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A comunicação sobre o clima: a disrupção contemporânea

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Enquadramento Em 1979 reconheceu-se pela primeira vez que as alterações climáticas constituem um grave problema para a vida no nosso planeta, aquando da "Primeira Cimeira Mundial do Clima", realizada em Genebra, que lançou o Programa Mundial do Clima. Porém, este foi apenas o primeiro passo de inúmeras iniciativas promovidas a nível internacional, que procuraram lançar o debate e chamar a atenção sobre a grave crise ambiental, que ameaça atingir o ponto sem retorno. Uma das consequências destes debates, protocolos e acordos internacionais são as diretrizes e orientações que as instituições públicas e privadas se veem mandatadas a seguir, para garantir um futuro mais sustentável, transparente e inclusivo. Este é precisamente o repto lançado pelas Nações Unidas aos negócios e às indústrias numa altura em que esta organização assinala o seu 75º aniversário. Ao mesmo tempo que as empresas se adaptam a estes tempos disruptivos sem precedentes a uma escala planetária, os órgãos de comunicação social tentam acompanhar o coro de vozes que querem mostrar como a vida humana corre perigo em medida da acelerada aniquilação das muitas espécies, que já levaram ao colapso de inúmeros ecossistemas terrestres, adaptando seu discurso e mostrando a realidade como ela é. Objetivos Tendo como exemplo o jornal The Guardian, que em 2019 atualizou o seu Livro de Estilo com o objetivo de introduzir termos mais adequados para descrever a crise ambiental no mundo, propomos analisar os Livros de Estilo de cinco dos maiores e mais relevantes órgãos de comunicação social do jornalismo impresso do nosso país, no sentido de verificar se apresentam a mesma tendência. A questão de partida para este estudo visa saber qual a preponderância do uso dos conceitos de "alterações climáticas” e de “crise climática” ao longo dos últimos dez anos nos Livros de Estilo da grande imprensa nacional? Metodologia A metodologia seguida na presente análise será mista, com recurso a técnicas de recolha de dados qualitativas e quantitativas. Primeiramente, pretende-se realizar uma análise de conteúdo aos Livros de Estilo, avaliando os conceitos de “alteração climática” / “crise climática”, contabilizando a frequência dos mesmos, e captando a relação entre estes. Posteriormente, serão realizadas entrevistas aos editores / redatores-chefe dos órgãos de imprensa em estudo. Resultados Com este estudo, que integra um projeto mais alargado no contexto da comunicação corporativa onde existe ainda parca produção teórica sobre esta temática, queremos promover o reconhecimento da importância da comunicação para a mudança social e de comportamento na área do clima, equacionando o papel que os órgãos de imprensa têm na aproximação ao atual discurso científico e em linha com as preocupações da Década de Ação, um plano global definido pela Organização das Nações Unidades até 2030 que procura mobilizar governos, empresas e os indivíduos para contribuírem para um futuro mais sustentável e justo.

Description

Keywords

Comunicação sobre o clima Crise climática Livro de estilo da imprensa Década da ação da ONU Clima IPL/2021/4C_ESCS

Citation

Pereira, S.C., Raposo, A.L. & Nunes, T.F. (2022, abr, 12). A comunicação sobre o clima: a disrupção contemporânea. Comunicação apresentada no XII CONGRESSO SOPCOM: Disrupção Informacional VI: Comunicação d(e) Ciência, NOVA FCSH, Lisboa, Portugal.

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SOPCOM / NOVA FCSH