Name: | Description: | Size: | Format: | |
---|---|---|---|---|
579.77 KB | Adobe PDF |
Authors
Advisor(s)
Abstract(s)
Introdução – O formaldeído está enquadrado entre as 25 substâncias químicas mais abundantemente produzidas no mundo devendo-se essencialmente à sua elevada
reactividade, ausência de cor, à sua pureza no formato comercial e, ainda, ao seu baixo
custo. A IARC, desde 2006, classifica o formaldeído no Grupo 1 (agente carcinogénico)
com base na evidência de que a exposição a formaldeído é susceptível de causar cancro
nasofaríngeo em humanos. Desenvolveu-se um estudo de natureza exploratóra com o objectivo essencial de obter informação sobre a realidade da exposição profissional a
formaldeído em Portugal. Igualmente, pretendeu-se conhecer a adequabilidade de uma
nova metodologia de monitorização ambiental ao estudo da exposição ocupacional a
formaldeído. Metodologia – Realizaram-se várias medições das concentrações de formaldeído em 7 unidades industriais e num laboratório hospitalar de anatomia patológica. As avaliações ambientais foram concretizadas com recurso a um equipamento de leitura directa que realiza a medição por Photo Ionization Detection (PID), com uma lâmpada de 11,7 eV. Resultados – No laboratório de anatomia patológica estudado foram registados valores de concentração superiores ao valor-limite de referência (0,3 ppm). Igualmente, em 2 das 7 unidades industriais estudadas foram registados valores de concentração máxima superiores
a 0,3 ppm. Conclusões – Em consonância com outros estudos, o laboratório de anatomia
patológica apresentou-se como o contexto ocupacional onde a exposição a formaldeído
apresenta as concentrações mais elevadas. A metodologia adoptada para monitorização
ambiental parece adequar-se aos objectivos da presente investigação e relacionada com o
modo de actuação do agente químico em estudo.
Description
Keywords
Formaldeído Exposição ocupacional Laboratório de anatomia patológica Monitorização ambiental
Pedagogical Context
Citation
Saúde & Tecnologia. 2009;(4):46-53