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- Cidadania e participação: trabalho cooperativo e desenvolvimento de competências em história e geografia (1.º e 2.º ciclos do ensino básico)Publication . Oliveira, Bruna Filipa Marques; Hortas, Maria JoãoO presente relatório insere-se no âmbito da unidade curricular Prática de Ensino Supervisionado II, do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino Básico, realizado em duas turmas do 5.º ano de escolaridade. A partir do reconhecimento das fragilidades e potencialidades dos alunos das duas turmas, foi realizado um estudo de natureza investigativa que se centra no desenvolvimento da Cidadania e Participação, através dos contributos do trabalho cooperativo em sala de aula de História e de Geografia. Deste modo, a proposta de investigação tem como problemática: Cidadania e Participação - O trabalho cooperativo e o desenvolvimento de Competências de História e Geografia de Portugal (1.º e 2.º Ciclos da Educação Básica). A resposta a esta problemática organiza-se a partir de três objetivos: Identificar estratégias e atividades de trabalho cooperativo promotoras da participação; Compreender o contributo do trabalho cooperativo e da participação dos alunos para o desenvolvimento de competências Histórico-Geográficas; Explicar o contributo do trabalho cooperativo e da participação dos alunos para o desenvolvimento de competências de cidadania. Metodologicamente recorremos à planificação de atividades em sala de aula que implicassem os alunos no desenvolvimento de trabalho cooperativo de modo a refletir sobre os resultados do envolvimento nestes processos participados de aprendizagem no desenvolvimento de competências histórico-geográficas e de cidadania. A investigação desenvolvida permite concluir que o envolvimento dos alunos em atividades que implicam o trabalho cooperativo facilita o desenvolvimento de competências de cidadania, alicerçadas numa cultura da democracia, destacando-se neste estudo as competências respeito e responsabilidade, cooperação e empatia. A partir do percurso vivido e dos resultados obtidos terminamos este estudo com um conjunto de orientações para uma prática pedagógica em História e Geografia comprometida com a formação de cidadãos competentes para a prática de uma cultura da democracia.
- Processos identitários e fantasmagoria em RiscadoPublication . Ciochetti, Gabriel Paixão; Mendes, MartaIntenciono, a partir da experiência do filme Riscado (2010), refletir sobre processos de construção identitária e produção de imagens, à luz de Marie-José Mondzain, no que tange a condição inerente e dual do sujeito como produtor e espectador de imagens, um espectador constantemente sob ameaça de anulação; Walter Benjamin e o seu conceito de fantasmagoria, no que tange o território sociocultural; e flertando com Gaston Bachelard e o seu conceito de concha, no que tange o íntimo. O recorte dá-se ao redor de uma personagem que é atriz, e está em constante oscilação entre desejo de ação e condição de trabalho, onde os atos artísticos estão submissos à poréns do meio. Observamos como formas de legitimação da imagem do indivíduo na contemporaneidade ditam o vir-a-ser possível de sua experiência; e como a funcionalização do corpo molda o universo íntimo, pontualmente neste panorama traçado pelas vivências performáticas da personagem em questão.
- Relações étnico-raciais: construção da dimensão pedagógica do cinema negro e a afirmação positiva da africanidadePublication . Prudente, Celso Luiz; Có, João Paulo Pinto; Morais-Alexandre, PauloO artigo demonstra a centralidade da preocupação acadêmica, na disciplina Relações étnico-raciais, que se dá por uma observação das diferentes filmografias brasileiras. A Chanchada foi o paroxismo do estereótipo de inferioridade racial da imagem do ibero-ásio-afro-ameríndio, como demanda étnico rural de herança ameríndia, no Jeca Tatu avesso ao progresso. Para afirmar a superioridade racial da hegemonia imagética do euro-hetero-macho-autoritário como signo de perfeição divinal expressada no padre como representante de Deus. Dominação racial determinada pelo poder da euroheteronormatividade. O Cinema Novo foi a tendência que o negro se tornou referencial estético na realização glauberiana de influência marxista. Na sintaxe do cinema novismo na semiótica das lutas de classe o negro é expressão proletária e o branco configura a burguesia. A luta, ontológica de afirmação da imagem positiva das minorias, é projeção das lutas de classe. No Cinema Negro a africanidade referência no cinema novismo conquista a posição de sujeito neste cinema de autor da sua própria história. Conclui que é na Dimensão Pedagógica do Cinema Negro, como cinema epistêmico que a minoria constrói a imagem de afirmação positiva representando o visual do decantado lugar de fala, como contemporaneidade inclusiva, superando o anacronismo excludente.
- Isto nunca me aconteceu antesPublication . Alves, Ricardo Agostinho Gouveia Blayer; Ribeiro, Maria de Fátima ConceiçãoPara o efeito da conclusão do curso de mestrado em Desenvolvimento de Projecto Cinematográfico, especialização de Narrativas do cinema apresento esta proposta para a realização do trabalho final, sob a forma de trabalho de projecto. Consistindo na escrita do primeiro acto, treatment das restantes cenas e descrição de espaços e personagens de um argumento para longa-metragem, com o título Isto Nunca Me Aconteceu Antes, acompanhado por um texto de carácter ensaístico que comente e justifique as opções tomadas na escrita do argumento e reflicta sobre os seguintes temas: Investimento emocional no sexo; consciência do desejo em oposição ao próprio desejo; o sexo como meio de comunicação.
- Paralisia do sono: interpretação artística e descobertaPublication . Oliveira, David Serafim de Freitas; Bento, Diogo; Rosa, Armando NascimentoPrimeiro que tudo queria explicar o que me levou à escolha deste tema e o processo até chegar a esta pesquisa. Inicialmente o tema que eu tinha pensado abordar não tinha ligação com o actual. Tratava de outros lados da questão do sono, mas não aliados à paralisia do sono. A paralisia do sono é algo que nos dias de hoje ainda é pouco conhecida. Só recentemente se começou a prestar mais atenção e a compreender realmente do que se trata. Eu sofro de paralisia do sono desde muito novo, mas experiencio menos episódios agora do que antes. A ligação que estabeleci com este tema foi maior do que a tinha com o tema anterior, estou mais à vontade e entusiasmado. A Paralisia do Sono é um tema com possibilidades tão vastas. Deste modo criei uma performance juntamente com uma colega minha, a Mariana, baseada não só na minha experiência pessoal, mas também na investigação que realizei ao longo deste tempo de trabalho. Assim tento aprofundar as sensações vividas durante tal experiência e transpor as lutas mentais e físicas que o indivíduo tem aquando tal acontecimento. As opiniões divergem quando tentamos categorizar a paralisia do sono. É vista tanto do ponto mental/psicológico como do ponto sobrenatural/do oculto. Na performance que apresentei estão presentes as duas vertentes, colocadas de um modo em que se complementam e misturam. É estranho, é assustador, às vezes não tem sentido, mas é mesmo disso que trata. Não há uma explicação para os acontecimentos surreais que se experiencia, é um mistério que aos poucos se vai desvendando. Este relatório explora a história da paralisia assim como a sua interpretação nos dias de hoje. Desde a sua relação com os diversos povos ou culturas e grupos sociais. Contrapondo teorias e crenças paranormais com teorias médicas. De que modo é que os dois campos se distanciam e o que é que os dois têm a dizer sobre o assunto.