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Abstract(s)
A publicação dos resultados de investigação numa revista científica requer tempo e recursos, desde o processo de submissão até à publicação. Existem muitos obstáculos na publicação, sendo que alguns são inerentes ao processo em si, mas outros são criados justamente pela sociedade. O fenómeno das revistas predadoras surgiu há alguns anos, quando as revistas começaram a cobrar aos autores taxas de publicação – article processing charges (APC). O seu crescimento também foi facilitado pela transição das revistas impressas para as revistas eletrónicas, alterando o modelo de receitas das revistas impressas. Após o ano 2000 surgiram muitas revistas que asseguravam uma publicação rápida, taxas de aceitação elevadas e reduzidos APC aos autores. Pressionados pelo imperativo de publicar (publish or perish), este cenário atraiu os investigadores, alguns com recursos limitados para pagar os elevados APC das revistas mais respeitadas e reputadas. A falta de conhecimento e de sensibilização sobre as práticas predadoras de revistas pode comprometer os investigadores e o seu trabalho quando não leem atentamente o que assinam, não verificam a autenticidade do website da revista, esquecendo que, com o atual desenvolvimento tecnológico, é muito fácil simular uma imagem credível na Internet.
Description
Keywords
Revistas predadoras Comunicação científica Contaminação da ciência Predatory journals Scientific communication Science contamination
Citation
Antunes ML, Lopes C, Sanches T. Revistas predadoras: as implicações para os profissionais da informação. Lisboa: Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação; 2021.