Browsing by Author "Roque, Rúben"
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- Amostras secas ao ar para coloração de Papanicolaou: comparação de três métodos de reidrataçãoPublication . Ferro, Amadeu Borges; Silva, Neuza; Conceição, Raquel; Roque, RúbenO processamento de líquidos das cavidades serosas por citocentrifugação e a coloração de Papanicolaou são utilizados rotineiramente em citopatologia. A realização desta coloração em amostras secas ao ar pode constituir uma mais-valia quando o local de colheita é distante do laboratório e o processo de fixação não é totalmente padronizado/controlado. Assim, decidiu-se estudar protocolos que implicam a secagem ao ar e posterior reidratação, para realização de coloração de Papanicolaou.
- Apresentação de caso nº 3: citologia ginecológicaPublication . Luís, Alexandre; Vieira, Daniela; Tavares, Vanessa; Roque, Rúben; André, Saudade; Mendonça, PaulaMulher de 74 anos; antecente de pólipo benihno uterino excisado aos 55 anos; história de utilização de ACO e DIU; G5P2; perdas hemáticas e presença de lesão uterina cujo diagnóstico foi carcinoma pouco diferenciado de alto grau.
- Carcinossarcoma: estudo de caso em citologia ginecológicaPublication . Sousa, Cátia; Silva, Inês; Pinheiro, Carla; Mendonça, Paula; Roque, Rúben; André, SaudadeO carcinossarcoma uterino, ou tumor mülleriano misto maligno, é um tumor raro, que compreende 2-5% dos tumores malignos do útero, com origem nos canais embrionários denominados canais müllerianos, que dão origem aos componentes epitelial e mesenquimatoso do órgão. O carcinossarcoma tem mau prognóstico e a taxa de sobrevida aos 5 anos é de 33-39%. Desenvolve-se geralmente em mulheres pós-menopausa, com idade superior a 60 anos, sem antecedentes ginecológicos, com maior incidência em mulheres obesas, hipertensas, nulíparas e/ou diabéticas. A sintomatologia inclui piometra, hemorragia vaginal, dor abdominal e massa abdominal.
- Caso clínico nº 5Publication . Fernandes, Ana Rita; Fonseca, Bárbara; Mendonça, Paula; Fagulha, Rita; Roque, Rúben; André, SaudadeInformação clínica: mulher, 21 anos; diagnóstico prévio de mola hidatiforme completa que apresentava como sintomas náuseas com vómitos e hemorragia vaginal durante um mês. Foi efetuada um esvaziamento uterino e a hormona de gonadotrofina coriónica humana (B-HCG) apresentava uma curva ascendente; após dois meses realizou ressonância magnética que identificou um tumor com 24 mm de maior eixo e invasão da parede póstero-lateral direita do miométrio, compatível com doença do trofoblasto invasiva; foi observada na consulta de ginecologia, tendo efetuado colheita para citologia ginecológica.
- Coloração de May-Grünwald Giemsa em amostras de secreções brônquicas processadas em ThinPrep®: comparação de três métodos de pós-processamentoPublication . Ferreira, Ana B.; Carvalho, Joana S.; Maia-Matos, Mário; Roque, RúbenO processamento de amostras citológicas em meio líquido e a coloração de May-Grünwald Giemsa (MGG) fazem parte da rotina em anatomia patológica. Na origem desta investigação esteve a possibilidade do uso desta coloração em amostras processadas em ThinPrep (TP). Estudou-se a fase compreendida entre o processamento de amostras em TP e a coloração com MGG – pós-processamento. O objetivo do estudo consistiu em avaliar diferentes métodos de pós-processamento em amostras de secreções brônquicas processadas pela metodologia TP e coradas com MGG. Utilizaram-se 32 amostras de secreções brônquicas, processadas em TP. De cada amostra obtiveram-se três lâminas, nas quais se aplicaram três métodos de pós-processamento: secagem ao ar; imersão em solução salina de tampão Tris; imersão em etanol a 96%. Realizou-se a coloração de MGG e as lâminas foram avaliadas por três avaliadores independentes, relativamente à constituição da amostra e qualidade da coloração. Este último parâmetro resultou da soma da pontuação obtida para os detalhes nuclear e citoplasmático (escala de 0 a 4 valores). Aplicaram-se os testes estatísticos One-Way ANOVA (p=0,05) e de Tukey. Para a qualidade de coloração, os métodos imersão em solução tampão, imersão em etanol a 96% e secagem ao ar obtiveram a pontuação média de 2,39 (s=1,309), 2,15 (s=1,248) e 1,22 (s=1,250), respetivamente. Verificou-se que existia diferença estatisticamente significativa entre o método secagem ao ar e os métodos imersão em solução tampão e em etanol a 96% (p=,000). O pós-processamento por secagem ao ar demonstrou qualidade da coloração não aceitável, ou seja pontuação média inferior a 2 valores. Pelo contrário, os pós-processamentos por imersão em solução tampão e em etanol a 96% apresentaram qualidade de coloração aceitável, podendo ser utilizados na rotina laboratorial para coloração com MGG de amostras processadas em TP.
- Imunocitoquímica de secreções brônquicas processadas em ThinPrep™: comparação de três métodos de pós-fixaçãoPublication . Ferro, Amadeu Borges; Barata, Catarina; Anágua, Marli; Roque, RúbenA imunocitoquímica possui diversas aplicações em citopatologia, nomeadamente no diagnóstico diferencial e identificação de neoplasias. No entanto apresenta, por vezes, uma reduzida precisão e reprodutibilidade, principalmente ao nível dos falsos-negativos e da uniformidade da marcação. Sabendo que a preservação estrutural e a qualidade da imunomarcação são fulcrais em citopatologia, definiu-se como objetivo deste trabalho avaliar o impacto da etapa de pós-fixação das lâminas de secreções brônquicas processadas em ThinPrep na técnica de imunocitoquímica, no sentido de selecionar a melhor metodologia para aplicação prática.
- Imunocitoquímica em amostras brônquicas processadas em ThinPrep™: comparação de três métodos de pós-fixaçãoPublication . Barata, Catarina; Anágua, Marli; Roque, Rúben; Ferro, Amadeu BorgesA imunocitoquímica possui diversas aplicações em citopatologia, nomeadamente no diagnóstico diferencial e identificação de neoplasias. No entanto apresenta, por vezes, uma reduzida precisão e reprodutibilidade, principalmente ao nível dos falsos-negativos e da uniformidade da marcação. Sabendo que a preservação estrutural e a qualidade da imunomarcação são fulcrais em citopatologia, definiu-se como objetivo deste trabalho avaliar o impacto da etapa de pós-fixação das lâminas de secreções brônquicas processadas em ThinPrep® na técnica de imunocitoquímica, no sentido de selecionar a melhor metodologia para aplicação prática. Com recurso a 26 amostras de secreções brônquicas prepararam-se 90 lâminas, nas quais foram aplicados três métodos de pós-fixação baseados em etanol, acetona e formaldeído. A avaliação da imunomarcação de Citoqueratinas (clones AE1/AE3), Citoqueratinas 8/18 e Vimentina, foi efetuada por 3 avaliadores independentes, com base numa grelha de avaliação que contempla os parâmetros: preservação da morfologia; intensidade da imunomarcação específica; quantidade relativa de estruturas marcadas; marcação inespecífica; fundo; contraste. O resultado final variou entre 0 e 100 pontos. Para o tratamento estatístico foi utilizado o teste one-way ANOVA (α= 0,05). Quando sujeitas a técnicas de pós-fixação baseadas em etanol, acetona e formaldeído obtiveram-se os seguintes valores de média e desvio-padrão (̅//σ): 85,76/4,25; 84,40/6,67 e 91,18/5,25, respetivamente. Verificou-se ainda que existe diferença estatisticamente significativa na globalidade dos resultados obtidos (p < 0,001). Apesar de todos os métodos de pós-fixação permitirem uma qualidade aceitável da imunomarcação, o melhor método, de entre os que foram testados neste estudo, é o que utiliza formaldeído.
- Imunocitoquímica em citologia aspirativa do pulmão: comparação de quatro protocolosPublication . Santos, Bruna; Roque, Rúben; Pereira, Teresa; Mendonça, Paula; André, SaudadeIntrodução – A preservação a longo prazo de lâminas de citologia aspirativa por agulha fina (CAAF) é um requisito essencial nos laboratórios de citopatologia para a posterior realização de imunocitoquímica (ICQ). A ICQ contribui para um diagnóstico correto e completo, sendo essencial a preservação morfológica e antigénica a longo prazo para obter resultados confiáveis. Neste estudo pretende-se avaliar a imunoexpressão dos antigénios TTF1, p40 e cromogranina A em amostras de CAAF do pulmão retiradas do arquivo e coradas pelos métodos de: i) Papanicolaou (Pap); ii) May-Grünwald Giemsa (MGG); iii) preservadas em polietilenoglicol (PEG); e iv) processadas como citobloco (CB). Métodos – Foram selecionados do arquivo 24 exames de CAAF com diagnóstico de carcinoma primário do pulmão, com amostra processada por cada um dos protocolos em estudo (Pap, MGG, PEG e CB). Com base no diagnóstico foi realizada imunomarcação com anticorpos primários anti-TTF1 (adenocarcinomas), antí-p40 (carcinomas pavimentocelulares) e anti-cromogranina A (carcinomas neuroendócrinos). A qualidade da imunomarcação foi aferida por dois avaliadores independentes com recurso a uma escala, com classificação entre 0 e 27 pontos, e que compreende os parâmetros: preservação morfológica, intensidade da marcação específica, sensibilidade, especificidade e contraste. Resultados – A pontuação média obtida para os métodos Pap, MGG, PEG e CB foi de 21,58 (±4,54), 11,79 (±1,88), 22,25 (±5,30), 26,31 (±1,21) pontos, respetivamente. O CB conseguiu resultados superiores aos restantes protocolos em estudo (p<0,05). Quando comparados os protocolos a par (post-hoc de Tuckey), os únicos que não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre si foram Pap e PEG (p=0,814). Conclusões – O CB é o protocolo de eleição para a realização de ICQ nas amostras e para os antigénios em estudo. Os métodos Pap e PEG apresentaram perda de imunormarcação, podendo levar a resultados falso-negativos. O protocolo de MGG não obteve imunomarcação em nenhuma amostra.
- Imunocitoquímica em citologia aspirativa do pulmão: três métodos de preservaçãoPublication . Santos, Bruna; Barroca, Catarina; Roque, Rúben; Pereira, Teresa; Mendonça, Paula; André, S.A citologia desempenha um papel cada vez mais importante no diagnóstico de várias doenças, particularmente as de origem neoplásica. Não é incomum que amostras citológicas sejam a única amostra de diagnóstico disponível em doentes oncológicos. Atualmente, o diagnóstico de neoplasias com base apenas em critérios morfológicos já não é suficiente. Imunocitoquímica: técnica utilizada para a identificação e localização de epítopos em células, baseada na ligação específica antigénio-anticorpo através de cor propiciando a observação microscópica desses locais in situ. Com imunocitoquímica é possível caracterizar o tipo celular, determinar o tecido de origem usando marcadores específicos do local, determinar a subclasse ou subtipo de tumores, fornecer informações prognósticas e preditivas e caracterizar microrganismos. Objetivo do estudo: Avaliar a qualidade da imunomarcação de amostras de Citologia Aspirativa do Pulmão preservadas em PEG, PAP e MGG para a determinação da imunoexpressão dos antigénios TTF-1, P40 e Cromogranina A.
- Neoplasias malignas síncronas: um diagnóstico citológico pouco frequentePublication . Martins, Vanessa; Roque, Rúben; Cunha, Fernando; Dionísio, Jorge; André, SaudadeA ocorrência simultânea de duas neoplasias malignas primárias é uma condição pouco frequente, predisposta por fatores ambientais e genéticos. Descrevemos o caso clínico de uma mulher de 50 anos, fumadora, com diagnóstico de linfoma linfocítico/ leucemia linfocítica crónica (LLC). Após a deteção de um nódulo no lobo superior do pulmão direito e de múltiplas adenopatias mediastínicas, foi efetuada broncofibroscopia com citologia aspirativa transbrônquica por agulha fina guiada por ecografia endobrônquica dirigida aos gânglios linfáticos mediastínicos. Na amostra citológica identificaram-se células epiteliais malignas, que expressavam a proteína Fator de Transcrição da Tiroide 1 (TTF1) por imunocitoquímica, e uma população monomórfica de linfócitos cuja análise por citometria de fluxo caracterizou como linfoma linfocítico. Concluímos a existência de duas neoplasias no mesmo grupo adenopático: linfoma linfocítico e metástase de adenocarcinoma do pulmão. Este caso confirma os dados da literatura, que recomendam que o follow-up dos doentes com LLC deve contemplar a procura de tumores sólidos, dado estes doentes terem maior probabilidade de os desenvolver, nomeadamente tumores primários do pulmão, sendo o adenocarcinoma o mais frequente.