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Segurança do doente: o papel do técnico de radioterapia
dc.contributor.author | Furtado, Ana Margarida | |
dc.contributor.author | Sá, Ana Cravo | |
dc.contributor.author | Coelho, Carina Marques | |
dc.contributor.author | Monsanto, Fátima | |
dc.date.accessioned | 2013-09-24T14:07:00Z | |
dc.date.available | 2013-09-24T14:07:00Z | |
dc.date.issued | 2013-05 | |
dc.description.abstract | A radioterapia (RT) desempenha um papel fundamental na terapêutica curativa ou paliativa do cancro, sendo aplicada no tratamento de 50 a 60% dos doentes diagnosticados. O seu objectivo é administrar uma dose prescrita de radiação ionizante a um volume alvo com um mínimo de dano para os tecidos sãos circundantes, preservando a sua função. Os desvios relativamente à prescrição poderão comprometer o objectivo do tratamento, levando a possíveis sobredosagens nos tecidos saudáveis e subdosagens no volume de tratamento. A maioria dos tratamentos ocorre sem incidentes e contribui para a qualidade de vida ou cura do doente. No entanto, a RT é reconhecida como um procedimento de alto risco devido à tecnologia e ambiente complexos, bem como ao elevado número de etapas e grupos profissionais envolvidos que trabalham em equipa para prescrever, planear, administrar e monitorizar a terapia. Apesar da baixa taxa de erro e das poucas ou nenhumas consequências clínicas para os doentes associadas, o verdadeiro risco reside na possibilidade de o erro não ser detectado, perpetuando-se no tempo ou afetando vários doentes. Os avanços na tecnologia que proporcionam técnicas mais sofisticadas e precisas representam também uma necessidade crescente de treino exaustivo, formação contínua e atenção por parte dos técnicos de RT que planeiam e administram a terapia. Estes integram uma equipa de especialistas, constituída por médicos, físicos e enfermeiros, que sob a supervisão do médico radioterapeuta se articulam de forma a assegurar um tratamento consistente, preciso e eficiente. Os técnicos de radioterapia trabalham com equipamentos e softwares cada vez mais sofisticados, monitorizam os tratamentos e contactam diariamente com o doente durante o seu tratamento, assumindo a autonomia e responsabilidade de interpretar todo o processo de tratamento e quando necessário articula-se com a restante equipa. A interação profunda entre funções automatizadas, equipamentos tecnologicamente avançados, decisões e atividades humanas que acompanham todo o processo da RT, aliados à pressão crescente para a aplicação das técnicas de tratamento mais avançadas a mais doentes e cumprimento de metas temporais, confere um potencial de risco à atividade do técnico de RT que é por vezes subestimado. O reconhecimento deste potencial passa pelo enquadramento da sua atividade no processo da RT e caracterização do seu papel no mesmo, revelando as suas competências e limitações. | por |
dc.identifier.citation | Furtado AM, Sá AC, Coelho CM, Monsanto F. Segurança do doente: o papel do técnico de radioterapia. In 3º Congresso Internacional de Qualidade em Saúde e Segurança do Doente, ESTeSL (Lisboa), 24 e 25 de Maio de 2013. | por |
dc.identifier.uri | http://hdl.handle.net/10400.21/2699 | |
dc.language.iso | por | por |
dc.peerreviewed | yes | por |
dc.subject | Radioterapia | por |
dc.subject | Segurança do doente | por |
dc.subject | Erro clínico | por |
dc.subject | Radiotherapy | por |
dc.subject | Patient safety | por |
dc.subject | Clinical error | por |
dc.title | Segurança do doente: o papel do técnico de radioterapia | por |
dc.type | conference object | |
dspace.entity.type | Publication | |
oaire.citation.conferencePlace | Lisboa | por |
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