Browsing by Author "Rodrigues, Vanessa"
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- A comparative dosimetric study between free-breathing and forced inspiration used radiotherapy 3D techniques in the left breast cancerPublication . Duarte, Mónica; Rodrigues, Vanessa; Caetano, Marco; Fernandes, Paulo; Bak, BartosABSTRACT: Introduction – Radiotherapy (RT) is a therapeutic approach for the treatment of left breast cancer. However, different breathing techniques free breathing (FB) and deep inspiration breath-hold (DIBH) can be used. Objectives – To identify which of the breathing techniques, DIBH or FB, has obtained better irradiation of the planning target volume (PTV) and a lower dose at the organs at risk (OAR). Check if the DIBH technique allows a dose reduction in the left ventricle. Methodology – Twenty female patients with pathology in the left breast were selected. In computed tomography, the contours of PTV and OAR were made. We obtained dosimetric data for each patient, with each of the two types of breathing techniques. Dosimetric data for all patients were compared for both respiratory techniques. Results – The DIBH technique reduced the mean dose (Dmean) and V20% in the left lung, only being higher in four patients. In the left ventricle, there was a decrease in Dmean and V30% in all patients. The spinal cord in either DIBH or FB did not reach the reference limit, however, there was an improvement when using DIBH. Conclusions – The DIBH technique presents lower doses in the organs at risk, improvements in PTV dose coverage, as well as conformity, homogeneity, and quality indexes when compared to the FB technique.
- CytoSorb®Publication . Marmeleira, Sofia; Marques, Beatriz; Pires, Eliane; Rodrigues, VanessaReflete-se sobre uma inovação tecnológica denominada CytoSorb® e que é um dispositivo relativamente novo no mercado. O objetivo geral deste trabalho é dar a conhecer o CytoSorb® e as vantagens da sua utilização. O CytoSorb® traz um variado leque benefícios nas mais diversas áreas da Medicina, no entanto, optou-se por abordar dois aspetos relacionados com a sua utilização: em doentes medicados com ticagrelor/rivaroxaban e em doentes em sépsis/choque séptico. Este dispositivo é um adsorvente de sangue total (blood in – blood out) para a integração num circuito extracorporal, composto por esferas de um polímero poroso altamente bio e hemocompatível. Cada esfera tem aproximadamente o tamanho de um grão de sal, e age como uma esponja para remover substâncias hidrofóbicas do sangue, com base no processo de adsorção. Esta adsorção é seletiva, só sendo eliminadas as moléculas hidrofóbicas com peso molecular até 55 kD. As substâcias eliminadas pelo CytoSorb® são mediadores Inflamatórios, metabolitos e fármacos. De acordo com o conhecimento atual, não existe eliminação indesejada de constituintes fisiológicos do sangue, como albumina e plaquetas – não mais do que já seria esperado numa hemofiltração ou diálise convencional. A terapia com CytoSorb® já foi usada mais de 131.000 vezes mundialmente, e a sua aplicação já foi provada ser bem tolerada e segura. O CytoSorb® tanto pode ser utilizado isoladamente num circuito, como pode ser inserido noutros circuitos, sem que sejam necessários equipamentos extra aos que já são rotineiramente utilizados, como no circuito de circulação extracorporal (CEC), no ECMO (extracorporeal membrane oxygenation) ou na terapia de substituição renal (CRRT). Neste último, o CytoSorb® pode ser integrado pré ou pós-dialisador. Um exemplo deste circuito: Prismax/Prismaflex). A anticoagulação pode continuar a ser administrada sem quaisquer alterações ou ajustes, como heparina ou bivalirudina. Em conclusão, o CytoSorb® oferece muitos benefícios clínicos, como a eliminação de mediadores inflamatórios, metabolitos e determinados fármacos, promovendo a redução dos tempos cirúrgicos, do número de transfusões necessárias, dos tempos de internamento, e da necessidade de reoperações, reduzindo assim, os gastos económicos dos centros hospitalares.
- Sala cirúrgica híbrida: inovação tecnológicaPublication . Espingardeiro, Ana Cláudia; Satiro, Francisco; Ricardo, Mariana; Rodrigues, VanessaIntrodução: A sala de cirurgia híbrida combina as características de uma sala de cirurgia padrão com uma sala de hemodinâmica, integrando sistemas avançados de imagem para facilitar procedimentos minimamente invasivos guiados por imagem. Estas salas surgem da necessidade de incorporar imagens angiográficas no bloco operatório, facilitando o planeamento da intervenção com base na situação intra-operatória, orientação em tempo real e avaliação direta do sucesso técnico. Operada por uma equipa multidisciplinar, esta nova abordagem permite o acesso a novos métodos terapêuticos na cirurgia cardíaca e em outras áreas, desempenhando um papel fundamental no avanço da cirurgia cardiovascular minimamente invasiva. Desenvolvimento: A sala híbrida integra angiografia intraoperatória e fluoroscopia, bem como equipamentos multidisciplinares essenciais para a realização de diversas intervenções cirúrgicas, tais como revascularização coronária, colocação de TAVI, implantes de stents intra-aórticos, procedimentos híbridos para tratamento cirúrgico de arritmias cardíacas, revascularização híbrida de artérias periféricas, entre outros. Esta sala necessita ainda de uma equipa multidisciplinar, composta por anestesistas, técnicos de cardiopneumologia e de radiologia, enfermeiros e cirurgiões que garantem uma abordagem especializada dos procedimentos. Apesar das vantagens, como uma maior precisão e segurança, apresenta também desvantagens, como o aumento do tempo de utilização da sala e de tempo cirúrgico e questões logísticas com equipamentos móveis durante o transporte, entre outras. Abordamos o caso de um doente de 80 anos com história clínica de estenoses e reestenoses nas artérias coronárias. Após diagnóstico de reestenose na artéria descendente anterior (DA) e estenose significativa na artéria circunflexa (CX), foi indicado para procedimento cirúrgico. Durante a tentativa de angioplastia, dificuldades levaram a uma transição para cirurgia minimamente invasiva, evitando complicações. O paciente teve alta após 8 dias. Esta transição permitiu redução de complicações, menor tempo de internamento e a realização de ambos procedimentos no mesmo ato cirúrgico. Conclusão: A introdução das salas híbridas na cirurgia cardíaca vascular representa um avanço significativo, unindo recursos de imagem a procedimentos cirúrgicos para intervenções mais precisas e complexas. Apesar de vantagens, como a redução do tempo de internamento dos doentes, existem desafios, como a constante necessidade de formação dos profissionais de saúde, entre outros. A comunicação eficaz e decisões rápidas são essenciais para resultados seguros, por isso as salas híbridas exigem um alto profissionalismo da equipa médica. A integração de técnicas robóticas em contexto hospitalar promove uma maior precisão e segurança na realização do diagnóstico. Esta colaboração multidisciplinar abre novas áreas de cooperação, melhorando o tratamento de doenças cardiovasculares.