Browsing by Author "Lapa, Manuela"
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- A participação das crianças em Intervenção precoce: representações sociais das técnicas e das famíliasPublication . Lapa, Manuela; Tomás, Catarina AlmeidaEsta investigação tem como objetivo caracterizar as representações sociais de técnicas de intervenção precoce e de famílias sobre as crianças e os seus direitos, com especial enfoque nos direitos de participação em processos de intervenção precoce. No quadro de uma abordagem qualitativa, desenvolveu-se um estudo de caso no distrito de Setúbal, considerando para tal duas dimensões de análise: (i) as representações sociais das técnicas que fazem parte de uma equipa de intervenção precoce formalmente instituída, técnicas de serviço público e privado que apoiam crianças com planos de intervenção precoce; (ii) as representações sociais das famílias acompanhadas pelas técnicas. Do ponto de vista metodológico, num primeiro momento, foram aplicados questionários às técnicas e às famílias acompanhadas por uma Equipa Local de Intervenção (ELI). Num segundo momento, na possibilidade de investigar em profundidade os discursos dos sujeitos, foram realizadas quatro entrevistas semiestruturadas. A análise de dados foi feita através do recurso à categorização, comparação e análise da estrutura dos discursos, levando-nos à edificação de um texto analítico, descritivo, indutivo e interpretativo, tendo como quadro de referência teórico multidisciplinar: a Intervenção Precoce e a Sociologia da Infância. Na análise dos discursos produzidos pelas profissionais e pelas famílias, as crianças são representadas como sujeitos de direitos, sobretudo nas dimensões da proteção e da provisão. Não obstante, o direito de participação é marcado por barreiras associadas a questões como a idade, a maturidade e a deficiência/incapacidade(s) das crianças. Ligada a uma praxis de um modelo de intervenção centrado na família, as crianças são olhadas a partir da sua integração na família e na comunidade. Não obstante, quando pensadas em função dos seus direitos surgem ainda representações associadas a pressupostos dominantes sobre a sua não participação. Apesar de ser considerada como uma dimensão importante, é perceptível nos discursos das técnicas e das famílias a sua dificuldade em concretizar no contexto de IP.
- A participação das crianças em intervenção precoce: representações sociais de técnicas e famíliasPublication . Lapa, Manuela; Tomás, CatarinaNeste artigo pretende-se apresentar uma investigação desenvolvida no âmbito do Mestrado de Intervenção Precoce que teve como objetivo caracterizar as representações sociais de técnicas de intervenção precoce e de famílias sobre as crianças e os seus direitos, com especial enfoque nos direitos de participação. Metodologicamente a investigação assume uma abordagem qualitativa, eticamente situada, assente num estudo de cas o realizado no distrito de Setúbal. Adotou-se um conjunto multifacetado de estratégias de pesquisa, recorrendo quer ao questionário aos públicos selecionados, (18 às técnicas e 24 às famílias), quer a (4) entrevistas semiestruturadas a cada um deles, de modo a caracterizar em profundidade os seus discursos. Na análise dos discursos recorremos à categorização e comparação que nos levou à construção de um texto analítico, descritivo, indutivo e interpretativo, tendo como quadro de referência teórico multidisciplinar a Intervenção Precoce e a Sociologia da Infância. Nos discursos produzidos verificou-se que as crianças são representadas como sujeitos de direitos nas dimensões da provisão e da proteção. Não obstante, quanto à dimensão da participação, esta é marcada por um conjunto de obstáculos à sua concretização e promoção nos contextos de Intervenção Precoce estudados.
- A participação das crianças em intervenção precoce: representações sociais de técnicas e famíliasPublication . Lapa, Manuela; Tomás, CatarinaNeste artigo pretende-se apresentar uma investigação desenvolvida no âmbito do Mestrado de Intervenção Precoce que teve como objetivo caracterizar as representações sociais de técnicas de intervenção precoce e de famílias sobre as crianças e os seus direitos, com especial enfoque nos direitos de participação. Metodologicamente a investigação assume uma abordagem qualitativa, eticamente situada, assente num estudo de cas o realizado no distrito de Setúbal. Adotou-se um conjunto multifacetado de estratégias de pesquisa, recorrendo quer ao questionário aos públicos selecionados, (18 às técnicas e 24 às famílias), quer a (4) entrevistas semiestruturadas a cada um deles, de modo a caracterizar em profundidade os seus discursos. Na análise dos discursos recorremos à categorização e comparação que nos levou à construção de um texto analítico, descritivo, indutivo e interpretativo, tendo como quadro de referência teórico multidisciplinar a Intervenção Precoce e a Sociologia da Infância. Nos discursos produzidos verificou-se que as crianças são representadas como sujeitos de direitos nas dimensões da provisão e da proteção. Não obstante, quanto à dimensão da participação, esta é marcada por um conjunto de obstáculos à sua concretização e promoção nos contextos de Intervenção Precoce estudados.