Browsing by Author "Brandes, Holger"
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- Alguns aspetos psicológicos do grupo de crianças no jardim de infânciaPublication . Brandes, HolgerBaseado na análise qualitativa de processos observados em grupos de crianças, este artigo dá ênfase à importância dos pares dos grupos de crianças, não só para a formação das posteriores competências de relacionamento em grupo, mas também para a capacidade fundamental de sentir empatia e para o desenvolvimento cognitivo. O meio de expressão mais importante nos grupos de crianças é o desempenho de papéis (o faz de conta). Mesmo tratando-se de situações de fantasia, as crianças também aproveitam estas situações para representar a dinâmica familiar e os papéisdos sexos, usando o grupo para se determinarem como sujeitos sociais. No que diz respeito ao desenvolvimento cognitivo, aprendem a movimentar-se entre as esferas da brincadeira, nãobrincadeira e metacomunicação. É aqui demonstrado em que idades as crianças possuem a capacidade para trabalhar com grupos de outras crianças, durante um longo período de tempo, e como é que os educadores as podem ajudar a desenvolver esta capacidade.
- Estudo comparativo acerca do comportamento e comunicação materna e paterna em atividade conjunta com os seus filhos de idade pré-escolarPublication . Fernandes, Isabel; Fuertes, Marina; Barroso, Isabel; Ferreira, Andreia; Branco, Miguel; Ladeiras, Ana; Veloso, Catarina; Pinto, Filipe Brás; Osório, Tiago; Brandes, Holger; Sousa, OtíliaA investigação tende a descrever o pai como parceiro de jogo que favorece a liberdade de ação; enquanto a mãe, tende a reforçar a comunicação nas interações, envolvendo afetivamente a criança. Nos casos em que a mãe brinca e o pai presta cuidados básicos à criança, a qualidade da interação pai-filhos aumenta consideravelmente. Neste estudo, observamos pai e mãe independentemente na mesma situação experimental como parceiros da criança numa atividade lúdica de construção. Comparamos os seus comportamentos quando colocados no mesmo papel. Para o efeito, foi pedido a 19 díades mãe-filho(a) e 17 díades pai-filho(a) que realizassem, em 20 minutos, um produto à sua escolha com os materiais e ferramentas disponibilizados. As crianças tinham entre 3 e 5 anos, sem atrasos de desenvolvimento identificados. Pretendemos descrever e comparar os pais (mães e pais considerados em conjunto) quanto: (i) à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/ /fantasia e desafio proposto; (ii) à qualidade da comunicação; e (iii) aos produtos realizados e escolhas de materiais. Os nossos resultados indicam poucas diferenças entre pais e mães. Em termos de comunicação, as mães realizam mais perguntas de processo do que os pais. As diferenças mais relevantes correspondem à forma como os pais e as mães reagem com os meninos e as meninas, dando maior liberdade de ação às meninas, mais feedback positivo e revelando-se mais sensíveis a responder às suas emoções. Os meninos perderam mais interesse durante a atividade e revelaram mais sinais de aborrecimento do que as meninas. O sexo das crianças afetou mais os resultados do que o dos pais, ou seja, os pais interagiram e comunicaram distintamente com meninas e meninos. Adicionalmente, a escolaridade dos pais correlacionou-se com comportamentos mais atentos, pacientes e cooperativos dos pais. Relativamente à idade dos progenitores, os pais mais novos e com mais filhos usaram mais materiais e ferramentas.
- Estudo comparativo acerca do comportamento e comunicação materna e paterna em atividade conjunta com os seus filhos de idade pré-escolarPublication . Fernandes, Isabel; Fuertes, Marina; Barroso, Isabel; Ferreira, Andreia; Branco, Miguel; Ladeiras, Ana; Veloso, Catarina; Pinto, Filipe Brás; Osório, Tiago; Brandes, Holger; Sousa, OtíliaA investigação tende a descrever o pai como parceiro de jogo que favorece a liberdade de ação; enquanto a mãe, tende a reforçar a comunicação nas interações, envolvendo afetivamente a criança. Nos casos em que a mãe brinca e o pai presta cuidados básicos à criança, a qualidade da interação pai-filhos aumenta consideravelmente. Neste estudo, observamos pai e mãe independentemente na mesma situação experimental como parceiros da criança numa atividade lúdica de construção. Comparamos os seus comportamentos quando colocados no mesmo papel. Para o efeito, foi pedido a 19 díades mãe-filho(a) e 17 díades pai-filho(a) que realizassem, em 20 minutos, um produto à sua escolha com os materiais e ferramentas disponibilizados. As crianças tinham entre 3 e 5 anos, sem atrasos de desenvolvimento identificados. Pretendemos descrever e comparar os pais (mães e pais considerados em conjunto) quanto: (i) à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/ /fantasia e desafio proposto; (ii) à qualidade da comunicação; e (iii) aos produtos realizados e escolhas de materiais. Os nossos resultados indicam poucas diferenças entre pais e mães. Em termos de comunicação, as mães realizam mais perguntas de processo do que os pais. As diferenças mais relevantes correspondem à forma como os pais e as mães reagem com os meninos e as meninas, dando maior liberdade de ação às meninas, mais feedback positivo e revelando-se mais sensíveis a responder às suas emoções. Os meninos perderam mais interesse durante a atividade e revelaram mais sinais de aborrecimento do que as meninas. O sexo das crianças afetou mais os resultados do que o dos pais, ou seja, os pais interagiram e comunicaram distintamente com meninas e meninos. Adicionalmente, a escolaridade dos pais correlacionou-se com comportamentos mais atentos, pacientes e cooperativos dos pais. Relativamente à idade dos progenitores, os pais mais novos e com mais filhos usaram mais materiais e ferramentas.
- Estudo sobre as diferenças interativas e comunicativas das educadoras e das mães com crianças em idade pré-escolarPublication . Barroso, Isabel; Ferreira, Andreia; Fernandes, Isabel; Branco, Miguel; Ladeiras, Ana; Pinto, Filipe; Osório, Tiago; Veloso, Catarina; Relvas, Mário; Brandes, Holger; Sousa, Otília; Fuertes, MarinaOs educadores de infância, na ausência dos pais, asseguram cuidados e garantem o bem estar da criança assim como a sua educação e desenvolvimento. A criança estabelece com a maioria dos educadores uma relação afetiva privilegiada mas não de vinculação. O estudo das diferenças e semelhanças entre estes dois tipos de relação permite averiguar a diversidade de relações proporcionadas à criança e o contributo da formação profissional das educadoras no estabelecimento da relação com as crianças. Neste estudo, mães e educadoras são observadas independentemente, na mesma situação quasi-experimental com a criança, como parceiros numa atividade lúdica de construção, sendo analisada a qualidade interativa e comunicativa das díades. Para o efeito, foi pedido a 19 díades mãe-filho(a) e 22 díades educadora-criança que realizassem, em 20 minutos, um produto à sua escolha com os materiais e ferramentas disponibilizados. As crianças tinham entre 3 e 5 anos e não apresentavam problemas de desenvolvimento. Pretendia-se: 1) descrever e comparar os produtos realizados pelas díades mãe-criança e educadora-criança, bem descrever como as escolhas de materiais; 2) comparar a qualidade interativa das mães e das educadoras quanto à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/fantasia e desafio proposto; e 3) a qualidade da comunicação quanto ao uso de sugestões, perguntas, ordens, elogios e críticas. Os dados indicam que as educadoras deram mais espaço para a atuação da criança, enquanto as mães procuraram cumprir o tempo da tarefa e aprimorar o produto com as crianças. As mães usaram o reforço verbal para organizar a atividade, impor limites/regras e motivar a criança, enquanto as educadoras recorreram à comunicação oral para transmitir conteúdos e dirigir a atividade.
- Estudo sobre as diferenças interativas e comunicativas de educadores e educadoras com crianças em idade em pré-escolarPublication . Ferreira, Andreia; Barroso, Isabel; Branco, Miguel; Fernandes, Isabel; Ladeiras, Ana; Osório, Tiago; Pinto, Filipe; Relvas, Mário; Veloso, Catarina; Brandes, Holger; Sousa, Otília; Fuertes, MarinaA educação de infância tem sido assegurada maioritariamente por mulheres e associada ao género feminino. Recentemente, o número de homens na profissão aumentou na Europa. Contudo, o contributo do educador masculino tem sido pouco estudado. No intuito de contribuir para esse corpo de conhecimento, procurámos estudar as diferenças e semelhanças nos comportamentos interativos dos educadores e das educadoras com crianças de 3 anos sem problemas de desenvolvimento. Neste estudo, educadores e educadoras foram observados independentemente na mesma situação experimental como parceiros numa atividade lúdica de construção, sendo analisada a qualidade interativa e comunicativa dos Educadores. Para o efeito, foi pedido a 10 educadores e 11 educadoras que realizassem, em 20 minutos, um produto com as crianças com os materiais e ferramentas disponibilizadas à escolha de ambos. Pretendia-se: i) descrever e comparar os produtos realizados pelas díades masculinas e femininas, bem como as escolhas de materiais; ii) comparar a qualidade interativa dos educadores e das educadoras quanto à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/fantasia e desafio proposto; e iii) a qualidade da comunicação. Os dados parecem indicar que existem algumas diferenças na forma de comunicar das educadoras e dos educadores mas poucas diferenças na qualidade interativa. A experiência profissional, a situação de emprego e o facto de serem ou não pais condicionou o comportamento dos Educadores.
- Estudo sobre as diferenças interativas e comunicativas dos educadores e dos pais com crianças em idade pré-escolarPublication . Veloso, Catarina; Barroso, Isabel; Branco, Miguel; Fernandes, Isabel; Ferreira, Andreia; Ladeiras, Ana; Pinto, Filipe Brás; Brandes, Holger; Sousa, Otília; Fuertes, MarinaA investigação sobre a qualidade das interações, a comunicação e a atividade entre crianças e adultos tem sido desenvolvida essencialmente com figuras femininas, continuando por esclarecer o papel dos homens como pares afetivos e promotores do desenvolvimento e bem-estar da criança. Procurámos estudar o comportamento de educadores e de pais, do género masculino, com crianças entre os 3 e os 5 anos, sem problemas de desenvolvimento. Neste estudo, 10 educadores (com uma menina e com um menino) e 17 pais (com o seu filho ou filha) foram observados independentemente, na mesma situação semi-experimental. Foi-lhes pedido que realizassem, em 20 minutos, um produto, à sua escolha, com materiais e ferramentas disponibilizadas. Pretendia-se descrever e comparar os dois grupos quanto: i) aos produtos realizados; e uso de materiais e ferramentas; ii) à empatia, atenção, reciprocidade, cooperação, elaboração/fantasia e desafio proposto; e iii) à qualidade da comunicação verbal. O estudo indica que existem estilos de atividade e cooperação distintos nos dois grupos estudados. Comparativamente aos pais, os educadores estimularam mais a exploração de novos problemas e conceitos. Nas díades pai-filho(a) foram elaborados produtos com mais componentes e utilizadas mais ferramentas. Adicionalmente, os pais fizeram mais perguntas de processo e elogios do que os educadores que, por seu lado, realizaram mais perguntas de conteudo sugestões e críticas. À luz da investigação anterior, refletimos sobre os papéis das figuras masculinas em educação de infância e na família; e o seu contributo para o desenvolvimento da criança.