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- Qual o impacto da educação física nas vertentes motoras, cognitivas e comportamentais dos alunos?Publication . Gonçalves, Joana de Gonzaga Machado; Luz, CarlosO presente relatório surge no âmbito da Unidade Curricular (UC) de Prática de Ensino Supervisionada II (PES II) do Curso de Mestrado em Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e Matemática e Ciências no 2º CEB. Este inclui a descrição, análise e reflexão sobre a prática pedagógica desenvolvida no 1º e no 2º CEB, assim como a apresentação da investigação realizada no 1º CEB. Numa sociedade cada vez mais agitada e mais exigente e na qual as crianças estão cada vez mais expostas a estímulos, torna-se difícil focarem a atenção numa determinada tarefa. Além disso, a sociedade depara-se com maior obesidade e inatividade infantil. Assim, este estudo teve como objetivo, perceber o efeito de uma intervenção motora nas funções executivas (FE), na competência motora (CM) e nos comportamentos disruptivos, comparativamente a um grupo de controlo. Participaram 27 crianças (19 crianças no grupo de intervenção) com idades compreendidas entre 8 e os 10 anos, em que foram avaliadas usando o motor competence assessment (MCA), o Cognitive Assessment System (CAS) e grelhas de observação de comportamentos de desvio da tarefa. Para a análise dos resultados dos testes e das grelhas recorreu-se ao programa SPSS e aos testes Wilcoxon e Mann Whitney. O grupo de intervenção foi sujeito a 2 aulas suplementares (35 minutos cada) de educação física (EF) tendo em consideração os objetivos específicos do programa de 1º ciclo. Os resultados do estudo sugerem que o aumento das sessões de EF: (i) contribui para o melhoramento das habilidades estabilizadoras e locomotoras; (ii) contribui para o melhoramento das FE e (iii) diminui os comportamentos disruptivos dos alunos, favorecendo assim a sua atenção nas tarefas. Em suma, os resultados sugerem que o aumento das sessões de EF contribuiu para um melhoramento nas vertentes motora, cognitivas e comportamentais dos alunos.
- Espaço exterior à sala de aula: conceções e potencialidades na aprendizagem de conceitos científicosPublication . Ferreira, Ana Rita Fernandes; Almeida, AntónioEste relatório desenvolve-se no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, do 2.º ano do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico. O relatório está dividido em duas partes. Na primeira parte apresentam-se os contextos de estágio do 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico e uma análise comparativa dos mesmos. Na segunda parte apresenta-se o estudo empírico. O estudo envolve duas turmas do 6.º ano de escolaridade (grupo experimental e grupo de controlo), que tem como problemática central “Que potencialidades encerram as atividades desenvolvidas fora da sala de aula na aprendizagem de conceitos científicos?”. Para responder a esta questão estabeleceram-se os seguintes objetivos gerais: (i) comparar a eficácia na aprendizagem decorrente da realização de atividades no exterior com atividades mais tradicionais em sala de aula; (ii) conhecer e analisar as experiências e as conceções dos alunos sobre o espaço-recreio e a realização de visitas de estudo; e (iii) conhecer e analisar as experiências e conceções da Orientadora Cooperante sobre a utilização do espaço-recreio e a realização de visitas de estudo como um contributo para as aprendizagens dos alunos. Importa referir que todo o estudo se centrará na aprendizagem dos conceitos científicos. Para a concretização deste estudo, optou-se por uma metodologia de natureza mista, tendo sido utilizados questionários e fichas de verificação de aprendizagem (diagnóstica e final) para a recolha de informação. Os dados qualitativos foram submetidos à análise de conteúdo e respetivamente categorizados. Já os dados quantitativos foram tratados com recurso ao Statistical Package for the Social Sciences. Os resultados do estudo indicam que a Orientadora Cooperante e os alunos consideram o espaço-recreio e as visitas de estudo como fatores potenciadores de aprendizagens e que o grupo experimental beneficiou das atividades no espaço exterior, em termos académicos e pessoais, conseguindo um desempenho equivalente ao do grupo de controlo, embora tivesse partido de uma posição mais desfavorável.
- Uma aventura: um projeto de escrito implementado no 4.º ano de escolaridadePublication . Rodrigues, Andreia Filipa Andrade; Silva, EncarnaçãoNo âmbito da Unidade Curricular (UC) Prática de Ensino Supervisionada II (PES II) foi proposta a elaboração do presente Relatório Final (RF). O RF encontra-se estruturado em duas partes. Na primeira parte, apresentarse- á a intervenção pedagógica realizada no 1.º e no 2.º Ciclos do Ensino Básico. Seguidamente, será apresentada uma análise crítica referente à prática ocorrida em ambos os contextos. No 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) a intervenção ocorreu numa turma do 4.º de escolaridade numa instituição privada e no 2.º CEB ocorreu em duas turmas do 5.º ano de escolaridade, numa instituição pública. A segunda parte do RF inclui uma dimensão investigativa, sendo que se pretende avaliar se a implementação de ateliês de escrita criativa pode contribuir para o desenvolvimento da competência textual de uma turma do 4.º ano, nomeadamente, no âmbito da competência narrativa. Sendo a competência escrita essencial na vida de qualquer ser humano, dada a Sociedade do Conhecimento em que se vive é crucial desenvolver nos alunos um conjunto de competências de escrita que permitam que se torne num indivíduo culto e com um papel ativo na sociedade. Como tal, considerou-se interessante investigar se a implementação de ateliês de escrita criativa seria uma boa estratégia para o desenvolvimento da competência textual narrativa, pois, geralmente, é a mais trabalhada com os alunos. Dessa forma, começou por se fazer uma recolha inicial, a partir de uma instrução dada. Analisaram-se essas produções, tendo-se identificado alguns problemas, sobretudo no que se refere à extensão das mesmas. Posteriormente, implementaram-se três ateliês de escrita criativa, sendo que em cada um deles foram apresentadas propostas de escrita consideradas interessantes e desafiantes para o público em causa. Mais tarde, fez-se uma recolha final, sendo a instrução igual à da recolha inicial. Para se analisarem os dados recolhidos recorreu-se à construção de grelhas e gráficos que permitiram concluir que a implementação de ateliês de escrita criativa melhoraram a qualidade das narrativas de aventuras do 4.º ano na maioria dos indicadores definidos.
- O feedback nos processos de autorregulação da aprendizagemPublication . Petronilho, Carolina Marques; Pereira, Maria da Conceição Figueira SantosO presente relatório surge no âmbito da Unidade Curricular (UC) de Prática de Ensino Supervisionada (PES) II integrada no plano de estudos do Mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e em Matemática e Ciências Naturais do 2.º CEB. Neste relatório apresenta-se, de modo sintético, a prática pedagógica de ensino supervisionada vivenciada em 1.º e em 2.º CEB, bem como a investigação realizada na turma de 3.º ano do 1.º CEB de um estabelecimento de ensino privado na cidade de Lisboa. A investigação teve como principal objetivo o estudo da importância do feedback nos processos de autorregulação da aprendizagem. Neste sentido, constituíram-se como objetivos específicos do estudo os seguintes: i) Identificar as escolhas dos alunos no Tempo de Estudo Autónomo (TEA); ii) Definir os critérios de autoavaliação utilizados pelos alunos na avaliação ao seu trabalho em TEA; iii) Comparar a influência da implementação de um dispositivo de monitorização do trabalho desenvolvido em TEA (feedback) nos processos de autorregulação da aprendizagem. Tendo em conta o objeto de estudo, recorreu-se a uma metodologia de natureza qualitativa interpretativa, com procedimentos próximos da metodologia de investigação-ação. As técnicas de recolha de dados foram o inquérito por questionário, o focus group, a pesquisa documental e a observação direta. O tratamento de dados foi efetuado com recurso à análise de conteúdo e alguns dados quantitativos foram tratados com recurso ao software EXCEL. Os resultados do estudo sugerem que, por ação do feedback, os alunos começaram, progressivamente, a compreender as finalidades do trabalho no TEA e a regular melhor os seus processos de autoaprendizagem.
- Primeiros socorros em contexto escolar: um estudo de caso numa instituição de 1.º ciclo do ensino básicoPublication . Pinto, Sandra Cristina Silva; Valente, BianorEm contexto escolar o risco de incidentes nos quais é necessária a aplicação de Primeiros Socorros (PS) é muito elevado e, fora da escola, as crianças podem ser as únicas testemunhas perante um acidente, contudo nem sempre sabem como agir nestas situações. A implementação dos PS no currículo do 1.º Ciclo do Ensino Básico (CEB), tem surgido em muitos países e os resultados têm sido bastante positivos, não só ao nível dos conhecimentos, como do aumento da taxa de sobrevivência em casos mais determinantes do primeiro socorro. Para efetivar esta implementação em Portugal é, primeiramente, necessário que os professores detenham os conhecimentos necessários para o ensino de competências no âmbito dos PS aos seus alunos, mas também a confiança necessária à prestação de cuidados. Além disso, é necessário que a escola tenha os recursos essenciais e boas práticas na intervenção perante um acidente escolar. Neste sentido, este estudo tem como tema os PS em contexto escolar e tem como objetivo perceber como é que a escola responde a situações que requerem prestação de PS, perceber qual o conhecimento e quais as atitudes dos professores e alunos no âmbito dos PS, assim perceber como desenvolver nos alunos conhecimentos e competências no âmbito dos PS, através de um estudo de caso numa instituição pública de ensino e assente em processos de recolha e análise de dados quantitativos e qualitativos (metodologias mistas). Para além deste tipo de metodologia, esta investigação tem ainda uma pequena parte assente numa lógica de investigação-ação, devido a um período de intervenção realizado com uma turma de 4.º ano do 1.º CEB. Para a realização deste estudo foram inquiridos alunos do 3.º e 4.º ano da instituição em estudo, assim como os professores da mesma. Foram também realizadas entrevistas ao coordenador da instituição e às suas assistentes operacionais. Numa fase posterior foram realizados novos questionário à turma alvo de intervenção, a fim de comparar os dados obtidos antes e após a intervenção. Os dados recolhidos foram analisados estatisticamente, através do programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) e através de análise de conteúdo. Os dados recolhidos deram conta de alguma incipiência de conhecimentos dos alunos de 3.º e 4.º ano no âmbito dos PS. No entanto, a intervenção com a turma de 4.º ano revelou uma melhoria destes resultados. Relativamente aos professores, os dados demonstraram que apesar de uma certa base teórica e com atitudes positivas relativas à aprendizagem de PS, estes classificam a sua autoeficácia na prestação e ensino de PS de forma neutra. Por outro lado, os dados recolhidos permitem afirmar que a escola parece agir de forma adequada em caso de emergência, contudo não reúne as condições adequadas ao nível do espaço para a prestação de cuidados, ao nível da formação das assistentes operacionais e ao nível da monitorização dos acidentes menos gravosos.
- O jogo no desenvolvimento do raciocínio matemáticoPublication . Borges, Soraia Isabel Barrueco Ramos Guedes; Rodrigues, MargaridaEste trabalho procura descrever e analisar de forma reflexiva o período de intervenção decorrido nos contextos de 1.º e 2.º CEB. O presente estudo visa a análise da ação pedagógica desenvolvida em contexto de estágio numa turma de 2.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico, onde foi realizada uma investigação que incide sobre a influência do jogo no desenvolvimento do raciocínio matemático assim como no desenvolvimento de competências que são transversais a outras Áreas Curriculares. Deste modo, insere-se numa dinâmica formadora, contínua, que apresenta as conclusões obtidas devidamente fundamentadas com vista à reflexão para uma melhoria do processo de ensino-aprendizagem. Para ser possível a realização deste estudo, foram selecionados dois jogos de estratégia, a partir dos quais é possível analisar as jogadas, analisar o erro e que implicam a tomada de decisão por parte dos intervenientes. Como tal, foram implementados o Jogo dos Gatos & Cães (jogo de bloqueio) e o Jogo do Semáforo (jogo de padrões), tendo sido realizadas três sessões de cada jogo entre quatro alunos criteriosamente selecionados. Para a avaliação dos resultados, foram analisadas as gravações realizadas durante a implementação dos jogos tendo estas resultado em notas de campo que facilitaram o preenchimento da grelha de evolução de desempenho dos alunos durante os jogos. Para além disso, também foram tidos em consideração os questionários colocados à turma relativamente à perceção que os alunos tinham em relação à Matemática e aos jogos, antes e após a realização dos mesmos; assim como um questionário específico, aplicado apenas aos participantes no estudo sobre os jogos praticados. Os resultados demonstram que os jogos matemáticos melhoraram a predisposição dos alunos para a Matemática, não só dos elementos que intervieram no estudo, como também na restante turma que, apesar de não ter participado diretamente no processo, o observou de perto.
- A comunicação matemática escrita: um estudo no 6.º anoPublication . Faria, Filipa Alexandra Baptista; Rodrigues, MargaridaO presente relatório advém da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada II e resulta no relato de duas intervenções pedagógicas, bem como na apresentação do estudo realizado. As intervenções realizaram-se numa turma de 2.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico e em duas turmas de 6.º ano do 2.º Ciclo do Ensino Básico. O estudo que aqui se apresenta foi realizado no 2.º Ciclo do Ensino Básico e procurou caraterizar a comunicação matemática escrita de duas turmas de 6.º ano. Assim, através deste estudo pretendeu-se responder a três questões: (1) como se carateriza a comunicação matemática escrita dos alunos de duas turmas de 6.º ano no que diz respeito à correção? (2) como se carateriza a comunicação matemática escrita dos alunos de duas turmas de 6.º ano no que diz respeito à clareza?; (3) como se carateriza a comunicação matemática escrita dos alunos de duas turmas de 6.º ano no que diz respeito à argumentação? Dado o paradigma interpretativo associado ao objetivo geral do estudo, a metodologia que se afigurou mais apropriada foi a de natureza qualitativa. Os dados foram obtidos através de uma recolha documental, que abarcou as resoluções de trinta e quatro alunos a quatro tarefas matemáticas realizadas em aula. Estas resoluções matemáticas foram alvo de análise documental, a fim de se analisar qualitativamente a sua correção, a clareza e a argumentação. Recorreu-se também ao cálculo de frequências com o intuito de quantificar os dados recolhidos, de forma a responder às questões já mencionadas. Através dos resultados obtidos, foi possível concluir que os alunos evidenciaram um desempenho positivo na sua comunicação matemática escrita, nomeadamente por recorrerem à argumentação ao longo das suas resoluções. Entre as dimensões correção e clareza, foi na primeira que os alunos evidenciaram um melhor desempenho.
- As perceções dos professores sobre as potencialidades e fragilidades da metodologia de trabalho de projeto no 1º Ciclo do Ensino BásicoPublication . Dias, Márcia Cecília; Leite, TeresaO presente relatório surge no âmbito do trabalho desenvolvido na unidade curricular da Prática de Ensino Supervisionada II (PES II), que decorreu no 2º ano do Curso de Mestrado em Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB) e de Matemática e Ciências da Natureza no 2º Ciclo do Ensino Básico. Este relatório final contempla a reflexão sobre todo o processo da prática pedagógica e a apresentação do estudo investigativo. A prática pedagógica foi realizada em dois contextos distintos sendo o primeiro no 2ºCEB, nas áreas curriculares de Matemática e Ciências da Natureza, e o segundo numa instituição privada do 1º CEB, tendo este último contexto servido de base para o presente estudo. O estudo teve como objetivo geral identificar as perceções dos professores sobre as potencialidades e as fragilidades da Metodologia de Trabalho Projeto no 1ºCEB. A escolha deste tema foi motivada pelas práticas pedagógicas implementadas nos contextos de estágios e o interesse pessoal em saber mais relativamente ao tema, de forma a implementar no futuro processos de ensino e aprendizagem de qualidade e adequados ao atual paradigma do ensino. Utilizou-se uma metodologia qualitativa com recurso à entrevista semiestruturada a quatro docentes do 1ºCEB como técnica de recolha de dados. Esta entrevista serviu como o meio principal para perceber quais as caraterísticas gerais da MTP, de que forma é feita a sua implementação e que tipo de articulação existe com outros agentes educativos. Estes temas foram fundamentais para a obtenção dos resultados específicos, permitindo afirmar que, para estes professores, as potencialidades se sobrepõem de um modo geral às fragilidades da MTP.
- A perspetiva dos alunos acerca da transição entre o 1. º e 2. º cicloPublication . Sá, Maria Rodrigues de; Leite, TeresaO presente relatório desenvolveu-se no âmbito da unidade curricular de Prática de Ensino Supervisionada II, do 2.º ano do mestrado em Ensino do 1.º e 2.º Ciclo do Ensino Básico. Ao longo do segundo ano de mestrado foram realizados dois momentos de iniciação à prática profissional: em duas turmas de 5.º ano, duma escola do concelho da Amadora, e numa turma de 4.º ano, duma escola do concelho de Odivelas. Este relatório pretende refletir critica e fundamentadamente todo o percurso experienciado durante a prática de ensino. A transição entre ciclos de ensino é um processo comum e presente na vida de todos os estudantes, do início ao fim da sua escolarização. Estes momentos na vida do aluno são bastante complexos e difíceis e representam um conjunto de mudanças, a nível do ambiente escolar, das relações e a nível pessoal. O presente estudo tem como finalidade conhecer a perspetiva de alunos do 1.º e do 2.º ciclo acerca da transição entre os dois ciclos de ensino, isto é, a passagem do 4.º para o 5.º ano do Ensino Básico. Desse modo, foram entrevistados dez alunos de cada ano e, ainda, um professor de cada ciclo de ensino, de modo a poder confrontar a perceção destes com a pespetiva dos alunos. As novas relações são encaradas como as maiores dificuldades dos alunos na adaptação à nova escola, principalmente as relações estabelecidas com um maior número de professores comparativamente com a modocência. O professor do 1.º ciclo é uma figura importante na vida dos alunos e, por isso, as escolas devem procurar implementar medidas de articulação entre ciclos facilitando assim o processo de transição para alunos e para as suas famílias.
- Os contributos de uma Gallery Walk para promover a comunicação matemáticaPublication . Gamboa, Joana Isabel Crispim; Brunheira, LinaO presente relatório foi desenvolvido no âmbito da Prática de Ensino Supervisionada II, do mestrado em Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências Naturais no 2.º Ciclo do Ensino Básico. Neste é feita uma breve descrição e análise crítica das práticas pedagógicas desenvolvidas no 1.º e no 2.º Ciclo do Ensino Básico e, é ainda apresentado, um estudo investigativo desenvolvido no 1.º Ciclo do Ensino Básico subordinado ao tema os contributos de uma Gallery Walk para promover a comunicação matemática. O estudo desenvolvido decorre da pertinência do tema, do interesse pessoal da investigadora e da fragilidade detetada num grupo de 20 crianças do 4.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico – a dificuldade e resistência em explicitar a forma como pensavam na resolução de determinada tarefa matemática, não tirando partido das potencialidades de explicar e justificar os seus raciocínios, bem como de argumentar, de questionar e de discutir. Esta investigação visa perceber quais os contributos de uma Gallery Walk para potenciar as representações matemáticas e a argumentação e discussão matemática. Para o estudo optou-se por uma metodologia de natureza qualitativa, no âmbito da investigação-ação. A intervenção decorreu ao longo de cinco sessões, com a implementação de um problema da semana que os alunos deveriam resolver, apresentar num poster, analisar e tecer comentários ao poster dos colegas e por fim, apresentar e discutir com toda a turma. Os resultados foram analisados com foco: (i) na classificação de representações matemáticas; (ii) no discurso matemático dos alunos durante a discussão; (iii) nos tipos de comentários aos posters. Foi notória a preocupação dos alunos na escolha do tipo de representação e na elaboração dos posters pelo facto de estes irem ser comentados pelos colegas. No momento das apresentações, desenrolaram-se discussões matemáticas em que os alunos explicaram e argumentaram sobre as suas estratégias tendo em vista os comentários colocados nos posters durante a Gallery Walk. Assim, é possível afirmar que a Gallery Walk potencia a utilização de representações matemáticas diversificadas e adequadas à tarefa e despoleta discussões matemáticas significativas, ou seja, é uma estratégia que favorece a comunicação matemática.
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