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- Mediação de interações de brincadeira e de conflito entre crianças em contexto de jardim de infânciaPublication . Rosa, Susana Rita de Jesus; Rosa, JoãoA unidade curricular de Prática Profissional Supervisionada II (PPS) teve como objetivo o desenvolvimento e aquisição de competências e atitudes de qualidade relacionadas com a educação de infância, mais especificamente em jardim de infância. Neste contexto, tive a oportunidade de contactar com crianças entre os 4 e os 7 anos e desenvolver conhecimentos profissionais e a minha identidade profissional. No presente relatório caracteriza-se o contexto em que decorreu a PPS e faz-se uma análise reflexiva sobre as minhas intencionalidades para a ação educativa. No decorrer da prática foi realizada um estudo sobre a mediação de interações de brincadeira e de conflito entre crianças. Teve-se como objetivo, que as mesmas se tornassem mais autónomas nas suas interações e, consequentemente, reduzir-se o risco de exclusão entre as crianças. Seguiu-se uma metodologia de investigação-ação com um paradigma maioritariamente qualitativo. Foram analisadas notas de campo e realizadas provas sociométricas que permitiram avaliar as interações em análise. Os resultados mostraram que algumas crianças se encontravam aparentemente excluídas do grupo. Por essa razão, foi em seguida desenvolvido um plano de intervenção. Foi então possível verificar que algumas das crianças excluídas passaram a demonstrar mais iniciativa de interação e que as crianças não excluídas se mostraram mais disponíveis para interagirem com as crianças excluídas. Também se identificaram comportamentos no adulto que podem ser melhorados no decorrer das mediações. Como conclusão, é importante dispor de formas eficazes para identificar dificuldades de interação entre as crianças e para melhorar a qualidade da intervenção dos educadores nessas situações. Este relatório termina com uma reflexão sobre o processo de construção da minha identidade profissional iniciada como ator individual e, gradualmente, tornando-me num ator integrado no grupo profissional dos educadores de infância.
- Aprender História de Portugal através de histórias: experiências didáticas no 1.º e 2.º CEBPublication . Adam, Beatriz Alexandra Oliveira Dias Mourão; Dias, AlfredoO presente relatório insere-se no âmbito da unidade curricular Prática de Ensino Supervisionado II, do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.º Ciclo do Ensino Básico. A criação de um ambiente em sala de aula assente nos alunos como principais agentes da sua aprendizagem e o desenvolvimento de competências investigativas são problemáticas que têm merecido a reflexão e estudo por parte da comunidade académica. No entanto, no que respeita ao ensino da História, ainda predominam métodos de ensino centrados no professor, fazendo com que as competências históricas não sejam devidamente desenvolvidas nos alunos. Neste sentido, a literatura para a infância assume-se como uma estratégia possível para atingir aquilo que se espera que seja o ensino da História, através da descoberta, envolvendo o aluno em processos de construção do seu próprio conhecimento. O estudo desenvolvido neste relatório centrou-se numa turma do 6.º ano de escolaridade. Para isso, realizou-se um estudo a partir das práticas implementadas durante o Projeto de Intervenção, recorrendo a metodologias quantitativas. De forma a responder às seguintes questões (i) que competências históricas se devem desenvolver nos alunos?; (ii) de que forma a literatura para a infância pode serimplementada em qualquer contexto escolar? e (iii) de que forma se pode tornar os alunos investigadores em História, através da literatura para a infância?, recorreu-se à utilização de um Roteiro de Leitura e à análise de um projeto interdisciplinar entre a História e Geografia de Portugal e o Português, em que o produto final foi um livro de histórias sobre História de Portugal. Recorrendo a uma metodologia mista, com base em técnicas qualitativas e quantitativas, realizou-se a análise dos dados obtidos, tendo-se concluído que a literatura para a infância contribui para a aquisição de competências históricas essenciais, nomeadamente, as competências investigativas, de leitura e análise de fontes, e de comunicação. No entanto, é necessário ter em conta as características de um estudo desta natureza, com limitações várias, nomeadamente, o tempo letivo disponível e dificuldades de gestão do grupo na sala de aula.
- A Metodologia de trabalho de projeto potência a autonomia?Publication . Carapeto, Cátia Alexandra Simões de Oliveira; Rosa, ManuelaO presente relatório é desenvolvido no âmbito da Unidade Curricular (UC), Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), do Mestrado de Educação Pré-Escolar que decorreu entre o dia 24 de setembro de 2018 e o dia 30 de novembro de 2018, em contexto de jardim de infância e com um grupo de 20 crianças entre os 2 e os 3 anos de idade. O principal objetivo deste relatório é narrar e refletir acerca da ação pedagógica realizada ao longo destes meses, evidenciar as intenções pedagógicas para a ação e a sua realização, apresentar a investigação realizada e por fim refletir sobre o processo de construção da profissionalidade docente. O relatório tem por base uma abordagem à Metodologia de Trabalho de Projeto (MTP), que defende um ensino ativo e participativo das crianças e que desta forma promove o desenvolvimento da sua autonomia, temática na qual recai a minha investigação. A metodologia de investigação utilizada é a investigação-ação (I-A) de natureza qualitativa, onde é usada a técnica de observação direta para recolha de informação, com o recurso a instrumentos como notas de campo diárias, reflexões diárias e semanais, e fotografias. Os resultados indicam que a participação ativa das crianças é essencial no processo de aquisição da autonomia. Os instrumentos de investigação revelam a importância da participação das crianças nos momentos de planificação e avaliação de projetos, bem como na capacidade de fazer escolhas e tomar decisões nos diversos momentos da rotina diária para o desenvolvimento e aprendizagem da autonomia.
- Apropriação do espaço e tempo por crianças em idade pré-escolar: recurso a instrumentos de pilotagem do MEMPublication . Santos, Catarina Alexandra Henriques; Nunes, ClarisseO presente relatório surge da Prática Profissional Supervisionada II (PPS II), desenvolvida ao longo de quatro meses no contexto de jardim de infância (JI), com um grupo de 23 crianças com idades compreendidas entre os dois e os cinco anos. Este relatório tem como objetivo dar a conhecer o percurso realizado no contexto educativo de uma forma descritiva e reflexiva e apresentar a investigação desenvolvida com as crianças e a equipa educativa. Toda a prática desenvolvida ao longo da PPS II teve por base intenções definidas, para com as crianças, as suas famílias e a equipa educativa, destacando-se a importância do estabelecimento de relações positivas, afetivas e de respeito com todos os agentes educativos. A investigação realizada surgiu do interesse pelo modelo Movimento da Escola Moderna (MEM) e pelos instrumentos de pilotagem utilizados no contexto, estando relacionada com o modo como estes instrumentos podem facilitar a apropriação do tempo e espaço pelas crianças. A investigação de natureza qualitativa, na modalidade de um estudo de caso estabeleceu os seguintes objetivos: (i) compreender de que forma os instrumentos de pilotagem do MEM contribuem para a apropriação do espaço e do tempo pedagógico, por crianças em idade pré-escolar; (ii) identificar estratégias mobilizadas pela equipa educativa para ajudar as crianças a utilizarem os instrumentos de pilotagem; e (iii) conhecer a opinião das crianças e da equipa educativa sobre a utilização destes instrumentos. Os participantes da investigação foram as 23 crianças do grupo, a assistente operacional e a educadora cooperante (EC). A recolha de dados foi feita a partir da observação naturalista (em dois períodos distintos), da aplicação de um questionário aberto e da pesquisa documental. Os resultados evidenciam que praticamente todas as crianças reconhecem os vários instrumentos de pilotagem existentes na sala e, a maioria, especialmente as mais velhas, são capazes de explicar como os mesmos são utilizados. Foi verificada maior autonomia das crianças na utilização dos instrumentos de um período de observação para o seguinte, bem como um aumento nas situações de entreajuda. As dificuldades manifestadas pelo grupo relacionavam-se essencialmente com o seguimento das linhas e/ou colunas do instrumento e com a identificação do seu próprio nome ou dos desenhos representados. As estratégias mobilizadas pela equipa educativa foram variadas, passando pela conversação em 2 grande grupo ou por um apoio mais individualizado durante o preenchimento ou análise dos instrumentos. Na opinião da EC, os instrumentos facilitam a apropriação do tempo e espaço por serem registos manuseáveis, onde está explícito o que existe na sala, o que se pode fazer na mesma, o tempo existente para cada tarefa e os acontecimentos que se seguem. O relatório contém, ainda, uma reflexão pessoal sobre a construção da identidade profissional, em que se recordam as aprendizagens realizadas e se projeta o futuro enquanto educadora de infância.