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O papel da neurossonologia em manter a estenose carotídea rádica assintomática

datacite.subject.sdg03:Saúde de Qualidade
dc.contributor.authorDelgado, Gabriela Rocha
dc.contributor.authorFernandes, Filipe
dc.contributor.authorNunes, Gil
dc.contributor.authorMoreira, Mafalda
dc.contributor.authorCosta, Elisa Campos
dc.date.accessioned2025-03-14T17:28:06Z
dc.date.available2025-03-14T17:28:06Z
dc.date.issued2024-04
dc.description.abstractIntrodução: A utilização de radiação ionizante nos casos de neoplasia da cabeça e do pescoço aumentou a sobrevivência, contudo, pode apresentar diversas manifestações e consequências adversas. O aumento do risco de estenose carotídea e doença cerebrovascular é significativo nestes doentes. Acredita-se que ela ocorra tanto por lesão endotelial direta como por alterações imunomoduladoras indiretas, processos estes que induzem tanto aterosclerose acelerada como fibrose vascular, que se vão acumulando nos anos seguintes a exposição inicial à radiação ionizante. Descrição do caso: Utente do sexo masculino, 55 anos, com diagnóstico de carcinoma indiferenciado da nasofaringe em outubro de 2019, tendo realizado 33 sessões de quimioterapia e radioterapia entre janeiro e março de 2020. Como follow-up do carcinoma, foi realizada uma TC de partes moles de pescoço, tórax e abdómen, com contraste, em novembro de 2022 onde se documentou uma placa de ateroma na artéria carótida comum esquerda. Nesse sentido foi solicitado um EcoDoppler dos grandes vasos do pescoço, realizado em janeiro de 2023 que corrobora os achados. Destaca-se ligeira ectasia e extensa placa de ateroma, homogénea, fibrosa, na artéria carótida comum esquerda condicionando estenose morfológica de 40-50%, sem repercussão hemodinâmica sugestivo de estenose rádica pela localização e extensão. Tendo em conta o achado, foi efetuada reavaliação pela mesma técnica em setembro de 2023 onde se identifica o mesmo grau de estenose, contudo visível incremento do tamanho da conhecida placa de ateroma, bem como novas placas de ateroma no eixo carotídeo direito. Atendendo à progressão da doença carotídea, após abordagem conjunta com o oncologista assistente, adotou-se estratégia de controlo estrito de fatores de risco vascular, mantendo-se o doente assintomático do ponto de vista de eventos vasculares cerebrais. Considerações Finais: A estenose rádica tem tendência a surgir em média 10 anos após a exposição a radiação. No entanto, só com um follow-up mais célere e seriado destes doentes é possível documentar doença vascular carotídea mais precocemente e instituir a terapêutica, de modo a prevenir eventos cerebrovasculares.por
dc.identifier.citationDelgado GR, Fernandes F, Nunes G, Moreira M, Costa EC. O papel da neurossonologia em manter a estenose carotídea rádica assintomática. In: 29º Congresso Nacional de Cardiopneumologia, Hotel MH Peniche, 5 e 6 de abril de 2024.
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.21/21686
dc.language.isopor
dc.peerreviewedyes
dc.relation.hasversionhttps://campus.aptec.events/29-congresso-portugues-de-cardiopneumologia/
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/
dc.subjectCardiologia
dc.subjectNeurossonologia
dc.subjectEstenose rádica
dc.subjectRadioterapia
dc.subjectNeoplasia
dc.titleO papel da neurossonologia em manter a estenose carotídea rádica assintomáticapor
dc.typeconference poster
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferenceDate2024-04
oaire.citation.conferencePlacePeniche, Portugal
oaire.versionhttp://purl.org/coar/version/c_970fb48d4fbd8a85

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