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Quem comanda? O Conselho da Revolução e o papel das Forças Armadas na Revolução Portuguesa

dc.contributor.authorRezola, Maria Inácia
dc.date.accessioned2020-11-09T10:55:03Z
dc.date.available2020-11-09T10:55:03Z
dc.date.issued2020-09
dc.description.abstractO derrube da ditadura Salazarista/Marcelista, a 25 de Abril de 1974, assinala o desencadeamento de um processo revolucionário em que, através de uma intensa disputa, se decidem os destinos do país. Todos os que, do exterior, observaram a evolução política portuguesa nesses anos de 1974-1975 são unânimes em destacar a sua excecionalidade. O jornalista do Le Monde Dominique Pouchin refere-se-lhe como o “último teatro leninista”, uma “Cuba na Europa do Sul” (POUCHIN, 1994). As viagens de turismo cultural organizadas pela agência Nouvelle Frontières deixam patentes que, para os jovens europeus, participantes da experiência do Maio de 68, esta era a possibilidade de observar in loco o que apenas conheciam dos manuais. Portugal era um laboratório de experimentação política e social, onde decorria a última revolução de esquerda da Europa. O objetivo deste artigo é analisar o papel do Conselho da Revolução, um organismo político militar que, constituído em inícios de 1975, traduz a institucionalização do poder militar e da legitimidade revolucionária. Durante um ano (abril de 1975 a abril de 1976) foi o órgão cimeiro da estrutura constitucional revolucionária e, apesar de com muito menor influência, irá manter-se entre os órgãos de soberania até à revisão constitucional de 1982.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationRezola, M.I. (2020). Quem comanda? O Conselho da Revolução e o papel das Forças Armadas na Revolução Portuguesa. In G.V. Dockhorn, J.P.A. Nunes & D.A. Konrad (coords.), Brasil e Portugal: Ditaduras e transições para a democracia. (pp. 97-117). DOI: https://doi.org/10.14195/978-989-26-1717-6. [Acedido em novembro, 09, 2020]pt_PT
dc.identifier.doidoi.org/10.14195/978-989-26-1717-6pt_PT
dc.identifier.isbn978-989-26-1714-5 (print)
dc.identifier.isbn978-989-26-1717-6 (online)
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.21/12360
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.publisherImprensa da Universidade de Coimbrapt_PT
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapt_PT
dc.relation.publisherversionhttp://monographs.uc.pt/iuc/catalog/book/111pt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/pt_PT
dc.subjectDitadurapt_PT
dc.subjectDemocraciapt_PT
dc.subjectRevoluçãopt_PT
dc.subjectTransiçãopt_PT
dc.subjectJustiça Transicionalpt_PT
dc.titleQuem comanda? O Conselho da Revolução e o papel das Forças Armadas na Revolução Portuguesapt_PT
dc.typebook part
dspace.entity.typePublication
oaire.citation.conferencePlaceCoimbrapt_PT
oaire.citation.endPage117pt_PT
oaire.citation.startPage97pt_PT
oaire.citation.titleBrasil e Portugal: Ditaduras e transições para a democraciapt_PT
person.familyNameRezola
person.givenNameMaria Inácia
person.identifier.ciencia-id1A16-2CD1-C083
person.identifier.orcid0000-0002-2102-0479
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typebookPartpt_PT
relation.isAuthorOfPublicationacb4ec8f-0de8-4d3b-a902-22787ce0da57
relation.isAuthorOfPublication.latestForDiscoveryacb4ec8f-0de8-4d3b-a902-22787ce0da57

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