Browsing by Author "Santos, Margarida Custódio dos"
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- Adaptação portuguesa da escala de perceção da qualidade de relação pais-cuidadoresPublication . Santos, Margarida Custódio dos; Fuertes, Marina; Soares, HeliaO presente estudo pretende descrever o processo de adaptação portuguesa da Escala de Perceção da Qualidade da Relação entre Pais e Cuidadores (EPQR) para os cuidados em enfermagem; Apresentar os resultados do estudo das propriedades psicométricas da EPQR e do estudo da perceção materna da qualidade da relação com enfermeiros que realizam a vigilância de saúde do filho. Foi utilizada a análise fatorial exploratória pelo método de análise dos componentes principais com transformação ortogonal varimax. A consistência interna foi avaliada através do alpha de Cronbach e a fidelidade dos itens através das correlações de Kendall. Participaram 126 mães com filhos de 2 anos. Foram extraídos 3 fatores: Confiança/Cuidado; Relacional/Emocional; Colaboração/Parceria com índices de alfa de Cronbach entre 0,94 e 0,77, explicando 54,8% da variância. A fidelidade dos itens mostrou correlações altamente significativas (α=0,01). As mães percecionam positivamente a qualidade da relação com os enfermeiros (M=4,32; DP=0,40). A subescala Confiança/Cuidado obteve os melhores resultados (M=4,42; DP=0,42) e a subsescala Relacional/Emocional os menos elevados (M=4,13; DP=0,60). A escala mostrou valores psicométricos adequados para a utilização na população portuguesa. A sua implementação no contexto dos cuidados em enfermagem poderá permitir identificar as perceções/aspirações dos pais face à relação com o enfermeiro.
- Assessment of nursing students and nurses' orientation towards patient-centerednessPublication . Grilo, Ana Monteiro; Santos, Margarida Custódio dos; Rita, Joana S.; Gomes, Ana I.Background - Being patient centered is a core value for nursing. Patient centered-care has been related to patient and health provider satisfaction, better health outcomes, higher quality of care and more efficient health care delivery. Objectives - The purpose was to assess the orientation adopted by nurses and students in patient care, using The Patient-Practitioner Orientation Scale, as well as to compare the results between resident nurses and students from different academic years. Settings - Public School of Nursing and a Central Hospital, in Lisbon (Portugal). Participants - Students in the first, second and fourth year of nursing school and nurses participated in the study. Methods - For data collection, we used The Patient-Practitioner Orientation Scale (European Portuguese version), an instrument designed to measure individual preferences toward the dimension of caring a sharing in health professional-patient relationship. Students and nurses also filled out two additional questions about their perception of competence in technical and communication skills. Additional demographic information was also collected, including gender, age, academic year and length of professional experience. Results - A total of 525 students (84.7% female) and 108 nurses (77.8% female) participated in this study. In general, caring sub-scores, measuring the preference of about attending to patient emotional aspects, were higher than sharing sub-scores, measuring beliefs about giving information and perceiving patient as a member of the health team. Students were significantly more patient-centered throughout their nursing education (p<0.001). Comparing to students in the second and fourth academic years (p<0.001) nurses' scores were significantly lower both in total PPOS and in caring and sharing subscales. Conclusions - These results reinforce the idea that patient centeredness may be developed in academic context. The scores obtained highlight the importance of studies that aim to identify factors that may explain the decrease of patient centeredness in professional practice.
- Attitudes toward patient-centred care, empathy, and assertiveness among students in rehabilitation areas: a longitudinal studyPublication . Grilo, Ana; Vinagre, Graça; Santos, Margarida Custódio dos; Martinho, Joana Ferreira; Gomes, Ana IsabelThis study assessed attitudes toward patient-centred care, empathy, assertiveness, and subjective perception of communication skills and technical knowledge among Portuguese undergraduate students in healthcare. These students may develop rehabilitation activities with patients in their person-oriented or technique-oriented professions. Portuguese nursing and allied health students from two public higher education schools completed questionnaires in the first and third academic years: Patient-Practitioner Orientation Scale, Jefferson Scale of Physician Empathy, Scale for Interpersonal Behaviour, and subjective perception of technical knowledge and communication skills. A total of 183 students completed the surveys. In the first year, students showed moderate to high scores on patient-centredness attitudes, empathy, and assertiveness and perceived themselves as having good communication skills. Students from person-oriented programmes significantly improved their Total and shared patient-centred attitudes in the third year compared with students attending technique-oriented professions. Significant differences in empathy were found between groups in the third year. Distress associated with assertive behaviours increased significantly across time in students from technique-oriented programmes compared with their peers in person-oriented programmes. The results suggest that the health profession’s orientation and the programmes’ specific curriculum might have a role in how some dimensions evolved in the two groups of students. The increasing assertiveness-related discomfort highlighted the importance of assessing and monitoring students’ emotional well-being during their initial interactions with patients.
- Avaliação da centração no doente em estudantes de enfermagem e enfermeiros portuguesesPublication . Grilo, Ana Monteiro; Gomes, Ana Isabel; Santos-Rita, Joana; Santos, Margarida Custódio dosIntrodução: A abordagem centrada no doente tem sido valorizada no meio académico e profissional; contudo, parecem existir dificuldades em aplicá-la à prática clínica. Estudos mostram que os cuidados prestados pelos enfermeiros são sobretudo instrumentais, baseando as suas ações em necessidades inferidas e não confirmadas pelos doentes. Esta realidade pode estar relacionada com o tipo de metodologias de ensino usadas nos treinos comunicacionais ou com barreiras pessoais e profissionais percebidas pelos profissionais. Objetivos: O objetivo principal deste estudo é avaliar o tipo de orientação assumida por enfermeiros e estudantes de enfermagem na prestação de cuidados de saúde ao doente. Pretende-se também estudar se existem diferenças: a) entre sexos, b) em função do ano de escolaridade dos estudantes, c) entre estudantes e profissionais de saúde.
- Centração do paciente em estudantes de medicina e enfermagem: implicações para os curricula académicosPublication . Grilo, Ana Monteiro; Santos-Rita, Joana; Santos, Margarida Custódio dos; Gomes, Ana IsabelA centração no paciente pode ser definida como “o cuidado que é congruente e responsivo às necessidades, desejos e preferências dos pacientes”. A centração no paciente tem vindo a ser, consistentemente, associada à satisfação do paciente, ao aumento da adesão ao tratamento, ao mais rápido restabelecimento do doente, a menor perturbação emocional e à diminuição dos erros médicos. Por esta razão, é hoje considerada uma competência fundamental a desenvolver na formação de futuros profissionais de saúde. O objectivo deste estudo é avaliar as atitudes de centração no paciente em estudantes de medicina e enfermagem portugueses (integrados em anos académicos préclínicos e clínicos). Participaram 369 estudantes de uma faculdade de medicina de Lisboa e 524 estudantes de enfermagem de uma escola superior de enfermagem também de Lisboa, que preencheram a Patient‐Practitioner Orientation Scale (PPOS). Na última década, a PPOS tem vindo a ser utilizada internacionalmente em diversas investigações relativas à educação médica o que constitui um bom indicador da sua aplicabilidade. Estes estudos têm permitido reflectir sobre as metodologias de ensino que centrem o estudante de saúde no objecto central da sua acção: o paciente. Nesta comunicação são comparados os resultados dos anos pré‐clínicos e clínicos dos estudantes de medicina e enfermagem e discutidas as necessidades de re‐orientações educativas que promovam a centração do paciente, particularmente nos curricula das escolas de medicina.
- Centração no paciente: contributo para o estudo de adaptação da Patient-Practitioner Orientation Scale (PPOS)Publication . Grilo, Ana Monteiro; Rita, Joana S.; Carolino, Elisabete; Gomes, Ana Isabel; Santos, Margarida Custódio dosObjetivo: Este estudo teve como objetivo traduzir e contribuir para a adaptação para a população portuguesa (Português Europeu) da Patient-Practitioner Orientation Scale (PPOS). Método: Após o processo de tradução e de pré-teste, a escala foi aplicada a 593 estudantes do 1º ao 6º ano do curso de Medicina em várias Universidades de Portugal Continental. A validade do construto e a fiabilidade do instrumento foram aferidas através da análise fatorial exploratória (ACP) e confirmatória (AFC), e do cálculo do coeficiente alpha de Cronbach. Resultados: A versão final explica 31.54% da variância total e confirma a estrutura em dois fatores: Caring, (19.56% da variância) e Sharing (11.98% da variância). Os itens 2 e 4 apresentaram inconsistências com os fatores definidos à priori (versão original do instrumento), os itens 9 e 17 obtiveram cargas fatoriais inferiores a .3, e o item 3 registou uma diferença inferior a .1 entre as cargas fatoriais para os dois domínios. Os coeficientes de alpha de Cronbach foram .65, .50 e .56 para a escala total, e subscalas Caring e Sharing, respetivamente. A AFC revelou um bom ajustamento global do modelo de medida (χ2(132, N = 593) = 344.28, p < .001; χ2/gl = 2.61; GFI = .93; AGFI = .92; CFI = .87; NNFI = .81; SRMR = .084; RMSEA = .05, 95% CI [0.045, 0.059], p = .293). As análises exploratórias posteriores sugerem a possibilidade de melhoria dos índices de validade e de fiabilidade da escala total e da sub-escala Caring, com a retirada de itens específicos. Conclusão: Não obstante as fragilidades encontradas no que concerne à fiabilidade e validade da PPOS-P para uma amostra de estudantes portugueses de Medicina, este estudo representa um contributo científico para a adaptação da escala, que pode ser considerada para efeitos de avaliação de atitudes de centração no paciente nos contextos da educação médica e da investigação.
- Comunicação em saúde e a segurança do doente: problemas e desafiosPublication . Santos, Margarida Custódio dos; Grilo, Ana Monteiro; Andrade, Graça; Guimarães, Teresa; Gomes, AnaA segurança do doente constitui um dos grandes desafios dos cuidados de saúde do séc. XXI. O reconhecimento da ocorrência de erros ou acidentes adversos com consequências gravosas para os doentes e para as instituições de saúde, levou, recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) a nomear comissões centradas na identificação de situações de risco e na elaboração de soluções que possam servir de recurso para a prevenção dessas situações. O resultado dos trabalhos destas comissões tornou evidente a importância da comunicação como determinante da qualidade e da segurança na prestação de cuidados. Neste artigo é abordada a problemática da comunicação em saúde e a sua relação com a segurança do doente, identificados problemas e apontadas algumas pistas para a sua prevenção. São especificamente referidos os principais problemas de comunicação entre os profissionais de saúde (nas passagens de turno e nas equipas de saúde) e entre estes profissionais e os doentes.
- Depressive symptomatology, temperament and oxytocin serum levels in a sample of healthy female university studentsPublication . Veiga, Luisa; Carolino, Elisabete; Santos, I.; Veríssimo, C.; Almeida, Ana; Grilo, Ana Monteiro; Brito, Miguel; Santos, Margarida Custódio dosBackground: Depressive symptomatology is prevalent among female university students with adverse effects on their quality of life and academic performance. Previous research suggested associations between depressive symptomatology and oxytocin levels and between depressive symptomatology and Temperament Traits. Despite this evidence, to the best of our knowledge, no research has studied the effects of both oxytocin serum levels and temperament dimensions on depressive symptoms in a healthy sample. The present study aimed to analyze the effect of oxytocin levels and temperament traits on depressive symptomatology in healthy female university students. Methods: All participants completed the Beck Depression Inventory and the Adult Temperament Questionnaire. Blood samples were collected between 8 and 8H30 a.m. after 12 h of fasting and between 5 and 8 days of the menstrual cycle and serum oxytocin levels were quantified using a commercial enzyme-linked immunosorbent assay. A hierarchical multiple regression model using a stepwise method was conducted to identify predictors of depression. Results: Forty-five women aged between 18 and 25 years old (19.37 ± 1.32 years) volunteered to participate in this study. Depressive symptomatology was negatively associated with oxytocin serum levels and "Negative affect" and positively associated with "Effortful control" and "Activation Control". In the final regression model, only oxytocin level was a predictor (B = - 0.090, p < 0.0001), the model explaining 65.2% of the depression variation. Oxytocin played a mediation role between "Negative effects" and Depressive symptomatology. Conclusions: Our results showed that oxytocin level, rather than personality dimensions, was associated with depressive symptomatology. These results highlight the relevance of the discussion on the use of oxytocin as a biological marker of emotional and social symptoms that characterize depression.
- Engaging patient: let’s talk about how health providers can do it rightPublication . Grilo, Ana Monteiro; Santos, Margarida Custódio dosEngaging patients and families in patient care has been called a necessary condition for the redesign of the health care system and may be perceived as mandatory for the 19th century delivery of health care. For example, progresses in surgical care made possible for more patients to survive severe clinical conditions, but most of these patients are been discharged sooner and sicker from hospitals transferring the responsibility for patient care to patient’s families. Further, the development of life support technology increased the possibility for patients to remain at home despite being in a fragile health condition or requiring constant care. To respond to these demands of care patients and their families must be empowered and work in straight collaboration with the healthcare providers. Patient engagement has been defined by WHO as the process of building the capacity of patients, families, careers, as well as healthcare providers, to facilitate and support the active involvement of patients in their own care, in order to enhance safety, quality and people-centeredness of health care service delivery. Engagement involves partnership which demands mutual trust, honesty, respect, and loyalty as well as a strong attitude towards sharing information, decisions, and responsibilities and is focused and organized around the health needs and expectations of people and communities rather than on diseases. Therefore, levels of patient engagement must be adequate to each patient and to each situation.
- Envolvimento do paciente: desafios, estratégias e limitesPublication . Santos, Margarida Custódio dos; Grilo, Ana MonteiroNeste capítulo, será abordada a temática do envolvimento do paciente no âmbito da segurança. Ao contrário do que ocorre com outras áreas relacionadas a esse tipo de envolvimento, como a adesão ou a satisfação, o papel do paciente nas questões de segurança tem sido ainda pouco estudado e, apesar de resultados positivos de muitas das ações já implementadas, esse é um assunto que necessita ser refletido e incluído na agenda da investigação/pesquisa científica. Pretendendo abordar as questões principais do envolvimento do paciente em matérias de segurança, o capítulo integra, após a introdução ao tema, um ponto sobre a perspetiva do paciente, referindo-se aí às áreas e tarefas de envolvimento, os determinantes e os limites do envolvimento; o segundo ponto sobre a perspetiva do profissional de saúde, quando se fala sobre o modelo subjacente ao envolvimento do paciente, os desafios, benefícios e limitações dos profissionais; e o terceiro ponto que se centra nas estratégias de promoção do envolvimento.
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