Browsing by Author "Reis, Joana Filipa Gonçalves dos"
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- Crescer com o risco - Das Representações às Ações: Potencialidades das brincadeiras arriscadas para o desenvolvimento integral da criança em idade pré-escolarPublication . Reis, Joana Filipa Gonçalves dos; Friães, Rita; Rocha, CarlaO presente relatório, de natureza crítica e reflexiva, é o culminar do processo vivenciado na Prática Profissional Supervisionada II (PPSII), decorrido em jardim de infância, ao longo de, aproximadamente, quatro meses. Este ilustra um caminho em que assumi a posição de educadora-estagiária, com um grupo composto por 25 crianças, de 4 anos, espelhando aprendizagens e conhecimentos adquiridos ao longo da formação académica e das experiências vivenciadas, relatando a investigação desenvolvida. A partir da caracterização do contexto socioeducativo e do conhecimento de todos os intervenientes da ação, tornou-se relevante desenvolver uma investigação centrada em preocupações pessoais e dos profissionais de educação sobre situações que envolvem jogos emocionantes e desafiadores típicos da infância, as brincadeiras arriscadas. Assim, surgiu a problemática Quais os contributos das brincadeiras arriscadas para o desenvolvimento integral da criança em Educação Pré-Escolar?. Esta investigação, de natureza qualitativa ou interpretativa, trata-se de um estudo de caso que permitiu dar voz aos intervenientes diretos na ação (crianças, profissionais de educação e famílias). Para tal, recorreu-se a diversas técnicas de recolha de dados – observação direta participante, questionários e entrevistas semidiretivas. Suportando-se na Pedagogia, Sociologia da Infância e Educação Física, o estudo realizado permitiu reunir um conjunto de dados que põe em relevo potencialidades e razões para a criança se envolver nestas brincadeiras e ainda conceções que as crianças, os profissionais e as famílias auscultadas têm acerca das mesmas. A análise e discussão dos dados aponta no sentido da existência de uma propensão natural deste grupo de crianças para brincar ao ar livre e de se envolver em brincadeiras arriscadas e, ainda, a presença de conceções negativas por parte das crianças e dos profissionais inquiridos sobre o risco. Revela ainda a valorização e promoção do contacto da criança com a natureza, por parte dos profissionais. Porém, observam-se preocupações que influenciam o comportamento dos adultos de supervisão e gestão do risco. Ainda que se tenha que ter em conta a impossibilidade de extrapolação dos resultados, dada a natureza do estudo realizado, os mesmos suportam a necessidade de se refletir sobre o risco da superproteção da criança e a importância da relação risco-benefício.
- Programa de Educação Física, assente em pedagogias ativas, numa turma de 3.º ano do 1.º CEB: influência no desenvolvimento do pensamento divergente e na motivação para as aulas de Educação FísicaPublication . Reis, Joana Filipa Gonçalves dosO presente relatório, de natureza reflexiva e crítica, ilustra o processo vivenciado na Prática de Ensino Supervisionada II (PES II), durante aproximadamente cinco meses. Esta decorreu num contexto de 1.º Ciclo de Ensino Básico (CEB), numa turma de 3.º ano, e de 2.º Ciclo do CEB, em duas turmas de 5.º ano nas áreas curriculares de Matemática e Ciências Naturais. Este documento retrata um trabalho realizado em cooperação, sob diversos olhares, entre uma dupla de estagiários e professores supervisores e cooperantes. A globalização desencadeou muitas mudanças, desafios e oportunidades significativas, com os avanços tecnológicos, o rápido fluxo de informação e a integração económica e social entre países (Utina et al., 2023). Esta acarreta consequências a vários níveis, existindo uma urgência para a promoção de competências, capacidades e atitudes dos alunos nas escolas, crucias ao desenvolvimento integral do cidadão do século XXI. Neste sentido, tornou-se relevante realizar um estudo em linha com a investigação-ação e de natureza quantitativa. Este é focado na problemática “De que forma um programa de Educação Física (EF), assente em pedagogias ativas, influencia o desenvolvimento do pensamento divergente e da motivação para a prática de aulas de EF de alunos de 3.º ano do 1.º CEB?”.A amostra foi constituída por 21 alunos do 3.º ano do CEB (8-10 anos). Nas fases de pós e pré-intervenção, o pensamento divergente foi avaliado através de uma prova construída por Pita (2015) e a motivação para as aulas de EF foi medida através do Perceived Locus of Causality Questionnaire (PLOCQ). A professora titular (PT) também participou neste estudo, tendo preenchido um questionário acerca da sua perceção sobre o pensamento divergente dos seus alunos (Pita, 2015). A intervenção teve a duração de 5 semanas, 9 aulas, com recurso a pedagogias ativas, como a Pedagogia Não-Linear. Os resultados revelam uma correlação positiva entre o desenvolvimento de um programa de EF centrado em pedagogias ativas, o desenvolvimento do pensamento divergente e o aumento da motivação que envolve fatores intrínsecos. Também sugeriu um conhecimento real da PT face ao potencial criativo dos seus alunos. Os dados reforçam a necessidade de pedagogias ativas nas escolas e da reflexão acerca do potencial do corpo para o desenvolvimento do pensamento criativo e do gosto pela aprendizagem.