JI podem dificultar a aceitação das crianças no grupo a que pertencem. Nesse sentido, o educador de infância revela um papel preponderante na sua ação, sendo que cabe ao mesmo organizar, intencionalmente, o ambiente educativo e transmitir valores sociais consistentes e coerentes, de forma a estimular interações positivas entre pares, assim como, o estabelecimento de relações agradáveis entre crianças.