Browsing by Author "Cunha, Mariana"
Now showing 1 - 3 of 3
Results Per Page
Sort Options
- “Amizade é…felicidade! (Freng, 5 anos) ”. As relações sociais entre crianças num Jardim de InfânciaPublication . Cunha, Mariana; Tomás, Catarina; Fonseca, CéliaTendo em conta que, para as crianças, a amizade é um valor fundamental, mas não isento de conflitos e tensões, propomo-nos a apresentar o trabalho realizado com as crianças de um Jardim de Infância (JI), situado na cidade de Lisboa, sobre os enredos da cultura de pares instituída, bem como sobre as conceções e significados atribuídos, pelas crianças, no âmbito das relações que estabelecem entre si. O caminho percorrido em torno desta problemática central - a amizade entre as crianças, no quotidiano do jardim de infância - operacionalizou-se a partir de uma metodologia qualitativa e da centralidade de três técnicas principais: a observação, a entrevista e a consulta documental. Os dados recolhidos foram analisados à luz de duas áreas de conhecimento: a pedagogia da infância e a sociologia da infância. A investigação realizada sobre a amizade entre as crianças aponta para um processo complexo, diversificado, implicando determinados requisitos, que envolvem dimensões diferenciadas. Nas relações que estas estabelecem, há distinção entre diferentes tipos de amigos e diversos graus de intimidade e interações, sendo ainda identificada a reciprocidade como um fator fundamental nas relações estabelecidas.
- Dispositivos inalatórios: escolha e otimização da terapêutica inalatória – Trixeo AerospherePublication . Cunha, Mariana; Silva, Joana; Mourato, Laura; Clérigo, Anália; Dias, Hermínia BritesIntrodução: As doenças respiratórias são das principais causas de morte em Portugal e a administração de fármacos por via inalatória tem otimizado a qualidade de vida e o aperfeiçoamento de dispositivos, juntamente com uma boa técnica inalatória, aumentam a eficácia terapêutica. Surgiu em Portugal um novo MDI com tripla ação farmacológica, o Trixeo Aerosphere, para tratamento da DPOC moderada a grave, apresentando algumas vantagens em relação aos seus equivalentes. Objetivo: apresentar um novo fármaco por via inalatória, o Trixeo Aerosphere, e as suas vantagens relativamente a outros MDIs. Desenvolvimento: O Trixeo Aerosphere é um inalador pressurizado doseável (MDI) e possui uma tecnologia de co-suspensão. É uma opção de tratamento tripla, combinando um β2-agonista de ação prolongada, um anticolinérgico de longa duração e um corticosteroide inalável. Esta combinação, para além da ação anti-inflamatória, promove o relaxamento do músculo liso e a desobstrução das vias aéreas, sendo indicada para o tratamento da DPOC. Este inalador apresenta as suas vantagens e desvantagens em relação a outros dispositivos, no entanto, em relação aos outros MDIs, apresenta algumas particularidades, tais como, a tecnologia de co-suspensão, a combinação de 3 fármacos, o facto de possuir um indicador de doses e de não ser constituído por clorofluorcarbono (CFC), que contribui para o aquecimento global. Assim, contrariamente a outros MDIs, utiliza o norflurano como propelente, uma vez que é um hidrofluoralcano não acarreta tantas complicações ambientais. É o primeiro MDI que possui um indicador de doses e a combinação farmacológica de 3 medicamentos. É aconselhado o uso de uma câmara expansora para aumento da eficácia terapêutica e uma correta técnica inalatória de forma a potencializar os seus benefícios. Foram realizados estudos para averiguar a segurança e eficácia do Trixeo e os mesmos foram conclusivos, revelando melhorias na função respiratória. Atualmente está a ser conduzido o estudo “RECORD” que visa descrever a eficácia real do Trixeo Aerosphere. É um estudo prospetivo, não intervencional, tendo uma população de aproximadamente 500 pacientes com DPOC moderada a grave e está previsto terminar em março de 2024. Conclusão: O Trixeo Aerosphere potência uma melhoria da função respiratória em doentes com DPOC moderada a grave, reduz as exacerbações da doença e tem um bom perfil de segurança. Oferece aos doentes com DPOC mais uma alternativa de tratamento em Portugal, com benefícios não só para o ambiente como também para o próprio doente.
- Impact of anabolic steroid consumption on biochemical and hematological parameters in bodybuilders: a systematic review and evidence gap mappingPublication . Tavares, Ana Sofia; Vital, Márcia; Cunha, Mariana; Maia Matos, Mário; Tonin, FernandaThe consumption of anabolic androgenic steroids (AAS) by competitive and non-competitive bodybuilders is relatively common, yet there is diverse and often conflicting evidence on the short- and long-term side-effects of AAS abuse. We aimed at assessing the impact of AAS use (supraphysiological doses/schedule) on adult bodybuilders by means of a broad systematic review and evidence gap mapping (CRD42023401245). Electronic searches in PubMed, Scopus, and Web of Science were performed (Apr-2024). The methodological quality of the included studies was evaluated using the Effective Public Health Practice Project tool. An evidence gap map considering the most reported parameters (e.g., liver, kidney, hematopoietic system) was built. Twenty-two studies (1,023 bodybuilders, of which 662 AAS-users) published between 1987 and 2022, mostly by North America (n = 5 studies; 22.7 %) and West Asia (n = 5; 22.7 %) and mainly designed as cross-sectional case-controls (n = 17; 77.3 %) were synthesized. Testosterone, nandrolone, and stanozolol were the most consumed substances. Altogether, studies reported at least 30 different parameters. Although some parameters, such as urea levels, did not significantly differ between AAS users vs. nonusers (p > 0.05), an increase in both serum alanine and aspartate aminotransferases and a decrease in follicle stimulating and luteinizing hormones (p < 0.05) were reported in AAS users. Evidence is conflicting on the effect of steroids on cholesterol, triglyceride, high density lipoprotein, and low-density lipoprotein levels. Very few studies reported data on hematological parameters. The overall methodological quality of the studies was judged as weak-to-moderate. Further larger and well-designed studies to properly inform about the benefits and risks of AAS on other outcomes are still needed.