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Abstract(s)
Às 13h daquele dia 25 de Abril de 1974, quando Salgueiro Maia, ido do Terreiro do Paço, montara já cerco ao quartel general da GNR, no Largo do Carmo, em Lisboa, onde se refugiara Marcelo Caetano, a poucas centenas de metros, na redação do jornal República, na Rua da Misericórdia, um jovem jornalista de 24 anos acabava de escrever um comentário. É um texto em que se interroga sobre que programa será aplicado e que medidas tomará no curto e no longo prazos o Governo que há-de sair do levantamento militar ainda em curso. Atento, Mário Mesquita, é ele o autor do comentário, realça, a dado passo, matizes entre a posição do «Movimento dos Oficiais», que no mês anterior na intentona das Caldas, tinha já preconizado a instituição de uma «democracia política», e a menor clareza com que o general Spínola, que horas depois surgiria aos olhos do país como presidente da Junta de Salvação Nacional, abordara a questão das liberdades públicas no seu recém-publicado livro Portugal e o Futuro.
Description
Keywords
Jornalismo Media Mesquita, Mário António da Mota (1950-2022)
Pedagogical Context
Citation
Rocha, J.M. (2021). Mário Mesquita e a escolha pelo jornalismo. In C. G. Riley, C. Henriques, P.M. Gomes & T.C. e Cunha (coords.), A liberdade por princípio. Estudos e testemunhos em homenagem a Mário Mesquita (pp. 89-106). Tinta da China
