Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
210.21 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Os jornais não acompanham o movimento de descentralização cultural iniciado na última década do séc. XX e descuida a programação realizada nos equipamentos espalhados um pouco por todo o país e pelos diversos grupos artísticos e culturais a desenvolver o seu trabalho fora de Lisboa.
Que estratégias têm seguido esses equipamentos para contornar esta situação, para ganhar visibilidade de outras formas. Sabendo que a imprensa tem um papel importante ao incitar à ação e em formar opiniões e atitudes sobre os assuntos, aposta-se na imprensa regional e em meios cuja produção e atualização depende das próprias estruturas, nomeadamente sites e presença nas redes sociais.
No entanto, se se quer atrair visitantes de fora da região, a imprensa continua a conseguir fixar o interesse e trazer público, menor é o papel que desempenha junto dos residentes. Levar os residentes a participar é algo que passa por outras estratégias de comunicação que não a imprensa nacional, e é nessas estratégias que muitas vezes os responsáveis por estas estruturas se centram, desenvolvendo e promovendo outras fontes de experiência.
Description
Keywords
Cobertura mediática Descentralização Organizações culturais
Citation
CENTENO, Maria João - A cultura na primeira página: a relação entre media, agentes culturais e públicos. In: Debate a cultura na primeira página: porque é que a cultura não é notícia?, Coimbra, (Teatro da Cerca de São Bernardo), 2014 (2 julho)