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Um tag para existir
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Este trabalho de projeto corresponde às etapas de investigação e escrita de um guião para o documentário autobiográfico de 60 minutos intitulado popA, um filme que aborda a questão de se ser reconhecide para existir. Esta questão é explorada no contexto do grafíti, especificamente do tag (assinatura feita sem permissão no espaço público) uma arte que forma uma realidade própria dê artista e serve de subversão para dizer “eu existo como pessoa transgénero, não-binária e de género fluido”. Esta investigação foca-se na relação entre a prática do grafiti e a construção da identidade, bem como numa metodologia de desenvolvimento do guião, assente na teoria da Deriva de Guy Debord, na técnica artística da colagem e numa abordagem narrativa autobiográfica, na primeira pessoa. Tanto o relatório, como o projeto de guião são escritos utilizando o sistema de linguagem neutra.
ABSTRACT - The present study corresponds to the research and writing stages of a script for a 60 minutes autobiographical documentary entitled popA; a film that addresses the issue of being recognized in order to exist. This question is explored in the context of graffiti, specifically tagging (a signature made without permission in public space), an art that develops the artist's own identity and serves as a subversive way to say “I exist as a trans, non-binary and gender fluid person”. This investigation addresses the relationship between graffiti and the creation of identity, as well as the relationship between the script’s methodology based on Guy Debord's Drift theory, its structure characterized by the ideas of collage and the autobiographical narrative approach, in the first person. Both the report and the screenplay are written using gender neutral language.
ABSTRACT - The present study corresponds to the research and writing stages of a script for a 60 minutes autobiographical documentary entitled popA; a film that addresses the issue of being recognized in order to exist. This question is explored in the context of graffiti, specifically tagging (a signature made without permission in public space), an art that develops the artist's own identity and serves as a subversive way to say “I exist as a trans, non-binary and gender fluid person”. This investigation addresses the relationship between graffiti and the creation of identity, as well as the relationship between the script’s methodology based on Guy Debord's Drift theory, its structure characterized by the ideas of collage and the autobiographical narrative approach, in the first person. Both the report and the screenplay are written using gender neutral language.
Description
Trabalho de Projeto submetido à Escola Superior de Teatro e Cinema para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Mestre em Desenvolvimento de Projeto Cinematográfico - especialização em Narrativas Cinematográficas
Keywords
Filme-ensaio Performance Colagem Linguagem neutra Identidade não-binária Documentário-autobiográfico Essay film Collage Neutral language Non-binary identity Autobiographical documentary
Citation
Publisher
Instituto Politécnico de Lisboa - Escola Superior de Teatro e Cinema