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Quedas nos indivíduos após acidente vascular cerebral: estaremos a utilizar os melhores instrumentos para avaliar o risco?

dc.contributor.authorCorreia, Anabela
dc.contributor.authorPimenta, Carla
dc.contributor.authorAlves, Marta
dc.contributor.authorVirella, Daniel
dc.date.accessioned2021-02-12T17:49:41Z
dc.date.available2021-02-12T17:49:41Z
dc.date.issued2021-02
dc.description.abstractIntrodução: As quedas são muito comuns após acidente vascular cerebral (AVC). A identificação e a caracterização do risco de queda permitem adaptar a reabilitação e propor medidas adaptadas a cada indivíduo, a fim de minimizar o risco e diminuir a ocorrência efetiva das quedas. Objetivos: Avaliar o risco de queda após AVC em indivíduos residentes na comunidade e explorar alguns dos fatores que influenciam esse risco. Metodologia: Estudo transversal com estudo de caso-controle, em indivíduos com marcha autónoma, referenciados para fisioterapia ambulatória com tempo de instalação do AVC inferior a 12 meses. Foi estudada uma amostra consecutiva de indivíduos referenciados durante 5 anos. Aplicou-se a Motor Assessment Scale (MAS), a Escala de Equilíbrio de Berg (EEB) e o Timed Up and Go Test (TUG). Foram considerados como identificando risco de queda os valores de EEB≤45 e/ou TUG>14. Os episódios de queda ocorridos após o AVC foram inquiridos e registados. Foi avaliada a capacidade de discriminação da estimativa e exploraram-se modelos explicativos por regressão logística multivariável. Resultados: Foram estudados 167 indivíduos entre 21 e 87 anos (mediana 66), 69 mulheres (41,3%); em 133 (79,6%) o AVC tinha ocorrido há menos de 6 meses. Foi identificado risco de queda em 139 (83,2% [IC95% 76,84 - 88,14]) e 78 relataram episódios efetivos de queda (46,7% [IC95% 39,30-54,26]). A capacidade de discriminação da estimativa pela EEB≤45 e/ou TUG>14 foi de 55% (IC95% 47,5-62,4). Não se identificou um modelo preditivo dos indivíduos que referiram quedas. O modelo multivariável para a estimativa do risco para quedas identificou o género feminino e ser mais velho como promotores do risco e uma melhor capacidade funcional (avaliada pela MAS) como protectora. A MAS, por si só, discriminou os indivíduos que referiram quedas com AUC 0,69 (IC 95% 0,60-0,77). Conclusões: O risco de quedas após AVC é muito elevado, especialmente nos idosos e nas mulheres, e está associado a menor capacidade funcional. Os instrumentos habituais utilizados na estimativa de risco têm baixa capacidade de discriminação dos indivíduos com queda efetiva. Novas ferramentas de avaliação do risco com melhor desempenho são necessárias para identificar o risco de queda após AVC, permitindo intervenções eficazes de prevenção, tanto a nível individual quanto ambiental.pt_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.identifier.citationCorreia A, Pimenta C, Alves M, Virella D. Quedas nos indivíduos após acidente vascular cerebral: estaremos a utilizar os melhores instrumentos para avaliar o risco? In: 15º Congresso Português do AVC (online edition), 4-6 de fevereiro de 2021.pt_PT
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10400.21/12838
dc.language.isoporpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
dc.relation.publisherversionhttps://static.lvengine.net/spavc2013/Imgs/pages/15CAVC2021/Livro_do_15_Congresso_v3_final.pdfpt_PT
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/pt_PT
dc.subjectFisioterapiapt_PT
dc.subjectMedicina de reabilitaçãopt_PT
dc.subjectAcidente vascular cerebralpt_PT
dc.subjectAVCpt_PT
dc.subjectQuedapt_PT
dc.subjectCapacidade funcionalpt_PT
dc.titleQuedas nos indivíduos após acidente vascular cerebral: estaremos a utilizar os melhores instrumentos para avaliar o risco?pt_PT
dc.typeconference object
dspace.entity.typePublication
rcaap.rightsopenAccesspt_PT
rcaap.typeconferenceObjectpt_PT

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Quedas nos indivíduos após acidente vascular cerebral_estaremos a utilizar os melhores instrumentos para avaliar o risco.pdf
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