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O Povo como sujeito político

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Os apelos ao “bom povo republicano”, a retórica anti-oligárquica, a idolatria aos chefes e, sobretudo, a demagogia, têm sido apontados como traços que denunciam um viés populista do Partido Republicano Português. E tem sido grande o realce dado à manipulação popular levada a efeito por lideres carismáticos, capazes de conduzir ao engano, como por magia, o povo ingénuo. Porém, a indefinição teórica e metodológica em torno do conceito de populismo, bem como a subrepresentação do movimento em deterimento do partido, não têm contribuído para a compreensão do republicanismo português. Na viragem do sécullo XIX para o século XX a defesa da democracia decorria em vários terrenos de luta, num deles pugnava-se pela imposição de um princípio político, a ideia-força de igualdade política. No movimento republicano, o sector republicano radical utilizou formas de comunicação política que procuraram impor um novo âmbito à atividade política, mais alargado, inclusivo e participado. Não foi isento de contradições e ambiguidades o uso pelos republicanos do sujeito político que nomearam, o povo. Procurarei olhar imprensa diária como elemento da experiência quotidiana do político, valorizando o seu papel na construção de sentido e na definição de estratégias políticas.

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Keywords

Populismo Republicanismo Jornalismo Monarquia

Citation

Barros, J. (2020, março, 10). O Povo como sujeito político. Comunicação apresentada, no Seminário História e Populismo no Portugal Contemporâneo. FCSH, Lisboa, Portugal.

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IHC-FCSH (UNL)